Ovarense passa na Madeira

O CAB Madeira deu por terminada a época 2009/2010 com a terceira derrota consecutiva perante a Ovarense Dolce Vita, por 57-71, nos quartos-de-final do playoff da Liga.

Competições
8 MAI 2010

Com uma vitória tranquila sobre os insulares, os vareiros regressam mais cedo ao Continente e com o passaporte para as meias-finais

Com uma entrada a bom ritmo e excelente prestação ofensiva, o CAB colocou-se na frente até meio do primeiro quarto, dando a sensação de poder adiar a decisão da eliminatória para mais tarde. Mário Leite fez então uma pausa no jogo para reorganizar a sua estratégia e, a partir daí, ainda que sem se notar com clareza a superioridade dos visitantes, o encontro passou a estar mais equilibrado, chagando-se ao final dos primeiros 10 minutos com um empate a 17 pontos. No reatamento, a Ovarense entrou com uma disponibilidade física e mental muito evidente, impondo um parcial de 9-16 no segundo período e garantindo uma diferença de 7 pontos ao intervalo do encontro (26-33). Já na segunda parte foi notória a falta de recursos dos insulares, que não conseguiram mais do que não perder os dois parciais por muitos pontos (14-16 e 17-22), sucumbindo por completo a um basquetebol simples e bem estudado por parte dos visitantes. Com uma interessante percentagem de lançamentos de 3 pontos (37%), e vencendo em toda a linha na estatística, a Ovarense carimbou o passaporte para as meias-finais de forma categórica e com autoridade. John Waller ( MVP com 21 pontos, 9 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola) e Miguel Miranda (26 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola) foram os mais concretizadores, contando com um Christopher Lee consistente nos ressaltos (9 – tantos quantos os pontos marcados) e um estratega monumental como Nuno Manarte, que parece cada vez melhor na distribuição de jogo e no comando das operações da sua equipa. Na verdade, a equipa continua a ser a diferença, a defesa o pilar de suporte das vitórias e a Ovarense vai paulatinamente alcançando os seus objectivos, contando com um colectivo poderoso e consistente. Já o CAB apenas a espaços foi capaz de acompanhar os continentais, mantendo um nível competitivo abaixo da equipa a que nos habituámos em anos anteriores, com imensas dificuldades em manter exibições adequadas à imagem criada. Mérito para os vareiros que agora se preparam para enfrentar uma ponta final do campeonato cheia de dificuldades, mas ainda assim e, segundo as palavras de Mário Leite, acreditando ser capaz de ir até à final.

Competições
8 MAI 2010

Mais Notícias