Lusitânia vê luz ao fundo do túnel

Competições
16 MAR 2010

Contrariando aos mais recentes cenários negros, que davam como certa a extinção do Lusitânia, parece existir uma luz ao fundo do túnel. Depois de lhe terem sido atribuídos 80 mil euros por parte da Câmara de Angra do Heroísmo, agora foi a vez de o dirigente Toni Ortins confirmar que a reunião que ocorreu esta semana com o banco principal credor (BPG) do clube, trouxe a boa nova de que a instituição bancária estaria na disposição de assinar um acordo de credores, a peça que faltava para que o clube pudesse programar a sua recuperação a longo prazo.A verba de 80 mil euros que agora entrou no clube corresponde, como o próprio Toni Ortins diz, “a verbas que a Câmara atribuiu anualmente a todos os clubes”, sendo o valor a entregar a cada um definido “de acordo com os próprios critérios da Câmara.” Este dinheiro será extremamente importante para solucionar ”os problemas mais prementes”que o clube atravessa, sendo suficiente, “em princípio”, para garantir parte do que falta da época. Mas aquilo que assombra a continuidade do clube é o passivo, bem como o modo de viabilizar o funcionamento da instituição. Na passada semana decorreu uma importante reunião com o Banco Português de Gestão , principal credor do clube, para se tentar chegar a uma solução que satisfizesse todas as partes. Para o dirigente insular, e depois de o “banco assinar um acordo de credores”, o futuro do Lusitânia ficará um pouco mais risonho, já que, não só “possibilita o pagamento faseado da divida a esse mesmo banco”, como também que as “penhoras de outros credores fossem retiradas.” Uma das condições para que todos os credores aceitassem retirar as penhoras passava pela necessidade de existir um acordo assinado por todos os credores, tendo sido o banco o último a chegar a acordo para rubricar esse documento (assinatura do acordo deverá formalizar-se na próxima semana). Isto vai permitir que “avultadas somas de dinheiro” a que o clube tem direito, “provenientes do Governo Regional e do Turismo”, possam finalmente entrar nos cofres do clube. Este desafogo financeiro que a comissão administrativa respire um pouco mais, já que passará a dispor de mais soluções para encontrar um caminho que leve à salvação do clube.

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16 MAR 2010

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