«Não há muita margem para errar»

O arranque da Proliga fica marcado por um duelo entre dois históricos, com Belenenses e Barreirense a defrontarem-se sábado, às 18 horas, no Barreiro.

Atletas | Competições
6 OUT 2015

A equipa do Restelo inicia esta época determinada a manter-se no segundo escalão e se possível alcançar um lugar no playoff. Saiba nesta entrevista quais são as expetativas dos azuis, pela voz de Tiago Brito.

 

O que o seduziu no projeto do Belenenses que o levasse aceitar o convite?

 

O projeto que o Belenenses me apresentou vem sendo consolidado nos últimos dois anos e culminou com a subida à Proliga. Com a chegada a este patamar o clube procura atingir níveis competitivos altos neste campeonato, para que se possa projetar a curto prazo o regresso ao escalão máximo do nosso basquetebol. Com um projeto tão sólido, que tem vindo a mostrar "pernas para andar", e sendo o Belenenses um grande do nosso basquetebol, não foi difícil para mim aceitar o convite.

 

Estamos a falar de um clube com tradição no basquetebol nacional. Acha que estão a ser criadas condições para que possa regressar a curto prazo ao escalão máximo da modalidade?

 

Em primeiro lugar, acho que o nosso basquetebol precisa que estes nomes grandes como é o caso do Belenenses voltem a olhar para a nossa modalidade como algo importante para a imagem dos clubes e que assim se motivem a regressar ao escalão máximo do basquetebol dando maior visibilidade à nossa modalidade. Em relação ao Belenenses, o caminho que começou a ser feito há dois anos tem como objetivo final recolocar o clube na Liga. Como tal, a direção do basquetebol tem procurado melhorar todos os pormenores dentro da secção para que haja as melhores condições possíveis para atletas e treinadores. Por isso parece-me real projetar o regresso do Belenenses ao escalão máximo do basquetebol a médio prazo.

 

Que balanço faz deste inicio de temporada? E que problemas apontaria como sendo os mais comprometedores nesta fase da época?

 

O balanço deste inicio de época tem sido positivo, olhámos para o Troféu António Pratas, como uma maneira da equipa se preparar para a realidade da Proliga e fomos sempre competitivos nos três jogos que realizámos. Por aí percebemos que temos trabalhado bem e que temos larga margem de progressão.

Em relação ao que poderão ser as maiores dificuldades nesta fase, podem passar pelo facto de o núcleo duro da equipa que transitou da época passada não ter grande experiência de Proliga, o que pode fazer com que demorem algum tempo até se adaptarem a uma competição mais intensa, com jogadores mais experientes e que colocam outro tipo de dificuldades. 

 

Estreiam-se frente ao Barreirense, outro histórico da modalidade, um clube que o Belenenses defrontou na época passada na 1ª divisão masculina. A equipa do Barreiro começou a temporada de uma forma bastante positiva, com um bom desempenho no Troféu António Pratas. Que pontos fortes realçaria na formação do Barreirense?

 

O Barreirense teve uma boa prestação no troféu António Pratas, demonstrando que tem qualidade para fazer uma boa época. Trabalhei um ano com o treinador do Barreirense, sei o modo rigoroso e profissional com ele prepara cada detalhe do jogo, por isso espero um Barreirense agressivo, que explora o um contra um, de modo a desequilibrar a defesa e libertar lançadores. Na época passada as diferenças entre o Belenenses e o Barreirense definiram-se em pormenores, espero este ano o mesmo equilíbrio mas com um desfecho favorável ao Belenenses. 

 

Quais os objetivos definidos pelo Belenenses para a temporada que agora se inicia?

 

Os objetivos foram muito claros desde o início, com esta nova estrutura de campeonato não há muita margem para errar, por isso os objetivos do Belenenses são claramente garantir o mais rápido possível a presença nos quatro primeiros lugares, de maneira a assegurar automaticamente a presença no playoff e no campeonato na Proliga do próximo ano.

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6 OUT 2015

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