Matosinhos será palco do Challenger europeu de Sub16 femininos
Dois primeiros classificados garantem Mundial Sub17 femininos de 2022
FPB | Seleções
14 JUN 2021
A FIBA voltou a confiar em Portugal e na Federação Portuguesa de Basquetebol para acolher a nova competição criada pela entidade que regula o basquetebol mundial e que promete não deixar de colocar à prova as várias seleções jovens europeias.
Os FIBA Youth European Challengers 2021 surgem em virtude da persistência da pandemia na Europa, com o objetivo de voltarem a existir competições jovens oficiais, mas que aglomerem menos seleções por torneio, evitando desta forma a realização dos vários Campeonatos da Europa previstos para 2021.
Nesse sentido, Portugal foi escolhido para acolher o Challenger do escalão de Sub16 femininos, torneio que se disputará em Matosinhos, de 9 a 14 de agosto. Além da equipa das quinas, o Challenger de Matosinhos contará ainda com a presença da Rússia, República Checa, Polónia, Bélgica e Eslovénia, sendo que as duas primeiras classificadas garantem automaticamente a participação no Mundial de Sub17 femininos de 2020 que se realizará na Hungria.
Manuel Fernandes, presidente da FPB, comentou mais uma atribuição a Portugal, ressalvando que não foi surpreendente esta atribuição da FIBA e que a possibilidade de garantir presença num Mundial revela a importância desta prova: “A escolha da FIBA não foi surpreendente e surge no seguimento do trabalho realizado nos últimos anos nas provas internacionais organizadas pela FPB: “Não foi uma surpresa a FIBA atribuir-nos esta organização porque já íamos organizar o Europeu com as 16 melhores seleções da europa neste escalão, todavia há um aliciante enorme nesta competição. As duas primeiras classificadas deste Challenger garantem apuramento direto para o Campeonato do Mundo de Sub17 femininos de 2022, na Hungria. Não é tarefa fácil face ao valor das equipas, mas é uma possibilidade de atingirmos um objetivo importante. Não se sabe como vão surgir as equipas depois de praticamente dois anos de atividade condicionada, sobretudo nestes escalões jovens”, explicou.
Além do regresso das competições de seleções jovens a nível europeu, o presidente federativo também chamou a atenção para o significado deste evento, que já vai poder contar com publico nas bancadas: “É ótimo para o basquetebol português, para os amantes da modalidade, para as famílias das nossas atletas poderem acompanhar o melhor que existe ao nível europeu. Contamos com o regresso do público que é fundamental para a emoção do jogo, mas que também acaba por favorecer os seus protagonistas”, vincou.