Ovarense volta a ganhar em casa

Não foi nada fácil para a Ovarense Dolce Vita bater, em casa, o CAB Madeira. A vitória pela diferença mínima (79-78) traduz bem o quão disputado foi o encontro, tendo sido mesmo os madeirenses a comandarem o marcador durante grande parte do jogo.

Competições
16 JAN 2016

Os vareiros, com um 4º período muito produtivo em pontos, equilibraram o jogo nos últimos 5 minutos, e nos momentos finais estiveram sempre mais próximos do triunfo.

 

Apesar de ter liderado praticamente durante toda a 1ª parte, o CAB nunca conseguiu fugir no resultado, dispondo sempre de curtas vantagens, sendo que ao intervalo vencia por quatro pontos de diferença (35-31). Nos primeiros oito minutos do 3º período repetiu-se a toada, embora na parte final do quarto os madeirenses tenham conseguido dar mais expressão à liderança (56-46).

 

Sensivelmente a meio do 4º período, um triplo de Miguel Miranda (9 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) colocou a Ovarense a um ponto de distância (60-61), mas Ricky Fraklin (22 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências), também de três, recolocou o CAB na frente (66-64) quando faltavam 3.25 minutos para o final. Depois de várias alternâncias no comando, um cesto de Cristóvão Cordeiro (4 pontos) a 42 segundos do fim deu uma vantagem de quatro pontos à Ovarense, para depois Jo Harrris (14 pontos e 12 ressaltos) aumentar a diferença da linha de lance-livre. Porém, um triplo de Diogo Ventura (11 pontos e 2 assistências) manteve vivas as esperanças dos madeirenses (71-74), com 22 segundos para jogar. Um rápido contra-ataque finalizado por André Pinto (4 pontos e 4 ressaltos) permitiu à Ovarense respirar um pouco mais de alivio (77-73), acabando  Harris por sentenciar o jogo da linha de lance-livre (79-75), de nada servindo o triplo sobre a buzina de Fábio Lima (13 pontos e 8 ressaltos).

 

A Ovarense forçou os madeirenses a cometerem 19 turnovers, tendo somado 11 pontos a partir desses erros, bem como explorou com sucesso o contra-ataque (17 pontos). Facto que naturalmente ajudou a que tivesse uma melhor percentagem de 2 pontos (53% vs 43%). Os madeirenses estiveram melhor da linha de três pontos (36% vs 20%), de onde somaram 33 pontos. No pintado já não foram tão fortes, com os vareiros a mostrarem-se mais eficazes (34 vs 24 pontos).

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16 JAN 2016

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