João Freitas: «Nível não será o ideal»

Competições | Treinadores
25 JAN 2010

O treinador conta-nos que a equipa madeirense não está a 100 por cento para esta Taça Hugo dos Santos até porque só muito recentemente o técnico pôde contar com 10 jogadores para treinar. O CAB Madeira estreia-se na competição diante da Ovarense, conjunto que “joga basquetebol como se de xadrez se tratasse.” Após o desaire do fim-de-semana passado, frente ao Benfica, Nuno Manarte garante que equipa de Ovar que parte para esta Taça Hugo dos Santos preparada para dar o seu melhor e vencer, como de resto sucede em todas as competições em que participa.Após o desaire do fim-de-semana passado, frente ao Benfica, Nuno Manarte garante que equipa de Ovar que parte para esta Taça Hugo dos Santos preparada para dar o seu melhor e vencer, como de resto sucede em todas as competições em que participa. Os vareiros estreiam-se esta sexta-feira diante do CAB Madeira Após a derrota com o Benfica, como está o moral da equipa, como está a ser ultrapassada essa dificuldade? Todas as derrotas são naturalmente complicadas e abalam obviamente qualquer equipa. No entanto, a derrota com o Benfica era uma possibilidade antes do jogo, como de resto era a vitória… Encarámos a partida de forma séria, mas perdemos, o que acaba por ser natural uma vez que jogámos na Luz e contra uma equipa excelente. Então a derrota com o Benfica veio abalar a equipa? Pode dizer-se que sim, mas não é a mesma coisa que perder contra outras equipas, como por exemplo aconteceu com o Barreirense… Essa sim foi uma má derrota. Agora, contra o Benfica, a naturalidade da vitória é a mesma da derrota por todas as diferenças que existem entre as equipas. Por isso a derrota do passado fim-de-semana já passou, foi apenas um dos possíveis resultados. Estamos bem. Como sabe, o CAB Madeira deste momento é bem diferente daquele que se apresentou há uns meses. Que lhe parece? Sabe que em qualquer das circunstâncias, é sempre difícil jogar contra uma equipa como o CAB, mesmo com uma equipa incompleta, é sempre um forte adversário. Sabemos que o CAB está forte, é, aliás, uma equipa bastante agressiva e que pratica bom basquetebol, por isso não esperamos facilidades, mas estamos prontos para a disputa do resultado. E de onde pensa que poderá vir o maior perigo desta equipa do CAB, sobretudo num encontro a eliminar como o que vai acontecer no Algarve? A equipa do CAB é sempre forte e uma referência que temos de ter em conta, no entanto conhecemos a sua agressividade defensiva, a sua postura guerreira e lutadora. Esse é um aspecto que temos de ter em conta e motivo para a nossa atenção no jogo que vamos disputar, mas não podemos esquecer que temos jogadores experientes e que conhecemos o CAB. Nota-se que o Nuno Manarte reúne frequentemente com os seus colegas, dentro do campo, tentando organizar as operações nas quatro linhas… O que diz aos seus colegas quando os chama? A Ovarense Dolce Vita tem jogadores muito experientes que já venceram muitas provas e que conhecem bem a Liga e as dificuldades da prova. Quando nos juntamos tentamos trocar breves impressões sobre a forma como podemos responder às dificuldades do momento, de forma aberta e objectiva. Não existe nada de novo a dizer, apenas acertar coisas do momento mas que ainda assim podem ser melhoradas. Mas a equipa tem imensos jovens… Sim, e com esse mais jovens jogadores, os mais experientes tentam dar um apoio e transmitir alguma da experiência adquirida ao longo doa anos. Mas vamos para o Algarve com vontade de lutar e de fazer o melhor que sabemos, motivados e sobretudo disponíveis para lutar pelas vitórias.João Freitas lamenta onde de lesões no CAB Considera que a equipa está suficientemente saudável para poder discutir esta Taça Hugo dos Santos? Voltamos a treinar com 10 jogadores, o que não acontecia há uns meses. O nosso processo de treino não tem que ver especificamente com esta taça, mas visa recuperar alguns jogadores fisicamente menos bem e colocar todos a jogar nas suas posições. Voltamos a treinar com a intensidade que queremos e os jogadores estão a ressentir-se um pouco disso. Não estamos suficientemente saudáveis, mas a filosofia é que a cabeça tem que controlar o corpo e não o contrário. O CAB vai surgir nesta competição a um nível que lhe agrada? Não vamos estar a um nível que me agrada. Aliás, recomeçamos quase do início na intensidade que desejamos. A integração do Vik vai demorar ainda um pouco mais de tempo, alguns atletas vêm de lesões e assim o nível não vai ser ainda o ideal. O que dizer do primeiro jogo desta competição frente à Ovarense? A Ovarense é uma equipa que joga basquetebol como se de xadrez se tratasse. É das equipas mais organizadas e mais experientes que há na Liga. Temos que ter paciência atacando e na defesa colocar muita pressão e obrigá-los a jogar fora do tempo deles. Se assim for temos muitas hipóteses de vencer. Se assim não for muito mais difícil será.

Competições | Treinadores
25 JAN 2010

Mais Notícias