Negra é já esta 4ª feira

Se por um lado os algesinos vão tentar manter a invencibilidade em casa, a formação de Oliveira de Azeméis procura, pela primeira vez neste playoff, uma vitória fora de casa. O triunfo significa o direito desportivo a participar na Liga Portuguesa de Basquetebol da próxima temporada, bem como a participar na final da competição frente à Física de Torres Vedras que continua a aguardar para ficar a conhecer quem será o seu adversário na grande final.

Depois de ter estado a vencer 2-0, o Algés deslocou-se a Oliveira de Azeméis sem a pressão de ser obrigado a vencer para se manter na discussão da ronda. Os comandados de Mário Silva dispunham de duas oportunidades para fechar a série, objetivo não concretizado, mas que em nada compromete as aspirações do clube lisboeta.Entre a espada e a parede, a Oliveirense cumpriu exemplarmente com a sua obrigação, se bem que nada esteja conseguido. Teve o mérito de recuperar de uma desvantagem de 0-2, uma situação sempre complicada, deslocando-se agora a Algés para disputar uma sempre imprevisível negra. Os comandados de Sérgio Salvador melhoraram a sua eficácia de lançamento, conquistaram mais jogadores a contribuir com pontos para o sucesso da equipa, bem como o capital acumulado de moralização implícito numa recuperação do resultado da ronda.O Algés terá de necessariamente melhorar nos aspetos defensivos, conseguir ter mais êxito na tentativa de diminuir o sucesso atacante dos adversários, já que do ponto de vista ofensivo, os algesinos continuaram a demonstrar a sal qualidade, com o núcleo duro da equipa a provar que continua em boa forma. Este regresso a casa, com o apoio do seu público, muito naturalmente, a equipa comandada por Mário Silva irá aumentar os seus níveis de intensidade defensiva, procurando criar maiores dificuldades à organização ofensiva da equipa contrária.Tudo irá depender da inspiração do momento, já que do ponto de vista tático, pouco haverá a descobrir pelo conhecimento que as duas equipas terão uma da outra, após quatro jogos entre elas em tão curto espaço de tempo. Contornar a pressão do momento de forma a cometer menos erros defensivos e ofensivos, bem como para a mão não tremer na altura do lançamento, será a chave do sucesso para a equipa que queira carimbar o passaporte para a final.