O Doping

O desporto português registou em 2006 mais três casos de doping do que em 2005 (52 contra 49), mas o aumento é pouco significativo e previsível tendo em conta que houve um reforço do número de amostras recolhidas pelo Conselho Nacional Anti-Dopagem (CNAD): 3539, mais do que no ano anterior.

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6 DEZ 2007

Por isso, a percentagem de testes positivos até baixou. E analisando o balanço de 2006 do plano nacional Anti-Dopagem, poderia ainda ter sido menor. O futebol registou seis testes positivos, metade em relação a 2005 e nenhum nas ligas profissionais (três na II Divisão, dois no futsal masculino e um no feminino). O ciclismo também teve menos positivos (1), mas várias modalidades deixaram de ter registos limpos – BASQUETEBOL – (4 positivos), tiro com armas de caça (4) e lutas amadoras (3) e o plano passou a incorporar 21 desportos, mais cinco que no período anterior.Apesar de ter cedido 17 vezes menos amostras que o futebol, o bilhar divide com a modalidade mais praticada em Portugal a liderança da tabela de casos (seis testes positivos) apenas menos dois que em 2005. O Kickboxing também mantém o registo negativo (quatro casos). No balanço da luta antidoping em Portugal, percebe-se que o CNAD também reforçou a aposta nos controlos extra competição, método mais eficaz para apanhar atletas que se dopam nos treinos, ganhando vantagem ilícita nessa altura, e passam os testes nas competições, onde normalmente já chegam sem vestígios dos dopantes que tomaram. No capítulo das substâncias mais tomadas em Portugal, destacam-se os canabínoides, que deram origem a 31,9 por cento das análises positivas.

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