FPB com mais uma renovação da Bandeira da Ética

A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) voltou a ver ser-lhe renovada a Bandeira da Ética, naquilo que é o reconhecimento do PNED (Plano Nacional de Ética no Desporto) relativamente às nossas boas práticas.

Cátia Mota, responsável pelo marketing e eventos da FPB, assim como pela área da ética e responsabilidade social, concedeu-nos uma pequena entrevista, onde deu conta da importância deste momento.

O que significa para a FPB mais esta prova de confiança?
A Bandeira da Ética foi apresentada ao público no final do ano 2017. Em março de 2018, a FPB foi a primeira Federação a receber esta distinção. O renovar da certificação é, para nós, motivo de satisfação e a prova do nosso investimento no desenvolvimento e promoção dos valores do desporto. É também uma responsabilidade por tudo o que esta Bandeira significa. Mais do que o exposto, é com orgulho que sabemos que a Federação foi pioneira, e que a inclusão da certificação da Bandeira da Ética no projeto “Valorizar” da FPB contribuiu para divulgar e estimular estas preocupações. É de referir e evidenciar o facto de termos cada vez mais clubes e Associações com esta certificação, o que revela uma preocupação crescente das entidades da nossa modalidade. E aproveito o momento para parabenizar os já certificados e apelar a que mais entidades façam parte deste grupo.

Como avalias esta associação da FPB às boas práticas nos últimos anos?

Como Federação, temos a responsabilidade de promover os bons comportamentos e contribuir para a minimização do inverso. Infelizmente, existem vários episódios reprováveis no desporto que envolvem desde agentes federados, a pais e outros familiares, adeptos em geral. E, embora acreditemos que sempre tenham existido estes comportamentos, nos dias de hoje ouvimos muito mais falar de diversas situações graças às redes sociais, que amplificam a visibilidade tanto para o bom, como para o mau. Neste sentido, temos procurado comunicar essencialmente para os mais jovens, que são os futuros adultos, e influenciadores dos seus familiares, mas também para os pais, treinadores e dirigentes que são os adultos de agora e que devem ser o exemplo. A competição é saudável, mas deve ser mantido um ambiente equilibrado e salutar.

Na tua opinião, por onde podemos continuar a evoluir na questão do fairplay?
Existe um longo caminho a percorrer, todos estamos sensibilizados para a importância das questões da ética, mas é preciso agir e não só pensar e falar sobre as temáticas. Existem sempre novas gerações que precisam de ouvir, conhecer e viver boas experiências para que possam partilhar os valores do desporto. A nossa banda desenhada é uma aposta para os mais jovens, temos incluído nas ações de formação a temática da ética, as nossas mascotes são também um símbolo do fairplay e das preocupações ambientais, apostámos no desenvolvimento do cartão branco, vamos lançar no próximo mês mais uma novidade ligada ao universo feminino, e muitas outras novidades que irão surgir porque a inovação é chave nestas temáticas. Além do nosso esforço, é cada vez mais visível a colaboração entre entidades, às quais nos associamos frequentemente com várias campanhas, como foi o caso das cinco Federações e a campanha do Assédio e ainda uma nova campanha que envolve a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e o Instituto Português do Desporto e Juventude, que sairá em breve. O trabalho em equipa é fundamental e todos queremos contribuir para que o desporto seja sinónimo de bem-estar.