Lusitânia brilha na final

Foi com o Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo a registar um excelente assistência e com a equipa do Lusitânia a vencer no prolongamento a equipa do Benfica que terminou com chave de ouro o Torneio Nacional de Cadetes Masculinos.

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21 ABR 2006

Uma partida cheia de emoção do primeiro ao último foi o que o muito público que se deslocou à “Catedral” do basquetebol açoriano teve
oportunidade de assistir. Uma final digna do que se passou nos quatro dias em que as equipas participantes estiveram em acção na cidade de Angra do Heroísmo.

Foi com muita expectativa que se esperou pelas 16:15 de terça-feira passada, altura em que os finalistas Lusitânia e Benfica entravam em acção para disputar o título do torneio. Atendendo ao valor de ambos os conjuntos, aguardava-se uma partida com resultado incerto até ao último segundo. Começou melhor o Lusitânia que entrou na partida conseguindo um parcial de 9-0, aproveitando o desacerto inicial dos jovens benfiquistas, que aos poucos foram reagindo e reduziram para 14-08 no final dos primeiros dez minutos do encontro. Era visível neste início de partida a qualidade individual de Teixeira, Freitas e Câmara, este último muito bem no comando ofensivo da sua equipa. Do lado contrário o conjunto prevalecia, com as substituições efectuadas a não provocarem quebras de rendimento no jogo colectivo da equipa. A equipa da casa continuava muito motivada e sempre muito apoiada pelo público que dava um colorido sonoro pouco usual no decorrer desta época de basquetebol nos escalões de seniores das principais divisões nacionais. Foi ajudada por este público que os da casa chegaram ao intervalo a vencer por 33-21, uma vantagem de 12 pontos inteiramente justa atendendo ao melhor basquetebol praticado pelos jovens “leões”. O regresso dos balneários trouxe confiança e sobretudo crença de que a vitória era um resultado perfeitamente ao alcance caso o nível fosse mantido, pois o conjunto do Benfica face ao maior número de opções poderia rapidamente virar as contas. Um terceiro período em que o Lusitânia voltou a dominar, com Diogo Câmara juntamente com Paulo Teixeira a serem os marcadores de serviço, contribuindo para o parcial de 17-13 nesta fase do encontro. Com uma vantagem de 16 pontos faltavam dez minutos para que a saborosa vitória fosse alcançada, mas aí veio o pior, uma reacção por parte dos jogadores forasteiros, que deram o máximo neste período e a exclusão de Miguel Freitas veio contribuir para que o resultado fosse uma incógnita até ao final conseguindo o Benfica recuperar da desvantagem e levar a decisão para prolongamento, face à igualdade a 59. Com menos opções e com um jogador influente excluído sentiu-se o desalento no ar mas a atitude de campeões que os jovens “verde-brancos” demonstraram no período suplementar, permitiulhes vencer por dois pontos(68-66), apesar de Silveira também ter sido excluído, diminuindo mais os recursos da equipa comandada por Nuno Fernandes. Foi um triunfo muito festejado atendendo ao desenlace da partida com o jovem Diogo Câmara a ser eleito MVP dum torneio que só veio provar que o nível do basquetebol terceirense se encontra num patamar elevado.

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21 ABR 2006

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