Foi preciso prolongamento

Só no prolongamento, empate a 77 pontos no final do tempo regulamentar, a equipa do SL Benfica conseguiu levar de vencida, em casa, a Ovarense Dolce Vita (96-92).

Competições
5 MAR 2016

O jogo foi marcado por alternâncias no domínio e comando, embora sem que nenhuma tenha sido capaz de fugir no marcador. Nos instantes finais, tanto do tempo regulamentar, como do tempo extra, o jogo poderia ter caído para qualquer um dos lados. Mérito para o Benfica na forma como foi capaz de encontrar soluções ofensivas que lhe dessem maiores garantias de somar pontos nos momentos decisivos.

 

A equipa encarnada foi a primeira a ganhar vantagem no encontro (14-6), uma liderança que foi gerida até o limite até bem perto do final do 1º período, altura em que a Ovarense empatou o encontro a 23 pontos. Mas seriam novamente os comandados de Carlos Lisboa a adiantarem-se no marcador e a meio do 2º quarto dispunham uma vantagem de sete pontos (34-27).

 

Mas três triplos consecutivos por parte dos vareiros permitiam a reviravolta no marcador (36-34), e assim se mantiveram no comando ao intervalo (43-40), sem que antes as duas equipas voltassem a marcar da linha de três pontos.

 

Os minutos iniciais do 2º tempo tiveram ascendente vareiro (49-42), mas 3.30 minutos foram suficientes para que o Benfica anulasse a desvantagem pontual (53-53). Os minutos finais do 3º período foram marcados por alternâncias no comando do marcador, mas no final o marcador registava novo empate, desta vez a 59 pontos.

 

Os últimos 10 minutos foram marcados pela emoção, embora o domínio do jogo tivesse sido repartido pelas duas equipas. Esteve melhor a Ovarense na parte inicial (64-59), respondeu o Benfica com 7 pontos consecutivos (66-64), e um triplo de Nuno Oliveira (9 pontos, 3 roubos de bola e 3 assistências), a meio do período, colocava os encarnados numa posição mais favorável (75-68). A mesma diferença que se registava a 3.25 do final (77-70), mas os vareiros recusavam-se a entregar o jogo, e em menos de dois minutos colocavam-se à distância de um ponto (76-77).

 

A 1.02 do termo do encontro, Jo Harris (20 pontos, 19 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos de bola) empatou a partida, converteu um de dois lances-livres, Carlos Andrade (21 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências) foi desarmado por Raven Barber (20 pontos e 4 ressaltos), e a Ovarense não conseguiu lançar ao cesto nos últimos 24 segundos.

 

No tempo extra, 6 pontos consecutivos de Raven Barber davam liderança à Ovarense (83-82) a 3.36 minutos do final do prolongamento, e seria o mesmo atleta a empatar o jogo a 89 pontos com 1.14 minutos para se jogarem. Carlos Andrade aproveitava todas as idas para a linha de lance-livre, e voltava a colocar o Benfica na frente (91-89), que subiria para quatro pontos (93-89) depois do mesmo converter mais dois lances-livres. A Ovarense para o encontro, e restavam-lhe 21 segundos para dar a volta ao marcador. Os triplos da Ovarense não caíram, acabando o Benfica por alargar a vantagem.

 

Os encarnados beneficiaram do facto de terem estado mais assertivos no capítulo do lançamento (50% vs 46%), sendo que somaram 11 triplos (36%) durante os 45 minutos do encontro. A Ovarense acabou por equilibrar a luta das tabelas, mesmo na ofensiva, dominou no pintado (46 vs 26 pontos), esteve muito bem da linha de lance-livre (24/26 – 92%), mas na parte final do encontro não geriu tão bem a posse de bola como tinha feito nos primeiros três períodos.

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5 MAR 2016

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