Artigos da Federaçãooo

“Queremos conquistar todos os troféus nacionais”

A XXXVII Supertaça Mário Saldanha está agendada para este sábado, dia 16 de setembro, às 19 horas, no Pavilhão Multiusos de Odivelas. SL Benfica, bicampeão nacional, e Imortal LUZiGÁS, finalista vencido da Taça de Portugal, discutem o troféu que abre a temporada das competições masculinas, que passa a ter a designação Supertaça Mário Saldanha, em homenagem ao antigo presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol. Pelos “encarnados”, o base Diogo Gameiro e o treinador adjunto Nuno Ferreira lançaram o mote: começar esta época como acabaram a última, ou seja, a ganhar.

“As expectativas para esta época são bem claras: conquistar novamente os troféus do ano passado (Taça de Portugal e Liga Betclic Masculina) e, também, vencer as competições que este grupo ainda não venceu: Supertaça e Taça Hugo dos Santos. Queremos chegar ao final da época com a conquista de todos os troféus nacionais”, afiança Diogo Gameiro, base internacional português, que acrescenta que “o facto de termos mantido a maioria dos jogadores da época transata está a ser uma mais valia nesta fase inicial da época. Tanto a equipa técnica como os jogadores fizeram de tudo para integrar o mais rápido possível os novos reforços, de maneira a que estejamos todos na mesma página neste arranque”.

Por sua vez, o treinador adjunto Nuno Ferreira afirma que o grupo de trabalho quer deixar uma marca no basquetebol nacional: “Queremos tentar ganhar todas as provas internas. E temos também o objetivo de entrar na fase de grupos da Basketball Champions League pela segunda vez consecutiva. Isso seria importante para o Benfica, mas também para o basquetebol português”. Garantindo que a continuidade da maioria do plantel deve ser entendido como “um sinal de confiança em todos os jogadores do plantel da época passada”, Nuno Ferreira destaca que “as contratações foram cirúrgicas, em posições em que era preciso limar arestas” e, em resumo, dia que “o plantel é mais forte do que o da época passada, mas temos que o demonstrar diariamente, nos treinos e nos jogos”.

O SL Benfica defronta o Imortal LUZiGÁS, que fez uma pequena revolução no plantel e um novo treinador. “Esperamos, acima de tudo, ideias novas e uma filosofia de jogo um pouco diferente do que tem sido registo nos últimos anos do Imortal. Mantiveram um dos seus principais pilares, reforçaram-se também com estrangeiros já conhecidos da nossa liga, e ainda contam com jovens de qualidade”, refere Gameiro, enquanto o técnico alerta para a necessidade de respeitar o adversário desde a bola ao ar: “Temos que respeitar o Imortal, que nos fez suar muito para conquistarmos a Taça de Portugal na última temporada. A cultura que criamos com os treinos durante a semana tem que passar para dentro do campo na Supertaça e, se o fizermos, estaremos mais perto de vencer.”

Os bilhetes para a XXXVII Supertaça Mário Saldanha estão à venda AQUI.


João Castro: “Quero chegar à divisão B e um dia alcançar a divisão A”

João Castro, bicampeão nacional pelo Basket Clube de Gaia, faz a estreia em provas oficiais pela selecção sénior, no Europeu C de BCR, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. A sua juventude não é sinónimo de falta de experiência, ou não fosse ele peça-chave dos êxitos da sua equipa, o Basket Clube de Gaia, onde despontou para a prática do BCR em 2016. Irrepreensível na defesa, arma no contra-ataque e disciplinado tacticamente, o extremo promissor amplia o leque de escolhas de Óscar Trigo, Javier López e Ricardo Vieira.

Número: #14

Palmarés: 2 Campeonatos nacionais; 1 Supertaça; 1 Taça de Portugal; Bronze EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

Referências na modalidade: A nível nacional – Pedro Bártolo e Hugo Maia; a nível internacional – Patrick Anderson e Steve Serio. Treinador – Óscar Trigo

Jogos da tua vida: O jogo da Supertaça 2021 vs APD Braga, quando marquei o lance livre decisivo para levar a equipa a prolongamento

Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

A nível coletivo, espero que a selecção consiga a subida à divisão B. A nível individual, sei que vou dar sempre o meu melhor e espero ter muitos minutos de jogo, se não tiver muitas oportunidades, sei que faz parte.

2 – Este é o teu primeiro Europeu. Em que aspetos achas que és útil para a selecção? Quais os teus pontos fortes?

A minha agilidade, a minha capacidade defensiva e bloqueadora, assim como a velocidade.

3 – Até onde gostavas de chegar com a seleção nacional?

Quero chegar à divisão B e quem sabe um dia alcançar a divisão A.

4 – O que é que a selecção nacional precisa de evoluir para alcançar a divisão A?

A parte da comunicação, o aspeto defesivo, mais especificamente ao nível do contacto e da “tripla ajuda”, e a nossa organização dentro de campo.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López, na equipa técnica, pode contribuir para a evolução da selecção?

O foco no aspeto defensivo, aplicando exercícios específicos para evoluirmos. E a frontalidade em dizer o que fazemos mal e o que temos de melhorar. Também acho que acrescentam no aspecto táctico e de organização. E ajudam-me tanto dentro, como fora do campo.

6 – Alguns colegas estão a sair para jogarem no estrangeiro. Ambicionas sair de Portugal? É algo que tens como objetivo?

Sim. Ver os meus colegas a irem jogar para fora deixa-me feliz, porque sei que vão aprender coisas e, se um dia regressarem, vão melhorar a qualidade do BCR nacional. E isso faz-me ambicionar ir jogar para fora.

7 – No que é que tens de melhor como classe 2 e como jogador para ires para o estrangeiro?

Tenho de ser mais versátil. Saber exatamente quando abrir, quando tenho de fazer bloqueios, como tenho de defender; ter a capacidade de defender um atleta de classe 4; evoluir na leitura de jogo e melhorar o meu tiro. Tenho de comunicar mais dentro do campo, mas também fora. E tenho de ter mais maturidade. Em termos de atitude, demonstrar mais a minha garra e a minha força.

 


Expert’s Meeting do Projeto PROMISE arrancou a todo o gás em Lisboa

Decorreu, esta quinta-feira, o primeiro de dois dias da Expert’s Meeting do Projeto PROMISE, um projeto do programa Erasmus+, apoiado pela União Europeia, relacionado com o desenvolvimento do basquetebol feminino.

O projeto PROMISE (A Step Forward for Women In Basketball) tem como parceiros a Federação Catalã, a Ligue Nouvelle Aquitaine de Basketball, o Kosovo, a Bulgária e a Irlanda, aos quais se juntam a empresa B.Link, responsável pela orientação do projeto, e a Universidade Ramon Llull como parceiro académico.

A Federação Portuguesa de Basquetebol, enquanto participante na iniciativa, recebeu o primeiro encontro das instituições envolvidas. Neste dia de abertura, reservado ao comité organizador, estiveram presentes 13 representantes: Krasimira Petrova e Todor Kolev, da Federação da Bulgária, Edita Medunjanin e Elvira Dushku, da Federação do Kosovo, Christina Rioux e Joël Poustis, da Ligue Nouvelle Aquitaine de Basketball, Olga Praderas, Maria Solé e Carles Carnicero, da Federação Catalã, Josep Solà e Sara Figueres, Universidade Ramon Llull, e Natyra Zhjeqi, da empresa B.Link, bem como Cátia Mota e Inês Antunes, da FPB.

O debate continua esta sexta-feira, dia 15, e conta com a presença de várias personalidades de renome no que toca às questões de igualdade, entre elas as convidadas: Elisabeth Cebrian, da FIBA – Head of Women in Basketball e Special Programs; Lisa Clancy, Vice President of the Paralympics Olympics Ireland – especialista em “Women in Leadership”; Filipa Cavalleri, Presidente da Comissão Mulheres e Desporto do COP, e Mónica Jorge, da Federação Portuguesa de Futebol – Head of Women in Football.

O objetivo deste encontro é divulgar as principais conclusões do projeto e discutir e validar a estratégia e a metodologia do Programa Piloto PROMISE. O debate basear-se-á nos conhecimentos adquiridos pelos participantes, nomeadamente a investigação documental, o Guia de Boas Práticas e a metodologia do programa.

A Federação possui 50 vagas para o publico participar no evento, que se vai realizar no Hotel Júpiter Lisboa, dia 15 de setembro, entre as 09h00 e as 17h00. Solicitamos que manifestem o interesse via e-mail para marketing@fpb.pt.


“Espero que esta supertaça seja uma festa da modalidade”

A Supertaça masculina avança para a sua 37.ª edição, mas 2023/2024 marca um marco na competição com a mudança no nome: Supertaça Mário Saldanha, em honra do antigo presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol.

Dirigente máximo da FPB entre 1992 e 2014, Mário Saldanha conta com uma longa ligação à modalidade.  Na antecâmara da sua homenagem, marcada para este sábado, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, o antigo líder dirigente federativo concedeu uma entrevista.

“É um grande orgulho e foi com grande felicidade que recebi a notícia”, confessa. “A supertaça foi criada há 37 anos, na altura era presidente do CA Queluz e disputámos essa prova com o Barreirense. Foi disputada a duas mãos, primeiro no Barreiro, quando perdemos por 24 pontos, e depois em Queluz, com uma vitória por cerca de 40 pontos. Assim, foi uma agradável surpresa quando soube que tinha sido dado o meu nome à supertaça”, relembra.

Mário Saldanha recorda alguns dos melhores momentos numa vida dedicada ao basquetebol: “Estaria a mentir se não dissesse que o 9.º lugar obtido no Europeu em Espanha foi dos momentos mais altos que vivi. Foi algo nunca antes conseguido e do qual me orgulho. Os apuramento anteriores já me tinham enchido de orgulho, mas essa classificação final é algo do qual não nos podemos esquecer”, afirma.

“Ter deixado todas as seleções jovens femininas na Divisão A da FIBA também foi algo bastante gratificante”, acrescenta, sem deixar passar o Mundial de Juniores: “Receber o Campeonato do Mundo de Juniores em 1999 foi também, em termos organizativos, um êxito estrondoso. Conseguimos colocar mais de 15.000 pessoas num pavilhão [Pavilhão Atlântico, atual Altice Arena] e foi um êxito de organização por parte da Federação”.

Ao olhar para a evolução do basquetebol em Portugal, Mário Saldanha salienta o percurso de Ticha Penicheiro e Mery Andrade, duas das figuras capitais da modalidade, e deixa uma mensagem otimista para Neemias Queta: “Penso que o Neemias tem tudo para continuar na NBA, mas caso não aconteça, tenho a certeza que virá para um grande clube da Europa. É um jogador extraordinário e vai ser o expoente máximo do nosso basquetebol masculino em termos internacionais”.

“Não deixem de estar presentes nesta supertaça. É sempre importante estar presentes em jogos assim, os jovens têm uma grande oportunidade de aprendizagem e espero que seja uma festa do basquetebol”, conclui.


Europeu C de BCR: as palavras de quem brilhou na última subida

Em 2015, a jogar em casa (Lisboa), Portugal alcançou a ambicionada subida à divisão B, ao obter um segundo lugar no Campeonato da Europa C de BCR. Volvidos oito anos, alguns dos protagonistas de então destrinçam as chaves do sucesso e avaliam as hipóteses lusitanas de se repetir a façanha em Sarajevo, de 18 a 24 de setembro.

Jorge Almeida, seleccionador à data, lembra a coesão do grupo de 2015. “Tínhamos um leque de jogadores muito experientes e uma união muito grande em torno do objetivo traçado”. Nos anos seguintes, o técnico da APD Sintra identifica uma “evolução extraordinária do BCR a todos os níveis”, que Portugal não soube acompanhar. “A profissionalização foi fundamental para a evolução da modalidade. Em relação ao nosso BCR, penso que houve alguma evolução, mas mínima”, lamenta.

Contudo, constata circunstâncias encorajadoras no presente para que o objectivo traçado seja exequível. “A seleção tem uma equipa técnica com muita experiência e conhecimento, o que, aliado às condições que hoje a federação coloca ao serviço da seleção, perspectivo um bom futuro para a selecção. Temos também jogadores com experiência internacional como em 2015, o que pode ser determinante no final do campeonato”, resumiu. Para a consecução de metas ainda mais ousadas, o histórico treinador frisa a importância da profissionalização do BCR. “Só assim poderemos pensar em mais altos voos, porque o nível da divisão A é tremendo e inatingível nos próximos anos para nós. Mas subir à divisão B e permanecer na mesma trará grandes benefícios para o BCR nacional”.

Do elenco que contribuiu para o sucesso de 2015, salta à vista o nome de Nelson Oliveira (1.0), extremo ex-Rovteam, APD Leiria e BC Gaia, cujo desempenho lhe valeu a escolha para o cinco ideal da competição, que narra em retrospectiva. “Um campeonato muito bem disputado, sempre com a incerteza se conseguiríamos os objetivos de subida de divisão a que nos tínhamos proposto e a gratificação no final, com tão poucas condições de trabalho proporcionadas e talvez as possíveis pela entidade reguladora da altura”.

No tocante à distinção individual, o atleta natural da Figueira da Foz vinca a sensação de realização, depois dos esforços em prol da modalidade. “Sacrifiquei a familia, abdiquei de muito convívio com amigos, passei horas e horas a treinar sozinho num pavilhão, fiz muitos kms na estrada sozinho para representar o meu clube, pois perto da minha área de residência não havia clube de BCR, e por fim ter aquele prémio foi muito gratificante”, resume.

Na origem da promoção à divisão B conquistada em Lisboa, Nelson Oliveira aponta como factores essenciais a complementaridade e profundidade dos escolhidos à época. “A experiência dos mais internacionalizados, a força e dedicação dos recém-chegados e o respeito e humildade dentro do grupo de trabalho, potenciaram em muito a probabilidade da concretização do objetivo da subida”. Convicto em nova subida de divisão, reitera a preponderância da profissionalização e salienta a necessidade de formação de jogadores. “A aposta na formação tem de continuar e, enquanto o BCR não for mais profissional, o atleta tem de ter um compromisso mais pessoal. Quero dizer com isto que não chega o trabalho e treinos nos clubes, embora tenha a noção que nem sempre é fácil conciliar a vida laboral com o desporto. Mas, se queremos estar ao nível das restantes equipas da europa, temos de trabalhar mais que eles e cada atleta tem de fazer um trabalho individual extra clube”, diagnostica.

Pedro Gonçalves, antigo capitão da selecção nacional e recordista de participações em Campeonatos da Europa (10), sem esquecer o feito de 2015, enaltece o caminho trilhado a partir de 2007. “As bases começaram em 2007 e foram uma combinação de vários fatores. A chegada de um selecionador experiente e conhecedor, com uma mentalidade totalmente nova até então, exigente, extremamente competitiva e ganhadora”, sublinha, dando relevo igualmente ao investimento material e às diligências do staff.

O virtuoso base partilha da opinião de Jorge Almeida relativamente às possibilidades de Portugal voltar a consumar a subida. “As expectativas para o próximo europeu são necessariamente altas! Creio que é preciso ainda mais um esforço de todos os intervenientes do BCR para podermos estar num patamar acima. Ainda assim, e sem querer fazer comparações, acho que temos uma situação semelhante à de 2007, com um grupo jovem, mas com qualidade e muita vontade”, descreveu. Do longo trajecto na modalidade, que inclui mais de duas décadas ao serviço da selecção, o icónico jogador da APD Sintra rotula os Europeus de 2007 e 2015 como “o momento mais alto da carreira” e deixa uma mensagem ao grupo que ruma a Sarajevo. “Representar a Selecção Nacional é o expoente máximo na carreira de qualquer atleta e que “obriga” a dar tudo o que temos e ainda mais um bocadinho”.

 

 

 

 


Hélder Freitas: “Tento dar o meu máximo e nunca desisto”

Hélder Freitas oferece robustez ao jogo interior da selecção nacional, no Campeonato da Europa C de BCR, que decorre de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. Um dos elementos mais possantes e abnegados dos doze convocados, poderá revestir o cinco luso de maior solidez defensiva, altura e combatividade no desejado percurso rumo à promoção à divisão B.

Número: #9

Palmarés: 1 Campeonato nacional, 2 Taças de Portugal, 2 Supertaças

Referências na modalidade: Pedro Bártolo e Márcio Dias.

Jogos da tua vida: Os jogos com o BC Gaia exigem sempre mais de mim e por isso destaco esses jogos. E, também, um dos jogos contra a APD Leiria, na época passada – 22/23 -, em que tive oportunidade de jogar bastante tempo e fui o melhor marcador.

Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): ECMC 2017, ECMC 2019, ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

É conseguirmos fazer o que não conseguimos fazer nos outros europeus: subir de divisão e ficar na história.

2 – Em que aspetos achas que és útil para a seleção?

Sei as qualidades que tenho. Sei que há jogadores “à minha frente” para entrar e para jogar mais tempo, mas sei que posso ser útil para a rotação. Um dos meus pontos fortes é o aspecto defensivo e sei que o “meu jogo” ofensivo é dentro da área restritiva, por isso vou empenhar-me ao máximo para conseguir entrar e fazer o meu melhor.

2 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Considero-me um atleta com força. Apesar de saber que sou um pouco inexperiente na leitura do jogo, sei que tento dar o meu máximo e nunca desisto.

3 – Até onde gostavas de chegar com a seleção nacional?

Considero que, possivelmente, este vai ser mesmo o meu último europeu. Gosto disto, mas acho, sinceramente, que tenho colegas com capacidade para estar no meu lugar no futuro.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López, na equipa técnica, pode contribuir para a evolução da selecção?

Vieram contribuir muito, porque têm muita “escola”. Já tínhamos qualidade, mas ganhámos ainda mais.


Sílvio Nogueira: “Gostava de deixar a seleção na divisão B”

Sílvio Nogueira, jogador da APD Braga, faz parte do lote dos convocados para o ECMC 2023, pela segunda vez, já que esteve, em 2019, no ECMC, na Bulgária. O extremo trabalhador, que se destaca pela sua polivalência, pode assumir funções na organização de jogo, como proporcionar a aproximação dos jogadores interiores da equipa das quinas de situações de finalização mais cómodas.

Número: #7

Palmarés: 6 Campeonatos Nacionais, 8 Taças de Portugal, 7 Supertaças

Referências na modalidade: Jogadores: Gregg Warburton, Pedro Bártolo; Treinadores: Ricardo Vieira e Óscar Trigo.

Jogos da tua vida: Primeiro título por Braga, em 2013, quando vencemos a Taça de Portugal. O penúltimo jogo na Bulgária, contra a Grécia, no Europeu C de 2019

Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): ECMC 2019

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Espero que consigamos levantar o troféu, no final do Europeu, uma vez que é para esse objetivo que temos vindo a trabalhar juntamente com o Óscar e o Javier. A nível individual, espero acrescentar o mesmo que acrescentei quando fui ao europeu, na Bulgária, assim como dar o melhor de mim e todo o meu empenho.

2 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Penso que sou um jogador que pode ser fundamental ao nível de organização de jogo, mediante a equipa que esteja em campo. Também acho que, sendo um ponto baixo, posso ser importante para colocar os postes dentro da área restritiva.

3 – Até onde gostavas de chegar com a seleção nacional?

Já estou quase com 40 anos, por isso a idade começa a “pesar”, mas gostava de, pelo menos, deixar a seleção na divisão B. E estabilizá-la na B.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López, na equipa técnica, pode contribuir para a evolução da selecção?

Há certas coisas que nós já tinhamos, mas que esta nova equipa técnica soube despertar em nós, novamente, como, por exemplo, ver jogos de BCR e conseguir pôr em prática o que vemos. E, nesse sentido, acho que a vinda do Óscar e do Javier veio ajudar a colocar em prática aquilo que nós já sabíamos na teoria. Acredito que vamos levantar a taça e, com a continuação deles cá, a seleção vai ficar muito melhor.

 


Ângelo Pereira: “Para mim, é obrigatório alcançar o primeiro lugar na divisão C”

Ângelo Pereira, um dos mais prolíficos atiradores nacionais, vai disputar o seu quarto Campeonato da Europa, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. O “benjamim” da edição de 2017, na qual protagonizou uma estreia memorável, justificando o rótulo de um dos mais talentosos jogadores da nova geração do BCR português, surge no lote de eleitos com maior maturidade e capacidade de gerir os ritmos de jogo, sem perder o “faro” pelo cesto a que habituou os seguidores da modalidade, muitas vezes bem para lá dos 6,75m.

Número: #8

Palmarés: Finalista vencido Taça de Portugal, finalista vencido Supertaça, Medalha de Bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

Referências na modalidade: Hugo Lourenço e Jorge Almeida. A nível internacional, Patrick Anderson, Steve Serio, Gregg Warburton e Phill Pratt.

Jogos da tua vida: A estreia com a selecção no Europeu de 2017, em que fui o melhor marcador. O jogo contra a França nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019, em que levámos uma tareia e sofremos uma pressão campo inteiro. Não tínhamos capacidade de reacção. Mudou a nossa forma de trabalhar.

Europeus passados (ou provas de seleções anteriores): Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019 e 2022, ECMC 2017, ECMC 2019, ECMBC 2022.

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Ganhar o Europeu. Do ponto de vista individual, procurar ter o máximo de minutos e fazer o meu melhor, enquanto estiver lá dentro, e também, quando estiver no banco, ajudar os meus colegas. Para mim, é obrigatório alcançar o primeiro lugar na divisão C. Quero ter a sensação de chegar ao ouro.

2 – É o teu quarto Europeu. Em que aspetos evoluíste e podes dar mais à seleção?

Ganhei mais experiência, tenho a capacidade de acalmar e compreender o jogo, apoiar os meus colegas mais jovens e sem presença em Europeus, casos do Alexandre [Conde], João Castro e Ibra[him] Mandjam. Ainda tenho o nervoso miudinho antes dos jogos, mas já estou mais calmo. Ainda me lembro do meu primeiro jogo, em que não conseguia sair do balneário com o nervosismo.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Sou melhor no ataque. Um atirador, bom a decidir, a ver o jogo e a fazer aquele passe no último instante. Tenho de melhorar a nível defensivo.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção?

Vencer a divisão C, subir da B para a A e ficar na A. Gostava de estar lá em cima no topo e experimentar a sensação dos melhores jogos.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Têm uma mentalidade diferente, vieram da divisão A e sabem o que é competir na elite. Podemos ver na televisão, mas sentir, jogar a esse nível é totalmente diferente.

 

 


A história da Taça Vítor Hugo

A temporada oficial do basquetebol feminino está quase a começar e a Taça Vítor Hugo marca o seu início. De 15 a 17 de setembro, as 12 equipas participantes da Liga Betclic Feminina medem forças em busca do primeiro troféu da época.

Iniciada em 2007/08, GDESSA e CAB Madeira disputaram a primeira final, com o resultado a sorrir ao conjunto madeirense (64-44). A formação insular manteve o nível e voltou a vencer no ano seguinte, desta feita ao ultrapassar o CJ Boa Viagem por 57-51.

A terceira edição colocou frente a frente CAB e AD Vagos. A formação aveirense mostrou-se mais forte e conquistou o troféu (61-50), impedindo o “tri” madeirense. Este foi o primeiro de quatro triunfos consecutivos por parte do Vagos, uma sequência que durou de 2009/10 a 2012/2013.

Após o domínio do conjunto de Aveiro foi altura da Quinta dos Lombos se estrear na conquista do troféu. Em 2013/14, na sétima edição, venceu o Olivais FC (83-60) e no ano seguinte ultrapassou a AD Vagos (74-66). A formação lisboeta também atingiu a final em 2015/16, a sua terceira consecutiva, mas caiu frente ao CU Sportiva (78-76).

O CAB Madeira regressou aos triunfos na Taça Vítor Hugo em 2016/17, a sua terceira conquista. Na temporada seguinte o troféu regressou a Aveiro pela quinta vez dado o triunfo do emblema de Vagos sobre as açorianas do Sportiva (59-56). O emblema dos Açores não baixou os braços e no ano seguinte, em 2018/19, ergueu a taça pela segunda vez na sua história numa final disputada em Almada.

A 13.ª edição da competição, em 2019/20, viu o SL Benfica vencer a prova pela primeira vez numa final frente à AD Vagos (64-38). Seguiu-se uma paragem de dois anos fruto da situação pandémica, mas a Taça Vítor Hugo regressou em 2022/23 com as “águias” a revalidarem o título ao vencerem o GDESSA por 71-55.

A AD Vagos segue como recordista com cinco vitórias, seguida pelo CAB Madeira com três. O último lugar do pódio é partilhado por Quinta dos Lombos, União Sportiva e SL Benfica com dois triunfos cada.


Mário Saldanha dá nome à Supertaça masculina

A Supertaça masculina vai passar a designar-se Supertaça Mário Saldanha a partir desta época. O antigo presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol dará nome ao troféu que marca o arranque do calendário basquetebolístico masculino de todas as temporadas e que em 2023-24 terá a sua 37.ª edição. A XXXVII Supertaça Mário Saldanha joga-se este sábado, dia 16 de setembro, às 19 horas, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, e coloca frente a frente o SL Benfica e o Imortal LUZiGÁS. Os bilhetes estão à venda AQUI.

Nascido em 1946, Mário Saldanha iniciou a prática de basquetebol no Clube Atlético de Queluz e jogou, ainda, no Sporting CP, Sporting da Beira (Moçambique), Ferroviário de Nampula (Moçambique) e SL Benfica, antes de regressar ao CA Queluz, para terminar a carreira de jogador e iniciar o trajecto de dirigente. Em 1987 foi eleito vice-presidente da FPB e em 1992 assumiu o cargo de presidente federativo, que manteve até 2014. Pelo meio, foi eleito vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal (1993).

Com Mário Saldanha como presidente da FPB, a Seleção Nacional de séniores masculinos conseguiu o apuramento para a fase final dos Campeonatos da Europa de 2007 e 2011. Foi, ainda, galardoado com a Medalha de Bons Serviços Desportivos, em 2001, pelo Ministro do Desporto, José Lello.


Neemias Queta é jogador livre

Os Sacramento Kings anunciaram a dispensa do poste internacional português Neemias Queta, esta terça-feira. Num comunicado publicado no site oficial dos californianos, os Kings informam que abdicam dos serviços do atleta luso, que se torna «free agent» e pode agora decidir o seu futuro.

“Nas duas primeiras temporadas com os Kings, Queta disputou 20 jogos por Sacramento. Disputou 43 jogos da fase regular durante a época 2022-23 pelo Stockton Kings, com médias de 17,7 pontos (68,5 FG%), 8,7 ressaltos e 1,9 desarmes de lançamento por jogo. Na temporada passada, Queta liderou a G League em percentagem de lançamentos e ficou em quarto lugar em desames de lançamento por jogo, sendo escolhido para as All-NBA G League First Team e All-Defensive G League Team. Neemias também terminou como segundo mais votado no prémio de Jogador Mais Valioso da G League. Queta foi originalmente selecionado pelos Kings com a 39.ª escolha no Draft da NBA de 2021.”, pode ler-se no comunicado dos Sacramento Kings.


Seleção nacional sub17 femininos de 3×3 prepara participação no europeu

A seleção nacional de sub17 femininos de 3×3 prepara a participação na FIBA 3×3 U17 Europe Cup 2023, competição que se realiza entre os dias 22 e 24 de setembro em Heraklion, Creta – Grécia.

De forma a preparar a participação na prova, o grupo vai realizar um estágio de preparação, de 17 a 20 de setembro, no Rio Maior Sports Centre, de onde segue para o Campeonato da Europa.

Assim, a equipa das Quinas, comandada pelo selecionador nacional, Luís Oliveira, e que conta com o vice-presidente da FPB, João Leitão, e com a fisioterapeuta Ângela Vieira, foram chamadas seis atletas:

* Atleta suplente

Portugal integra o Grupo A com as congéneres da Alemanha e da Grã-Bretanha.

23 de setembro

Seleção Nacional 3×3 Sub-17 Femininos – ESTÁGIO PREPARAÇÃO E CAMPEONATO DA EUROPA 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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