«Jogam quase de olhos fechados»

O técnico português Alberto Babo apresentou-se nesta 3ª Edição da Supertaça Compal ostentando o título de campeão angolano, um feito que passou a criar enormes expectativas em redor da equipa do Petro de Luanda.

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16 FEV 2012

Babo quer obviamente vencer a grande final de Domingo, embora saiba que pela frente estará um adversário poderoso, experiente e com rotinas de jogo muito bem assimiladas.

O técnico português reconhece que não é fácil trabalhar em Angola, até porque já lá vão três anos que abandonou Portugal para vir treinar o Petro. Um esforço recompensado na época passada com a conquista do título angolano.Depois de ultrapassada a fase de grupos, onde deixou pelo caminho os eternos rivais do Libolo e a equipa madeirense do CAB, o objetivo passa a ser vencer o troféu ainda que as dificuldades para o atingir sejam muitas. “Naturalmente que vamos tentar conquistar a Supertaça Compal, frente a um adversário muito difícil e que se apresenta aqui muito forte.”Alberto Babo já treinou a grande maioria dos jogadores influentes do FC Porto, pelo que sabe perfeitamente o que cada um deles vale. “Individualmente sei bem o que a maioria dos jogadores do FC Porto gosta de fazer quando está a jogar, agora falta estudá-los como equipa, conhecer as suas movimentações ofensivas, as alternâncias defensivas que utilizam, no fundo preparar muito bem o jogo.”A experiência e o coletivismo são dois factores apontadas pelo experiente treinador que explicam a consistência dos campeões nacionais. “É uma equipa que joga junta há muito tempo, e quase consegue jogar de olhos fechados. Em termos individuais já deu para perceber que o base americano é muito rápido, que a experiência do Zé Costa continua a fazer a diferença, que o Carlos Andrade continua a ser decisivo pelo que faz nos dois lados do campo, o Miranda continua a ser perigoso nos seus lançamentos triplos e a suas penetrações me drible, o João Santos está novamente a atirar muito bem.”Para além destas referencias individuais Babo destacou ainda a forma como o poste Rob Johnson tem jogado nesta competição. “Ao que julgo saber está a jogar como nunca fez em Portugal. Mas é compreensível, uma vez que tem espaço para ter esse protagonismo. O que é um facto é que se tem batido muito bem nas áreas próximas do cesto.”O facto de ainda não ter disputado na presente temporada muitos jogos com elevado grau de dificuldade poderá pesar na final de domingo. “A equipa do Petro ainda não está a jogar ao seu melhor nível. Este ano ainda não tivemos muitos jogos competitivos e isso pode pesar numa final. A grande maioria dos jogos que disputamos, salvo raras exceções, vencemos fácil e por grandes diferenças pontuais.”

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16 FEV 2012

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