Miguel Reis: “Acredito plenamente que este pode ser o ano de Portugal”
Jogador de 23 anos, reforço do Volpi Rosse Menarini da Série A italiana, projecta o Europeu C
Atletas | Competições
12 SET 2023
Miguel Reis, jovem poste em ascensão no BCR internacional, na sequência de uma época positiva ao serviço do Unes FC Barcelona, é um dos rostos da renovação da selecção nacional. Certeiro na média e longa distância, o seu poder de fogo e capacidade de sacrifício no aspeto defensivo fazem dele uma peça indispensável no jogo da equipa das quinas.
Número: #13
Palmarés: 1x Campeonato Nacional, 1x Supertaça, Medalha de Bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022, 5 ideal European Parayounth Games.
Referências na modalidade: Pedro Bártolo, Hugo Lourenço e Márcio Dias. A nível internacional, Alexander Halousky, Efrain “Flaco” Martinez e Phill Pratt.
Jogos da tua vida: Tenho dois jogos que me saltam à mente como sendo os “jogos da minha vida”: o jogo da conquista da supertaça, em 2021, sendo este o primeiro título que ganhei a jogar a modalidade, contra a APD Braga; e o segundo, o jogo da meias-finais da Final Four da 2ª divisão espanhola, contra Servigest Burgos.
Europeus passados (ou provas de seleções anteriores): Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019 e 2022, ECMBC 2022.
1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?
Acredito plenamente que este pode ser o ano de Portugal, se trabalharmos e remarmos todos para o mesmo lado em uníssono. Estou mesmo confiante que podemos sair de Sarajevo com um sorriso no rosto.
2 – Será o teu segundo europeu em que te será exigido um papel diferente. Em que aspetos evoluíste e podes dar mais à seleção?
Principalmente na leitura de jogo e no aspeto defensivo. Posso ajudar muito mais defensivamente e no transporte de bola.
3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?
Acredito ser um jogador versátil que pode ocupar várias posições dependendo do que o jogo pedir e, apesar de muitas vezes cometer o erro de me “agarrar á bola”, gosto de ser solidário com a bola nas mãos e dar jogo aos meus companheiros de equipa e não querer tudo “só para mim”. Quanto aos pontos fortes, tenho de destacar o lançamento exterior e a mobilidade que tenho.
4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção?
Alcançar a divisão A. Sei que será um sonho distante, mas possível com muito trabalho.