«Não há pressão extra sobre nós»

Num dos jogos grandes da primeira jornada da Liga o Vitória de Guimarães vai defrontar, no domingo, a Ovarense Dolce Vita, uma das equipa consideradas candidatas ao título que a formação vimaranense – recém vencedora do Troféu António Pratas – já bateu esta época. Nada que faça aumentar as responsabilidades do grupo, como nos diz Rod Nealy nesta entrevista.Talvez tenha acontecido de forma inesperada, mas a verdade é que o Vitória de Guimarães se tornou a equipa do momento neste arranque da temporada. Nada que faça aumentar as responsabilidades do grupo, como Rod Nealy faz questão de referir. “Não existe nenhuma pressão extra sobre nós. O treinador dá-nos um plano de jogo, que se for executado dentro de campo, não teremos problemas de maior. A pressão talvez seja sentida pelas outras equipas, já que são elas que têm os orçamentos mais elevados.” Depois de um grande triunfo, diz a experiência que existe uma tendência para o relaxamento. “Espero que isso não aconteça connosco. Estamos a jogar com um chip no nosso ombro. Não, retiro o que disse… Temos estado a jogar como se tivéssemos um peso sobre os nossos ombros! Já que anteriormente, ninguém falava sobre nós. As únicas equipas que eram referidas pelos media eram o Benfica, FC Porto e a Ovarense. Portanto nós, sempre pensamos ‘logo se vê’! Porque desde o primeiro dia de trabalho que sabíamos que tínhamos um grupo especial.” Depois de recentemente ter conquistado o Troféu António Pratas, a equipa de Ovar é o único conjunto, dos ditos candidatos, que a formação vimaranense ainda não venceu esta temporada. “É verdade que a Ovarense será um bom teste para nós. Mas sinto que a única equipa capaz de nos derrotar somos nós próprios. Somos uma equipa muito difícil de encaixar e, se continuarmos a jogar da forma que temos vindo a fazer, isto é, com agressividade, colectivamente então estaremos bem.” Sobre o próximo adversário, Rod revela já estar devidamente informado no que diz respeito às qualidades da turma de Ovar. “Os pontos mais fortes da Ovarense julgo serem o bom norte-americano que têm – o John Waller –; homens grandes que com capacidade para vir fora atirar ao cesto e, por aquilo que percebi, são um grupo que joga em conjunto há já alguns anos. Estou certo que estarão preparados para nos receber em sua casa, assim como nós.”