«Jogar no limite»

Depois de ter estado um ano sem competir, por lesão, o jogador está de regresso à formação do Esgueira, mais determinado que nunca a ajudar a equipa.

Atletas | Competições
30 OUT 2015

Depois da vitória no fim de semana, segue-se uma jornada dupla, sábado, às 18h, no Dragão Caixa, com o Dragon Force, e no domingo, às 17.30h, fora de portas, com o Vasco da Gama.

 

Agora que a lesão está ultrapassada, olhando para trás, o que lhe vai na alma e se recorda durante uma época em que teve que acompanhar a equipa do lado de fora?

 

Uma grande alegria por ter ultrapassado uma situação sempre difícil para qualquer atleta. Felizmente a recuperação correu bem e posso novamente ajudar os meus companheiros dentro do campo. Da época passada fica a frustração de me lesionar ainda antes de começar o campeonato, numa altura em que tudo indicava que seria uma excelente época.

 

Certamente que foi um observador previlegiado da equipa da época passada. Quais as principais diferenças que apontaria para a equipa deste ano, até porque, o treinador mudou e é natural que queira implementar a sua filosofia e princípios de jogo?

 

É notório que existem diferenças, sobretudo a nível tático e de princípios de ataque. No entanto, aquilo que nos carateriza enquanto equipa do Esgueira mantém-se inalterado. A intensidade, o trabalho coletivo,  a entrega, esses aspetos continuam, e devem servir como exemplo também para os jovens da nossa formação.

 

Qual a importância, até pela forma como foi conseguida, da vitória obtida na última jornada? E que efeitos poderá ter na equipa?

 

Foi um prémio por nunca termos desistido, embora cometendo muitos erros ao longo do jogo. Deve servir para nos motivar para o duplo desafio do próximo fim de semana que vai ser difícil e vai obrigar-nos a jogar no limite em ambos os jogos.

 

Nesta fase da temporada o que é mais preocupante para a equipa, os pontos sofridos ou as baixas percentagens de lançamento?

 

São dois dados importantes mas não lhes devemos dar demasiada importância.  Estamos no início de um novo ciclo,  existem novas ideias a nível defensivo que temos que assimilar, daí o número de pontos sofridos.

Em termos de lançamento importa perceber que conseguimos criar situações confortáveis para os nossos atiradores. Acredito que em breve as percentagens vão atingir os valores a que estamos habituados.

 

Já esta temporada bateram a equipa do Dragon Force. Qual a estratégia a repetir? E quais os pontos fortes a condicionar na equipa Vasco da Gama no jogo de domingo?

 

Fizemos dois jogos contra o Dragon Force e de um para o outro sentimos evolução do outro lado. É uma equipa jovem e irreverente que joga um basket alegre e agressivo,  para além de nos ir colocar alguns problemas de estatura. Vamos ter que os respeitar e ser muito solidários, sobretudo na defesa e no ressalto.

 

O Vasco é sempre uma equipa difícil,  nomeadamente em casa. Será o segundo jogo contra eles esta época,  e sabemos das dificuldades que nos esperam. Vamos fazer tudo para tentar trazer uma vitória,  até porque certamente o Vasco estará, como nós, na luta pelos 4 primeiros lugares da zona norte da Proliga. Penso que vai ser um jogo com grande intensidade e como é lógico,  espero que o Esgueira seja melhor.

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30 OUT 2015

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