Nova temporada do basquetebol em cadeira de rodas aí à porta
A nova época do basquetebol em cadeira de rodas aproxima-se, havendo alterações no figurino da 1.ª Divisão, com apenas o vencedor da Fase Regular a carimbar a passagem ao playoff final, além do ressurgimento da 2ª divisão com a entrada em cena da UDI – União Desportiva para a Inclusão –, de Setúbal, e do Basket Clube de Gaia.
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27 AGO 2018
2019 é ainda ano de Europeu C, onde participará a Seleção Nacional, por isso o calendário contempla mais estágios de preparação.
Nota: Foto de Carlos Viana_Photo Mumentus
Já falta pouco para o início dos trabalhos de pré-época das equipas que competirão nos dois escalões nacionais de basquetebol em cadeira de rodas.
O prelúdio de 2018/2019 está agendado para 13 de outubro, data em que se realiza a Supertaça entre a APD Braga, vencedora de todos os troféus no ano desportivo transato, e o Sporting CP/APD Sintra, finalista vencido da Taça de Portugal 2017/2018.
No panorama não oficial, além dos habituais encontros de preparação, o destaque óbvio vai para o 18.º Torneio Internacional de Lisboa, a 6 e 7 de outubro, que será disputado pela anfitriã, APD Lisboa, pela tricampeã nacional, APD Braga, e pelo CP Mideba, conjunto espanhol reforçado pelos recém-consagrados campeões do mundo, Phil Pratt, Abdi Jama, George Bates e o MVP do certame, Gregg Warburton, restando ainda conhecer o quarto participante.
Quanto ao Campeonato Nacional, na 1.ª Divisão participam APD Braga, APD Leiria, Sporting CP/APD Sintra, APD Lisboa, APD Paredes, GDR “A Joanita” e GDD Alcoitão, com o formato a conhecer algumas nuances diferentes.
O vencedor da Fase Regular será o único a ter passaporte garantido para as meias-finais dos playoffs, enquanto os outros seis emblemas enfrentam-se primeiramente (2.º vs 7.º, 3.º vs 6.º, 4.º vs 5.º) para definir quem se junta ao primeiro classificado na luta pelo título e quem disputa o playout, disputado num sistema de todos contra todos, que relega para o segundo escalão uma das três formações.
A recuperada 2.ª Divisão – a última data da época 2013/2014 -, visa a integração das novas equipas, UDI – União Desportiva para a Inclusão -, de Setúbal, e BCG – Basket Clube de Gaia -, que terão como vizinhos o CD “Os Especiais”, da Madeira, e as equipas “B” de APD Lisboa e Sporting Clube de Portugal/APD Sintra.
Optou-se por uma sistema de disputa que privilegia as jornadas concentradas, fator que permite igualmente proporcionar momentos de competição à Seleção Nacional de Sub22, e foi aprovada a integração de jogadores sem deficiência – pontuação 5.0 –, nunca mais de dois por equipa e de um de cada vez em campo, com o intuito de estimular a participação de equipas com escasso número de atletas, assim como promover a competitividade.
Recorde-se que o total do cinco inicial deve perfazer 14,5 pontos, sendo que ao atleta com deficiência motora lhe é atribuída uma pontuação que oscila entre 1.0 e 4.5 em função da gravidade da sua patologia e mobilidade na cadeira de jogo.
Os dois primeiros classificados da Fase Regular ganham o direito de, num playoff à melhor de três jogos, determinar quem sobe ao primeiro escalão. Caso vença uma equipa B e a respectiva equipa A não esteja em situação de despromoção, sobe a formação não “B” melhor posicionada.
Para a Seleção Nacional, a época 2018/2019 concentra enormes expectativas, uma vez que existe a ambição declarada de alcançar a promoção à Divisão B, no Campeonato da Europa C, previsto para o verão de 2019.
Como tal, estão desde já assegurados estágios no fim de novembro, início de março, nos últimos oito dias de abril, para duas ocasiões no mês de junho e eventualmente nova concentração no mês de julho, se esta não coincidir com as datas do Campeonato da Europa.
A preparação da equipa nacional deverá contemplar ainda a participação em dois ou três torneios internacionais.