“O objetivo é sempre melhorar”

Com a série empatada a 1, a Ovarense Dolce Vita desloca-se a Barcelos com o objetivo de chegar às meias-finais dos playoffs.

Atletas | Competições
27 ABR 2016

André Pinto afasta a possibilidade de algum tipo de relaxamento da equipa de Ovar no jogo 2, atribuindo todo o mérito ao adversário, que esteve particularmente inspirado nos tiros de longa distância. Feita a análise dos dois jogos, é tempo agora de fazer os ajustes necessários, de forma a que a equipa reúna mais condições para sair vitoriosa desta série. Nada de novo, já que o grupo trabalha diariamente com o objetivo de se tornar mais forte e competitivo. Uma derrota não vai abalar o bom momento da equipa de Ovar, até porque, e como faz questão de realçar André Pinto, o grupo é experiente e já deu provas esta temporada que tem qualidade e consistência.

 

 

O Basquete de Barcelos já tinha ameaçado no jogo 1. O triunfo no jogo 2 deveu-se a algum excesso de confiança, ou muito mérito do adversário?

 

Estamos em tempo de playoff e nesta fase da época estão em competição as melhores equipas, por isso os jogos serão sempre equilibrados e de bom espetáculo. Considero que nesta fase qualquer equipa pode vencer o seu adversário. A Ovarense e a sua história não permite excessos de confiança, e o nosso grupo de trabalho é experiente o suficiente para não cair nesse erro. Claro que foi mérito do Barcelos na vitória que conquistou, pois a nossa equipa tudo fez para ganhar o jogo.

 

E quais foram os argumentos que não foram capazes de condicionar e ditaram o final do ciclo de vitórias da equipa?

 

O ciclo de vitórias que tínhamos era muito bom, vencemos todos os jogos da 2ª volta, ou seja, ganhamos a todos os primeiros 6 classificados. No entanto, neste jogo não fomos capazes de prosseguir esse ciclo, muito fruto da elevada percentagem de lançamento que o nosso adversário conseguiu, nomeadamente da linha de 3 pontos.

 

As percentagens de lançamento foram baixas no jogo de domingo. Resultou do facto de terem sido tiros contestados? Ou má seleção de lançamentos? Isto porque registaram um número baixo de assistências?

 

O resultado da nossa percentagem no jogo de domingo não teve consequência de um só factor mas sim do jogo em si. Como as percentagens de concretização foram mais baixas, é natural que o número de assistência também baixe, uma vez que estão relacionados.

 

Será expectável que algo mude na estratégia defensiva da equipa para o próximo fim de semana? Ou haverão apenas ajustes a fazer e melhorias na intensidade e agressividade defensiva?

 

No nosso clube trabalhamos diariamente para melhorarmos e sermos mais competitivos, por isso esta semana fazemos o mesmo. Trabalhamos de forma a conseguir contrariar o adversário e a conseguir alcançar o sucesso. Claro que refletimos sobre os acontecimentos do jogo 1 e 2, e com base nisso vamos preparar os próximos jogos.

 

Acha que esta derrota poderá ter algum impacto num grupo que estava a jogar tão bem e a somar resultados positivos? E quais as ilações a tirar para o resto desta eliminatória?

 

Não terá nenhum impacto negativo. Como já referi anteriormente, somos um grupo experiente, somos os mesmos que chegamos à final da Taça de Portugal, ou que realizamos uma volta completa invictos. Tiramos sempre as nossas ilações, quer nas vitórias quer nas derrotas, porque o nosso objetivo é sempre melhorar.

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27 ABR 2016

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