Galitos e Póvoa não desarmam

Os jogos da 3ª jornada da primeira ronda do playoff da Proliga contrariaram a superioridade evidenciada pelas equipas na última jornada, com Galitos e CD Póvoa a manterem-se em prova, reduzindo a desvantagem para 1-2, depois de terem vencido Lusitânia (97-92) e Barcelos Hotel Terço (79-72), respectivamente.

Competições
25 ABR 2010

O Sangalhos, por sua vez, não foi capaz de repetir o triunfo de Ponte de Sor, acabando por perder, perante o seu público, diante o Eléctrico FC (61-64).

Depois das duas derrotas averbadas nos Açores, a equipa do Galitos derrotou, no Barreiro, o Lusitânia, por 97-92. Na partida em que muito provavelmente a pressão mais se fazia sentir sobre os comandados de Carlos Caetano, a formação da margem Sul do Tejo superou o desafio, num encontro onde o equilíbrio acentuou ainda mais a nula margem de erro para a equipa da casa. Depois de uma 1ª parte com ligeiro ascendente do Galitos (45-41), os insulares responderam bem, entrando melhor na etapa complementar, de tal forma que a vantagem pontual dos visitados tinha-se esvanecido no final do 3º quarto (67-67). Com as duas equipas empatadas, o derradeiro quarto prometia muita emoção. Sem margem para erro, o Galitos através de uma boa gestão da posse de bola – apenas 6 turnovers durante toda a partida – e com uma tremenda eficácia da linha de 3 pontos (10/17 59%), acabou por ser mais forte nos 10 minutos finais do jogo (30-25). Os dois conjuntos voltam a encontrar-se amanhã no mesmo local e à mesma hora (16h) e há a curiosidade em saber qual dos dois conjuntos acusará mais o esforço a que este jogo obrigou, para aquele que será o 4º encontro desta eliminatória. Os pressupostos da partida continuam a ser os mesmos, com a diferença que em caso de novo triunfo do Galitos, a ronda decidir-se-á na negra, nos Açores, com o aumento da responsabilidade e pressão sobre os insulares. Na equipa da casa, a dupla de estrangeiros composta por Jerryck Murrey (23 pontos e 11 ressaltos) e Darren Townes (18 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências) esteve à altura do encontro, embora tenha sido Rui Quintino (19 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências e 4 roubos de bola) o jogador mais valioso da partida. Apesar de ter tido 6 jogadores a marcar na casa das dezenas, com Daniel Monteiro (26 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) e Marcel Monplaisir (16 pontos, 13 ressaltos, 3 assistências, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) a serem os mais concretizadores, os 97 pontos sofridos custaram a vitória aos açorianos. Eléctrico regressa ao comando na eliminatória Em Sangalhos, a turma alentejana do Eléctrico FC respondeu na mesma moeda ao sucedido no último encontro entre as duas equipas, conseguindo uma vitória na condição de visitante (64-61). Através de uma boa prestação defensiva, como comprovam os 61 pontos sofridos, os alentejanos voltam a estar no comando da eliminatória (2-1), dispondo agora de duas partidas para fechar a 1ª ronda, sendo que a última, caso seja necessária, será novamente em Ponte de Sor. Após o domínio repartido durante a 1ª parte, melhor os visitantes no inicio do encontro (22-15), com resposta adequada por parte da turma do Sangalhos (24-15) que até se atingir o intervalo, conseguiu não só, recuperar da desvantagem pontual que tinha, como também, operar a reviravolta no marcador (39-37). O 3º período marcou decisivamente o desfecho do jogo. A boa defesa alentejana destacou-se nesta fase, ao consentir apenas 5 pontos durante os 10 primeiros minutos, face aos 15 averbados. A vantagem de 8 pontos (52-44) construída pelos pupilos de Andry Melnychuk no recomeço da partida, acabou por tornar-se preponderante, já que possibilitou uma almofada pontual com possibilidades de ser gerida. A formação da Bairrada tudo fez para anular a desvantagem, mas o melhor que conseguiu foi reduzir em 5 pontos a diferença que subsistia entre as duas equipas no final do encontro. Tal como se previa, o embate entre 4º e 5º classificados no final da fase regular é de difícil prognóstico, com os dois conjuntos a demonstrarem que qualquer um deles pode vencer a partida seguinte, independentemente do local onde é realizada. O base Tiago Pinto (19 pontos, 3 roubos de bola, 1 assistência e 1 roubo de bola), habitual condutor de jogo da equipa alentejana, desta vez sobressaiu mais como marcador de pontos, ao passo que o seu companheiro Danilson Vieira (10 pontos, 4 roubos de bola, 3 assistências e 2 ressaltos) realizou uma exibição mais completa. Ainda sem poder contar com o contributo de Justin Marshall, o melhor marcador da equipa voltou a ser o seu compatriota Arturo Dubois (20 pontos, 10 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola), mas nem mesmo com a ajuda de Emanuel Silva (14 pontos, 4 roubos de bola, 3 ressaltos e 2 assistências) conseguiu evitar a derrota da equipa. Poveiros não desistem da eliminatória Também o CD Póvoa se mantém na discussão da eliminatória, depois de ter superado, perante o seu público, a turma do Barcelos-Hotel Terço, por 79-72. Se no primeiro encontro da eliminatória os poveiros tinham ameaçado o favoritismo do Barcelos, o comportamento da equipa da Póvoa do Varzim no jogo 2 não deixou bons indícios para o que restava da eliminatória. Mas contrariando a lógica dos resultados e das classificações, os comandados de Carlos Cabral provaram uma vez mais que em playoff tudo pode acontecer, razão pela qual este sistema de disputa traz sempre grande emoção e incerteza nos resultados. O modo forte como a equipa da casa principiou o encontro (24-14) foi o mote para um saboroso e importante triunfo dos poveiros. Mesmo sem conseguir manter o mesmo ascendente revelado no quarto inicial, o conjunto da Póvoa do Varzim chegou ao intervalo a comandar por 11 pontos de diferença (38-27). Os visitantes no 2º tempo fizeram o que lhes competia, correndo atrás do prejuízo, algo que conseguiram durante o 3º período (48-55). No derradeiro quarto o ascendente barcelense foi travado, registando-se um empate a 24 pontos entre as duas equipas, resultado que naturalmente beneficiou a equipa que ganhava. A dupla poveira formada por Ethan Jr. (21 pontos e 9 ressaltos) e Nuno Oliveira (22 pontos, 7 ressaltos, 7 assistências e 4 roubos de bola) acabou por fazer a diferença na partida, na mesma onde Akinyanju Oladoyin (10 pontos, 17 ressaltos e 3 desarmes de lançamento) e John Winchester (27 pontos, 12 ressaltos e 2 assistências) foram os melhores elementos do Barcelos.

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