Nike McClure é a MVP Tissot da fase regular da Liga Skoiy
Poste do CAB Madeira destacou-se no seu primeiro ano em Portugal
Atletas | FPB
1 ABR 2021
Terminada a fase regular da Liga Skoiy, chegou o momento de fazer o balanço estatístico das principais individualidades que mais se destacaram ao longo das 22 jornadas.
Com médias de 15.4 pontos, 14.4 ressaltos, 2.7 assistências, 1.1 roubos de bola e 1.2 desarmes de lançamento, a norte-americana, Nike McClure, é a MVP Tissot da fase regular com uma valorização média de 25.8. A poste do CAB Madeira foi a MVP Tissot em duas jornadas, e contabilizou nove presenças no cinco ideal. Ao título de MVP, McClure também acrescenta a distinção de mais ressaltos por jogo conquistados
Em declarações à FPB, a atleta de 25 anos confessou ter ficado surpreendida com a distinção: “Fiquei chocada e positivamente surpreendida por ter conseguido apresentar-me a um nível tão elevado dadas as circunstâncias”, e acrescentou que: “Não esperava vencer o MVP no meu primeiro ano em Portugal. O meu único objetivo era vencer o máximo de jogos possível”.
Na marcação de pontos, ninguém se apresentou a um nível tão elevado quanto a Chelsie Schweers, base do AD Vagos, que apontou 19.8 pontos por jogo e ajudou o clube aveirense a chegar aos playoffs da Liga Skoiy.
“Fico entusiasmada por saber que todo o trabalho continua a compensar. Continuo focada em melhorar todos os dias e em levar a equipa longe nos playoffs” afirmou a atleta norte-americana, que se encontra na sua segunda passagem por Portugal.
Abordando o capítulo das assistências, Carolina Bernardeco assumiu as despesas no CAB Madeira e terminou a época regular com a melhor média de passes certeiros por jogo: 4.9.
No seu primeiro ano como profissional, a base portuguesa mostra-se grata pela oportunidade dada pelo clube madeirense: “Sinto que evoluí nas minhas tomadas de decisão tanto no controlo de ritmos de jogo (também devido à nossa situação) mas também na procura de vantagens ofensivas”, e aponta a consistência defensiva como um fator a melhorar.
Defensivamente, Martha Burse foi das jogadoras mais disruptivas. A norte-americana foi um perigo para as adversárias e terminou a temporada com 3.5 roubos de bola. “Sempre senti que ser agressiva defensivamente ajudava a equipa a entrar no ritmo do jogo. Todos têm tendências. Se as perceberes e apanhares as adversárias quando estão mais relaxadas, então vais sempre conseguir”, salientou a atleta do CPN/Imopartner.
A proteger o cesto, Djenifer Monteiro, poste do CB Queluz, mostrou-se um obstáculo duro de ultrapassar. A atleta cabo-verdiana apontou 2.1 desarmes de lançamento por jogo, e foi um dos esteios defensivos da equipa lisboeta ao longo da temporada.
Mariana Carvalho, jogadora do SL Benfica, foi a mais eficaz da linha de três pontos ao converter 45.5% dos seus lançamentos. Vânia Sengo, atleta do União Sportiva mostrou ser certeira nas zonas interiores, ao acertar 62.7% das suas tentativas, e Catarina Mateus, base do Vitória SC, manteve a consistência da linha de lance livre, ao terminar a fase regular com um aproveitamento de 91.9%.