“O BCR é de todos”
Atletas da Seleção Nacional Sub22 protagonizam vídeo promocional da modalidade
Atletas
1 ABR 2021
Não nasce do acaso a afirmação de que o BCR é a modalidade paralímpica mais abrangente no que respeita aos seus praticantes. Contrariamente à perceção dominante, não só as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas no quotidiano podem jogar BCR. Num sentido lato, qualquer limitação motora impeditiva de jogar a vertente convencional do jogo tem o potencial de tornar esse atleta elegível para a sua expressão sobre rodas. Recorde-se o exemplo de José Manuel “Pepe” Navarro, que atuou quatro temporadas na liga ACB e, posteriormente, após uma lesão irreversível no joelho, brilhou, no BCR, com as cores da extinta Once Andalucia.
Aliás, na 2.ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece nas principais ligas canadiana ou britânica, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, pode enveredar pela prática do BCR.
A este propósito, ecoam as afirmações de Patrick Anderson, canadiano, melhor jogador de todos os tempos – vencedor de quatro medalhas paralímpicas, 3 de ouro e 1 de prata: “Havia apenas uma data de jogadores de basquetebol e eu notei que alguns tinham deficiência, outros não. Assim que me apercebi, não o via como um grande debate, foi qualquer coisa como “Ah, isso é interessante. Noutros lugares no mundo não fazem isto”. Não cresci com os conceitos de “deficiente” e “não deficiente” até que participei nos Paralímpicos e comecei a jogar na NWBA [National Wheelchair Basketball Association]”.
Com o desejo de desmistificar o tema e atrair mais atletas para a modalidade, a FPBtv dedicou um olhar atento a três atletas da Seleção Nacional Sub22, com diferentes condições de mobilidade, Ângelo Pereira (2.5 – APD Lisboa), Ahmat Afashokov (3.0 – APD Lisboa) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra).
Para ver aqui.