Francisco Rodrigues: «Não pensei terminar a carreira»

O base Francisco Rodrigues está de regresso à actividade e logo na principal competição nacional a Liga Portuguesa de Basquetebol.

Atletas | Competições
6 JAN 2010

Depois de mais recentemente ter representado clubes como Portugal Telecom, Queluz e Benfica, Chico, como habitualmente é tratado, está de regresso ao Illiabum, clube que na época passada ajudou a tornar-se campeão da Proliga. O gosto pela competição, a mentalidade vencedora e o desejo de poder ajudar o novo técnico Alexandre Pires a triunfar nas suas novas funções foram os principais factores que levaram Francisco a voltar aos pavilhões.

À imagem do que sucedeu na época passada, Francisco Rodrigues volta a reforçar o plantel do Illiabum já com a temporada em curso. “Tinha-se falado na possibilidade de continuar no clube no final da época passada. As mudanças de presidente e treinador atrasaram a decisão, embora nunca tenha equacionado, em momento algum, a possibilidade de terminar a carreira.” O período sem competir foi longo, o que obrigou Francisco a manter-se em actividade, sob pena de perder por completo a sua forma física. “Ainda não estou a 100 por cento, mas como estava a treinar, pelo três vezes por semana, na Cidade Universitária, isso ajudou-me a manter-me em forma.” Poderão alguns questionar-se como é que alguém integra um clube da LPB e assume rapidamente um papel de destaque no grupo. “Tem tudo a ver a com a mentalidade. Continuo a querer ser cada dia melhor e é para isso que trabalho diariamente, contrariamente ao que fazem os jovens de hoje em dia que procuram basicamente divertir-se e passar o tempo. Tenho o vício de ganhar, gosto de competir e sinto-me motivado por esse desafio.” Se no ano anterior Rodrigues juntou-se à equipa em Fevereiro, este ano o convite feito pelo estreante técnico Alexandre Pires surgiu mais cedo. “Foi com agrado e muita satisfação que recebi a notícia de o Alexandre ter-se tornado treinador principal do Illiabum, pois sempre acreditei que um dia iria receber um convite deste género. Motiva-me ainda mais estar num clube em que o treinador tem o desejo de mostrar trabalho. Só com trabalho é que se consegue o que quer que seja, já que nada na vida é oferecido.” A conversa tida com o treinador enquadrou-se na perfeição com a sua forma de estar no desporto. “A única coisa que o Alexandre me disse é que tínhamos de trabalhar mais do que os outros, para que no final do jogo do fim-de-semana cada um de nós ficasse de consciência tranquila que tudo fez durante a preparação semanal e no próprio jogo. O objectivo é ganhar o maior números de jogos possíveis, para depois no final avaliarmos até onde o Illiabum foi capaz de chegar”

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6 JAN 2010

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