João Cardoso é o novo Diretor da Escola Nacional de Basquetebol

Entrou este mês de março em funções na direção da Escola Nacional de Basquetebol (ENB), uma instituição “de referência no que diz respeito à formação” de treinadores e juízes, o professor João Cardoso.

Aos 58 anos, o técnico, com passagens pelo FC Barreirense, GDESSA Barreiro e Scalipus, entre outros clubes, nos seniores e na formação, foi também “Diretor-Técnico Regional da AB Lisboa e Coordenador-Técnico dos escalões de formação de clubes”, que o Diretor-Técnico Nacional (DTN), Nuno Manaia, considera “um fator muito importante, pois está habituado a trabalhar na organização desportiva”.

Com experiência também na área de formação de quadros, quer ao nível da FPB, quer ao nível do Desporto Escolar, João Cardoso terá em mãos a tarefa de continuar, como explica o DTN, o caminho que se tem trilhado nos últimos anos, “acompanhando a evolução da tecnologia e colocando-a ao serviço da formação de treinadores, juízes e iniciando o processo também com os dirigentes. Estaremos sempre à procura de novos desafios nesta área da formação”.

Um trabalho de continuidade

Para João Cardoso, “neste momento a abrangência da ENB é tão grande e abarca tantas áreas que o principal objetivo é manter o nível de exigência que tem sido apanágio” da equipa do professor Jorge Fernandes, que se reformou no final de 2024 e que o novo diretor considera ter-lhe deixado nas mãos “um trabalho espetacular” ao longo dos últimos 17 anos.

Nuno Manaia reitera: “Além de ser uma pessoa extremamente competente e empenhada nas suas tarefas, foi, como ele costuma dizer, um “companheiro” e uma pessoa muito importante para a FPB e para o seu Departamento Técnico. Tenho a certeza de que não se afastará da modalidade, pois é um apaixonado por Basquetebol”.

Jorge Fernandes, aliás, “também tinha sucedido a um dos grandes mestres na ENB, que era o professor Eliseu Beja”, explica o novo integrante da longa linhagem de diretores da instituição.

Daí dizer que “a evolução tem sido enorme, tem sido visível, o trabalho desenvolvido tem crescido ano após ano e, portanto, a tendência será, primeiro, continuar a apostar na formação dos quadros, neste caso dos treinadores, e no setor da formação dos novos árbitros”.

“Os treinadores têm de estar em constante evolução e em constante desafio também com eles próprios”, frisa. “A formação é essencial, não só ao nível dos cursos de treinadores, como também nas ações de formação, nos Clinics”, acredita, pelo que “terá que haver sempre a ambição de serem melhores e de irem em busca do conhecimento, em busca de novos desafios”, com o propósito de puderem contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do Basquetebol português – e a isso se propõe a ENB.

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