Liga Feminina: Competitividade é para manter

Arranca esta quinta-feira a 19ª edição da Liga Feminina de Basquetebol e, após uma temporada marcada pela competitividade, a expetativa é alta para 2017/18.

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4 OUT 2017

Falámos com Agostinho Pinto, selecionador nacional de Sub18 Femininos e figura incontornável do basquetebol feminino luso, para antecipar a prova.

 

O treinador Agostinho Pinto não tem dúvidas de que a Liga Feminina pode ser "equilibrada como na última época, o que é bom para quem vai assistir aos jogos, mas também para a evolução de atletas e treinadores". Na opinião do selecionador nacional de Sub18 Femininos, as equipas do AD Vagos (vencedor da Taça Vítor Hugo) e da Quinta dos Lombos (vencedor da Supertaça) apresentaram "bastante qualidade e quantidade nos que diz respeito a jogadoras portuguesas e o facto de terem vencido as primeiras provas oficiais comprova a qualidade das atletas lusas". Por isso mesmo, o técnico não tem dúvidas em colocar AD Vagos e Quinta dos Lombos num lote alargado de candidatos ao título, a par de Benfica, GDESSA Barreiro, CAB Madeira e União Sportiva.
 
Seguidor atento do basquetebol feminino, Agostinho Pinto faz questão de destacar algumas atletas que mudaram de camisola este Verão e podem ter impacto imediato nas novas equipas: "A Inês Viana é uma jogadora experiente, sempre inconformada, trabalhadora, rápida e pode ser uma grande ajuda para o CAB Madeira. A Marcy Gonçalves, que está de regresso à Madeira, é forte em campo aberto e pode ajudar na defesa e ressalto, para além de ajudar a marcar pontos. A Inês Faustino é inteligente, faz boas leituras de jogo, vem colmatar um dos lugares onde o Vagos tinha mais limitações e vem dar um maior equilíbrio à equipa. No Benfica, destaco a Filipa Bernadeco, que pode jogar na posições 1 e 2, é boa lançadora e pode ser uma excelente defensora, e também a Mariana Silva, que pode fazer as posições 3 e 4, é uma marcadora de pontos e é forte no ressalto ofensivo".
 
O experiente treinador também ficou com algumas estrangeiras na retina. "Do que vi, gostei da Ashli Payne, do GDESSA Barreiro, pois mostrou ser muito versátil e trabalhadora. Também gostei da Jo Anna Smith e da Raphaella Monteiro, ambas do União Sportiva", salienta Agostinho Pinto, que acrescenta que este pode ser um ano de afirmação de várias jovens portuguesas: "Se a sua condição física o permitir, a Beatriz Jordão pode ser uma jogadora a aparecer na nossa liga com muita qualidade. A Luana Serranho é uma jogadora com uma capacidade de trabalho muito boa, é rápida e pode ser uma boa marcadora de pontos e boa defensora. Apesar de ser a mais jovem, a Mariana Carvalho já revela grande conhecimento do jogo e boas tomadas de decisão, podendo ainda desequilibrar nas situações de 1×1. E ainda a Mariana Silva, pelo que referi anteriormente".
 
Nas dezoito edições anteriores da Liga Feminina, o CAB Madeira é o emblema mais titulado, com 5 campeonatos, seguido de Santarém Basket, Olivais Coimbra, Algés, Quinta dos Lombos e União Sportiva (todos com dois títulos), e CD Póvoa, GDESSA e AD Vagos (todos com um título). O atual campeão é o GDESSA Barreiro. A 1ª jornada da Liga inclui os seguintes jogos:
 
Quinta-feira, 5 Outubro
16h00: Ovarense – Quinta dos Lombos
16h00: CAB Madeira – SL Benfica
16h30: Olivais Coimbra – GDESSA Barreiro
18h00: AD Vagos – Algés
 
Sábado, 7 Outubro
14h30: Boa Viagem – Académico FC
15h00: União Sportiva – Vitória SC Guimarães
 
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4 OUT 2017

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