Forcing final não foi suficiente

Depois da vitória na estreia, Portugal perdeu com a Suécia (46-51) num jogo em que a equipa portuguesa teve de correr sempre atrás do prejuízo.

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21 AGO 2014

Pese embora uma fantástica reação dos jovens portugueses no último período do encontro, a falta de eficácia da linha de três pontos, bem como o fraco aproveitamento da linha de lance-livre, em nada contribuíram para que Portugal somasse uma importante vitória nas contas do apuramento para o grupo dos oito melhores.

O triunfo obtido na jornada inaugural não libertou a equipa da pressão de estar a jogar um Europeu, já que nos primeiros 10 minutos a seleção portuguesa sentiu bastantes dificuldades para conseguir fazer pontos no ataque. Um parcial de 10-0, favorável aos suecos, em apenas 3.14 minutos, afastou a Suécia no marcador, se bem que uma boa reação de Portugal nos instantes finais do 1º período colocava a equipa nacional na discussão do resultado (8-12).

 

O segundo quarto foi bastante mais produtivo em pontos, ainda que Portugal não tenha estado nada feliz nos lançamentos de longa distância. Depois de uma sequência de seis triplos não convertidos, Portugal na parte final da 1ª parte conseguiu acertar com o cesto, tendo chegado ao intervalo a perder por cinco pontos (23-28).

 

Numa primeira parte onde as defesas se superiorizaram aos ataques a diferença esteve na capacidade da equipa sueca em conseguir rápidas transições e um bom aproveitamento para lá da linha dos 6,25 metros.

 

A equipa portuguesa entrou algo desconcentrada no terceiro período permitindo varias ações em drible que resultaram nalguns cestos de fácil concretização à equipa sueca alargando a vantagem. O inicio da etapa complementar não foi nada favorável à equipa portuguesa, isto porque os turnovers passaram a constituir um problema para a equipa portuguesa, que voltava a demonstrar que não estava num dia de grande inspiração nos tiros de longa distância. A falta de eficácia ofensiva por parte de Portugal, permitia que a Suécia fosse alargando a vantagem pontual que separava as duas equipas, e no final do 3º período Portugal perdia por 33-48.

 

No ultimo período a equipa portuguesa corrigiu os erros defensivos e com uma mudança defensiva para uma zona 2/3 e uma maior pressão sobre os lançadores da equipa contrária conseguiu estar 5.40 minutos sem sofrer qualquer ponto.

 

Momento esse em que Portugal já só perdia por uma diferença na casa das unidades (39-48), pelo que o jogo voltava a estar em aberto. A boa defesa de Portugal fazia com que a equipa voltasse a acreditar que ainda era possível, até porque a 1.48 minutos do final perdia por apenas quatro pontos (46-50).

 

entrando no ultimo minuto de jogo com apenas 4 pontos de diferença. Num derradeiro esforço e com um lançamento de 3 pontos não concretizado e que colocaria o jogo a apenas um ponto de diferença com algum tempo ainda para jogar. Uma última falta e com um lance livre concretizado pelos suecos resultou na diferença final.

 

A 24 segundos do final, Airton Fernandes ainda tentou um triplo para reduzir para a diferença mínima, pelo que não restava outra hipótese que não fosse tentar colocar a equipa adversária na linha de lance-livre. A falta de pontaria dos suecos contagia a equipa portuguesa, já que a 11 segundo do final desperdiçamos dois lances-livres para reduzir para dois a diferença. A Suécia acabou por vencer por 51-46, num encontro em que Portugal teve menos 7 turnovers que o adversário (17/24), recuperamos mais bolas (15/10), ganhamos praticamente o dobro dos ressaltos ofensivos (13/7), marcamos mais lançamentos de dois pontos, mas depois claudicamos da linha de lance livre (14/24 – 58.3%) e principalmente da linha de 3 pontos (2/21 – 9.5%).

 

O melhor marcador de Portugal acabou por ser Rodrigo Lima com 9 pontos, Miguel Pinto foi o melhor ressaltador com seis capturados, conseguindo ainda recuperar seis bolas.

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21 AGO 2014

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