John Smith: «Sinto-me frustrado por não vencer»

Não obstante a equipa ocupar o último lugar na Liga Portuguesa de Basquetebol, as exibições do norte-americano, que fizeram inclusivamente com que fosse o MVP (30.1 de valorização) das 7 primeiras jornadas do campeonato, têm sido pautadas pela regularidade.

Atletas | Competições
30 DEZ 2009

Todavia, o jogador tem pena que os seus desempenhos não sejam acompanhados por triunfos, mas não deixa de acreditar que o grupo vai conseguir dar a volta à situação, até porque, como sublinha, ainda há muitos jogos por disputar.

Qual o segredo para conseguir manter a sua regularidade a nível sempre elevado? Julgo que apenas seja pensar sempre numa determinada jogada antes mesmo que ela aconteça. Para além de tentar nunca ser demasiado individualista. Quero acreditar nos meus colegas de equipa da mesma forma que eles acreditam em mim, pois uma equipa funciona melhor se todos trabalharem em conjunto. Considera-se um marcador de pontos ou um jogador com um papel mais defensivo? Eu diria que até este momento da temporada sou mais um marcador de pontos. Na universidade sentia-me mais um jogador defensivo, já que conseguia muitos desarmes de lançamento e a nossa equipa era conhecida pela sua defesa. Aqui, a defesa tem sido a parte mais debilitada dos nossos jogos. Somos uma equipa decente em termos ofensivos, mas fraca na defesa, por isso eu próprio tenho de assumir parte dessa responsabilidade. Sente-se frustrado por na maioria das vezes as suas exibições não serem recompensadas com vitórias da equipa? Sinto-me frustrado por não estarmos a vencer jogos. Nunca na minha vida fiz parte de uma equipa perdedora, por isso é difícil para mim. Sinto que tenho jogado bem mas que ainda sou capaz de fazer muito melhor. Tudo o que posso fazer é continuar a treinar duro, a ouvir com atenção os treinadores e dar o meu melhor. Neste momento o Vagos é último classificado. Isso fá-lo reconsiderar a opção que tomou de vir jogar para a Liga portuguesa? Infelizmente estamos no último lugar, mas continuo muito feliz e recompensado por estar nesta Liga. Para além disso, ainda temos ainda muitos jogos pela frente. Até agora estou a adorar Portugal. Gosto realmente dos companheiros de equipa, dos treinadores e de todas as pessoas que entretanto conheci. As pessoas aqui são efectivamente amistosas e agrada-me o estilo de vida português. Qual a sua opinião, enquanto atleta, sobre as alterações no comando técnico da equipa? Sofremos algumas grandes alterações nesta temporada, com algumas lesões graves e mudanças de treinadores. Mas sinto-me feliz por ter o Renato como treinador principal. Já é um pouco diferente ter o Pedro Nuno como treinador, porque até há bem pouco tempo estava a jogar connosco. Mas ele era um jogador inteligente e será um bom treinador. De qualquer forma, são boas pessoas e agrada-me tê-los como treinadores. Continua optimista relativamente ao que a equipa ainda poderá fazer no que resta de campeonato? Continuo positivo quanto ao facto desta equipa ser capaz de fazer coisas positivas. Temos o base João Reveles de regresso e para o nosso bem espero que trabalhemos duro para corrigir os problemas defensivos. Este é o nosso principal objectivo, melhorar a nossa defesa. Temos talento, só temos de utilizá-lo da forma correcta.

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30 DEZ 2009

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