“Man Out” a Paulo Araújo

Internacional português de BCR ao serviço da APD Paredes

Atletas
15 JUL 2020
O trajeto no BCR arrancou, oficialmente, “perto” de casa, para Paulo Araújo, o extremo natural de Mirandela, na AD Aguiarense. A extinção da equipa motivou a ida para a APD Paredes, o que supõe colecionar quilómetros, sacrifício que lhe tem rendido a presença nos quadros da Seleção e um papel de destaque na formação nortenha. 
Data de nascimento: 21 de outubro de 1989
Ano de iniciação: 2004
Posição: Base/Extremo
Clube: APD Paredes
Palmarés:
Jogo da tua vida (e porquê): GDD Alcoitão vs. APD Paredes – Jogo às 20h30, precisávamos de ganhar para ir ao playoff e, após uma longa viagem, com apenas seis jogadores e alguns lesionados, mostrámos garra e união, acabando por ganhar o jogo.
Chamam ao basquetebol em cadeira de rodas a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o BCR?
A melhor forma de “vender” esta modalidade é levar a pessoa a experimentar ou a ver um jogo, no qual irá assistir a muita intensidade, rapidez e muito contacto físico.
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti? 
Sem dúvida alguma, Hugo Lourenço, o meu ídolo a nível nacional. Em segundo, o Pedro Goncalves, pela visão fantástica de jogo que tem, sem esquecer o Pedro Bártolo, por tudo que faz pelo basquetebol e pelo colega excelente que é.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
Já passei demasiados ao longo destes anos todos, desde uma longa viagem de Sintra até Mirandela e um javali me aparecer à frente, em plena autoestrada, e passar-lhe por cima, até um determinado jogador marcar no próprio cesto num jogo oficial.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito? 
Sem dúvida alguma, fazer aquela assistência perfeita para o colega (poste) que está, com o braço no ar, rodeado de adversários, sem esquecer o mais importante dos movimentos do basquetebol, os bloqueios.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? 
Não me vou prolongar muito nesta resposta, pois pode ser qualquer adversário que no momento esteja mais vulnerável para essa ação, mas nesta próxima época gostaria de o fazer ao meu ex-colega de equipa e grande amigo, Hélder Freitas (Vareta) (recém-transferido para a APD Braga).
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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.
Atletas
15 JUL 2020

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