Ovarense combativa

Competições | FPB
4 ABR 2010

Ao perder por 59-66, frente ao Petro de Luanda, a equipa da Ovarense Dolce Vita acabou por ser 4ª classificada na I Edição da Supertaça Compal. Se na classificação geral do torneio foi a última classificada, na atitude competitiva essa não foi com toda a certeza a posição que merecia. Superando-se em muitos momentos dos jogos, os vareiros acabaram por deixar a imagem de serem uma equipa combativa, de entrega total na procura de tentar fazer sempre o seu melhor.A equipa de Ovar – mesmo sem poder contar como contributo de Chris Lee, que agravou a lesão – à imagem do que tinha sucedido nas duas partidas anteriores, manteve a superioridade no quarto inicial do encontro (16-10). Um 1º período em que os vareiros, apesar de todas as limitações na equipa, foram conseguindo encontrar soluções interiores, é certo que privilegiando sempre as penetrações em drible, uma vez que o tiro exterior não saía.O 2º quarto principiou com a Ovarense a exibir aquele que é uma das suas principais armas ofensivas – o tiro de 3 pontos. Dois lançamentos quase consecutivos faziam subir a diferença pontual entre as duas equipas, que chegou a ser de 9 pontos (24-15), à passagem do quarto minuto. Com o exigente público angolano a pressionar a sua equipa, os comandados de Alberto Babo aumentaram a pressão defensiva, opção que se revelaria positiva, já que o ataque vareiro deixou de fluir como até então tinha acontecido. É verdade que o resultado se aproximou, embora a turma portuguesa tenha terminado a vencer por 31-26 os primeiros 20 minutos do encontro, graças a um triplo de Nuno Manarte mesmo sobre o apito.O recomeço do encontro viria a marcar negativamente a equipa de Ovar, já que jamais conseguiria encostar novamente o resultado, isto depois de sofrer um parcial de 21-8, nos primeiros 10 minutos da segunda parte. A questão física é um aspecto que não pode ser esquecido e seguramente terá pesado no rendimento da formação lusa. Menos activos, diríamos despertos na forma como executavam as acções, os vareiros foram vítimas da maior intensidade defensiva dos atletas do Petro de Luanda. Se a isto juntarmos as coisas fáceis – bandejas e lances-livres – que eram desaproveitadas no ataque, estão encontradas as razões pelas quais a Ovarense comprometeu neste período a vitória na partida.A parte final do encontro serviu apenas para cumprir calendário, com o equilíbrio entre as equipas a regressar, aproveitando o técnico Mário Leite para continuar a dar minutos aos seus atletas. Na turma de Ovar, a dupla composta por André Pinto (12 pontos e 2 ressaltos) e John Waller (13 pontos, 5 ressaltos e roubos de bola) tudo fez para terminar o torneio com uma vitória.Na formação orientada pelo português Alberto Babo, o internacional angolano Eduardo Mingas (16 pontos e 8 ressaltos) fez jus ao seu nome. Declarações no final da partida do treinador Mário Leite“Fomos muito bem recebidos aqui, mas o timing da prova não me parece certo. Não sei o que nos vai provocar este torneio no futuro. As nossas expectativas para esta prova não eram muitas porque não estávamos na máxima força, mas acho que tivemos uma participação positiva. Estivemos bem em termos defensivos, mas em termos ofensivos tivemos algumas dificuldades. Outro aspecto positivo foi o lançamento de jovens, tiveram mais tempo de jogo e responderam”

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4 ABR 2010

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