GDESSA Barreiro e AD Vagos disputam último jogo de 2019

Maianca Umabano e Joana Canastra, atletas do emblema da margem sul do Tejo e do conjunto de Vagos, respetivamente, projetaram este duelo para a FPB.

Maianca Umabano – GDESSA Barreiro

Quais são as maiores qualidades da AD Vagos?

O Vagos é uma equipa muito dinâmica. As jogadoras estrangeiras têm estado em boa forma e as portuguesas não têm ficado atrás, o que garante à formação boas soluções interiores e exteriores.

O GDESSA tem somado vários triunfos nos últimos tempos, e alguns deles contra equipas bem classificadas. A que se deve esta subida de forma?

Somos uma equipa jovem que está em evolução, tenho a certeza de que ainda temos muito para mostrar. E claro que o título é o nosso objetivo principal, e para isso todos os jogos são importantes.

Podemos esperar um GDESSA ainda mais em crescendo e a lutar pelo título? A margem de progressão ainda é muito grande?

Claro que o título é o nosso objetivo principal, e para isso todos os jogos são importantes.

Estiveste lesionada, mas já voltaste e em grande estilo, como se viu, por exemplo, diante dos Lombos, com aquele lançamento decisivo. Como te sentes? Já estás em pleno?

Ainda tenho muito trabalho pela frente para voltar a estar a um bom nível nos dois lados do campo, mas é bom estar de regresso e poder ajudar a minha equipa. Deixo um agradecimento especial a todos os que me felicitaram no meu jogo de regresso, sem dúvida de que é uma motivação extra.

Joana Canastra – AD Vagos

Quais são as maiores qualidades do GDESSA?

O GDESSA é um adversário que devemos respeitar, pois tem uma boa estrutura e está sempre presente nos pontos altos da época. É uma equipa capaz de competir com qualquer outra, e já mostrou isso este ano.

Em que as aspetos o Vagos vai ter de ser superior?

O Vagos terá que conseguir explorar os pontos fracos da outra equipa, com a luta nos ressaltos a ser determinante.

O Vagos tem sido algo irregular. Marcou presença na final da Vítor Hugo, está na Taça, mas já averbou algumas derrotas na Liga. O que falta para a vossa equipa se tornar mais consistente?

Este ano temos uma equipa com muito talento, mas muita gente nova. Mesmo as estrangeiras têm pouca experiência na Europa e isso reflete-se nos resultados. Creio que com tempo e trabalho chegaremos mais longe, pois essa sempre foi a nossa imagem de marca. Jogar contra o Vagos nunca foi fácil e trabalhamos diariamente para que assim seja.

Achas que são vários os candidatos ao título, incluindo o Vagos, ou a luta está mais restrita?

Este ano temos uma Liga desafiante, pois várias equipas podem lutar pelo título. Neste momento não  acredito que haja um único candidato ao título, e não tenho dúvidas de que o Vagos estará na luta, pois já mostrámos este ano que isso é possível.