Mali completa o Grupo D do Mundial de Sub 17

As equipas africanas são sempre muito fortes fisicamente, mas mais débeis taticamente.

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18 JUN 2016

O confronto com o Mali poderá ser um jogo com algumas hipóteses de vitória, isto se Portugal for capaz de controlar a superioridade física do adversário. A formação africana tem sido presença assídua nos Mundiais, é formada por atletas que já têm experiência internacional, e tal como a equipa nacional procura somar pelo menos um triunfo durante a fase de grupos.

 

O Mali participou nas três edições já realizadas, tendo sido 12º em 2010, em 2012 alcançou a sua melhor classificação de sempre, foi 10º, e há dois anos atrás repetiu o 12º lugar. A equipa africana, à semelhança do que sucedeu nas últimas duas edições da prova, tenta conseguir pelo menos uma vitória durante a competição, e contam com um grupo de atletas com experiência internacional, que sabem o que é necessário e importante para se ter sucesso em provas desta dimensão.

 

No último Mundial da categoria, o Mali integrou o Grupo D juntamente com as seleções dos Estados Unidos, França e China. A equipa africana somou três derrotas na fase de grupos, Estados Unidos (22-78), França (45-66) e China (33-62), e nos 16 avos-de-final voltou o registar novo desaire, diante da Austrália (34-72).

 

A formação africana disputou depois os playoffs do 9º ao 16º classificado, tendo surpreendido na ronda inaugural a seleção da Itália (46-44). Na eliminatória seguinte, não conseguiu levar a melhor sobre a Coreia do Sul (68-76), acabando por reencontrar no último jogo da competição, a equipa chinesa para o jogo de atribuição dos 11º e 12º lugares. O Mali voltou a perder de forma clara (27-61), acabando a prova com um registo de 1V e 6D, mas um honroso 12º lugar, à frente das seleções da Itália, México, Eslováquia e Egito.

 

A seleção do Mali venceu invicta o campeonato africano de Sub 16 Feminino, e onze das atletas que contribuíram para esse êxito marcarão presença em Saragoça, com o objetivo de prolongar o bom momento do conjunto africano.

 

A equipa africana, à semelhança do que sucedeu nas últimas duas edições da prova, tenta conseguir pelo menos uma vitória durante a competição, e contam com um grupo de atletas com experiência internacional, que sabem o que é necessário e importante para se ter sucesso em provas desta dimensão.

 

A base Rokia Doumbia, que registou uma média de quase 15 pontos por jogo, na competição disputada em Antananarivo o ano passado, é a principal referencia ofensiva da equipa. Certamente que aparecerá mais forte e completa como jogadora, depois de um ano a trabalhar o seu jogo nos Estados Unidos.

 

Mas equipa do Mali não está dependente de apenas uma jogadora, como comprovam as sete vitórias obtidas na competição africana, sendo que cinco atletas terminaram a prova com uma média de pontos nos dois dígitos. O que prova que tem mais armas e argumentos ofensivos que vão para além de Doumbia.

 

A equipa tem igualmente uma dupla interior muito forte, Salimatou Kourouma e Awa Sidibe, que garante presença nas áreas próximas do cesto, não só no que diz respeito à luta das tabelas e capacidade de intimidação, bem como talento para fazer pontos próximo do cesto.

 

Para além disso, tanto Mariam Traore como Mariam Diabate, já têm a experiência acumulada de um Mundial, uma vez que fizeram parte da seleção que competiu em 2014, em Pilsen e Klatovy, na Republica Checa.

 

15 atletas convocadas:

Assetou Bagayoko           

Aissetou Coulibaly          

Alima Gnere Dembele   

Mariam Diabate

Rokia Doumbia    

Mariam Drame     

Nafatoumata Haidara   

Sika Kone

Salimatou Kourouma    

Safiatou Mariko    

Djeneba Sangare 

Awa Sidibe

Assetou Sissoko   

Mariam Traore     

Natacha Traore

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18 JUN 2016

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