Física, Póvoa e Terceira avançam

A Física de Torres Vedras, depois do triunfo em Sangalhos (63-58), e o CD Póvoa, após a vitória caseira frente ao Galitos (66-64), são para já as únicas equipas apuradas para as meias-finais do campeonato da Proliga (3-0), já que o Eléctrico, que quase deitava tudo a perder no último quarto, derrotou, após prolongamento, o Barcelos por 83-79.

Competições
30 ABR 2011

No jogo de encerrramento da ronda, o Terceira Basket confirmou a superioridade demonstrada nos dois primeiros jogos, ao vencer novamente o AngraBasket, por 89-85.

Num dos emparelhamentos que se previa como podendo ser um dos mais equilibrados, quanto mais não fosse porque estavam frente a frente 4º e 5º classificados, tal acabou por não acontecer já que o conjunto de Torres Vedras fechou este Sábado a série em branco, fazendo da defesa a principal arma colectiva.A equipa de Sangalhos voltou a marcar menos de 60 pontos, ainda que o 3º período tenha sido o seu período crítico, uma vez que durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar os comandados de Francisco Gradeço conseguiram apenas 8 pontos, tendo sofrido 20.Depois de ter terminado na frente a 1ª parte (29-28), o parcial negativo de 8-20, colocava a formação da casa em maus lençóis, obrigando-a a recuperar 11 pontos no derradeiro quarto (37-48).Pese embora uma produção ofensiva bem acima do habitual (21 pontos), o conjunto da Bairrada não conseguiu o tão desejado triunfo, vendo-se assim afastada da competição. O veterano Anastácio Sami com um duplo-duplo (16 pontos e 12 ressaltos) voltou a ser decisivo, bem acompanhado por Braima Freire (15 pontos, 8 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola).As exibições dos atletas do Sangalhos pautaram-se pela mediania, sendo que Jorge Seabra (8 pontos, 7 assistências, 3 roubos de bola e 2 ressaltos) foi o mais valioso da equipa.Eléctrico sobrevive e mantém-se em jogoOs alentejanos, sem margem para erro, complicaram, e de que maneira, uma vitória que parecia bem encaminhada no final do 3º período. Depois de um quarto inicial equilibrado (20-19), a formação de Ponte de Sor fugiu no marcador até se atingir o intervalo (48-39).Após o descanso nenhuma das equipas conseguiu ascendente no jogo, com o final 3º período a chegar com as duas equipas separadas por sete pontos (65-58). Os pupilos de Andry Melnychuk davam sinais de conseguirem suster a reacção do adversário, mas tudo se alteraria nos 10 minutos finais do encontro, muito por culpa de pelo facto de terem parado de fazer pontos no ataque. Com apenas 6 marcados os alentejanos sobreviveram ao mau momento, tendo sido capazes de levar para tempo extra a decisão do mesmo (71-71).O Barcelos estava por cima no jogo, que associado à larga experiência dos seus mais influentes atletas, fazia crer que a situação era mais favorável aos barcelenses. Mas o basquetebol tem a imprevisibilidade que o torna um desporto tão espectacular e emotivo, acabando por ser o Eléctrico o mais forte nos 5 minutos extra, conseguindo pelo menos forçar o quarto jogo da ronda.Apesar de ter jogado quase 43 minutos, Jorge Afonso (23 pontos e 6 ressaltos) voltou a demonstrar a sua utilidade, bem como o regressado, após um jogo de suspensão, Aylton Medeiros, autor de um duplo-duplo (11 pontos e 13 ressaltos).Nem o facto de terem contado com o MVP do jogo Pedro Silva (28 pontos, 12 ressaltos, 4 assistências, 4 desarmes de lançamento e 3 roubos de bola), com 46.5 de valorização, permitiu que o Barcelos fechasse a série.CD Póvoa passa às meias numa série limpaAinda que tenha sido uma vitória apertada (66-64), isso não impediu que os poveiros pudessem festejar a passagem à ronda seguinte da competição. O apuramento do conjunto da Póvoa de Varzim constitui-se como a maior surpresa da 1ª ronda, uma vez que o 7º classificado da fase regular deixa pelo caminho o 2º, dando razão ao seu treinador José Damas que nunca se considerou, contrariamente ao que eu próprio opinei, como um dos favoritos à subida de divisão.A formação da margem sul do Tejo esteve muito perto de levar a eliminatória para quarto jogo, mas num esforço final tremendo, os poveiros com um parcial de 18-11, nos dez minutos finais, anulou a desvantagem trazida do 3º período, altura em que o galitos comandava por cinco pontos de vantagem (53-48).O base Nuno Oliveira (15 pontos, 9 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola) voltou a estar a bom nível, se bem que a estrela da companhia neste jogo tenha sido o norte-americano Anthony Jr (17 pontos, 15 ressaltos e 2 desarmes de lançamento), MVP do encontro com 30 de valorização. O melhor marcador da equipa foi Rui Coelho, autor de 19 pontos.O último reforço a chegar à equipa do Galitos, o norte-americano Marcus Sikes (18 pontos e 12 ressaltos), provou que não foi pela sua escolha que a equipa não seguiu em frente na prova.Terceira apura-seO Terceira Basket não quis adiar mais a conclusão da eliminatória e, na primeira oportunidade de que dispunha para o fazer, conseguiu alcançar os seus objectivos. Num encontro muito semelhante ao jogo dois, o Terceira Basket adiantou-se no marcador durante o quarto inicial (25-23), para fugir depois definitivamente fugir no marcador até se atingir o intervalo (54-37).No segundo tempo o AngraBasket correu atrás do prejuízo, com a única diferença relativamente ao jogo anterior, que teve mais sucesso no 4º período (20-12), mas já era tarde demais para anular a desvantagem de 12 pontos que separava as duas equipas no final do 3º período.Nos melhores marcadores manteve-se a tendência dos dois primeiros jogos, com os norte-americanos Durrel Nevels (27 pontos, 16 ressaltos, 4 desarmes de lançamento e 3 assistências) e Nathan Bowie (28 pontos, 8 ressaltos, 8 assistências e 3 roubos de bola) a partilharem a distinção de MVP do jogo, ambos com 38 de valorização.O compatriota Terrence Mack (21 pontos e 10 ressaltos) foi o melhor elemento da formação do Angrabasket.

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30 ABR 2011

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