Artigos da Federaçãooo

Portugal disputa medalha de bronze da FIBA 3×3 Europe Cup 2023

A seleção nacional de 3×3 continua a sua caminhada entre a elite do basquetebol europeu e vai jogar por um lugar no pódio da FIBA Europe Cup 2023, nesta que é a sua segunda participação na competição.

Na meia-final, frente aos Países Baixos, o conjunto neerlandês entrou melhor e depressa assumiu a liderança do marcador. Apesar das tentativas de reação por parte das comandadas do selecionador nacional, Américo Santos, as adversárias mostraram maior eficácia ofensiva e aproveitaram a vantagem física sobre as atletas lusas. Não obstante, a formação lusa reagiu em diversas ocasiões e procurou dar a volta ao resultado de forma a atingir a desejada final.

Após os dez minutos de contenda a vitória sorriu para as neerlandesas por 19-13. Emília Ferreira (7 pontos, 3 ressaltos) foi a melhor marcadora seguida por Márcia da Costa Robalo (2 pontos, 2 ressaltos), Laura Ferreira (2 pontos, 2 ressaltos) e Joana Soeiro (2 pontos, 2 ressaltos).

A equipa das Quinas continua em competição e vai disputar a medalha de bronze esta tarde, pelas 17h30, contra a Espanha ou Lituânia. O jogo tem transmissão no canal YouTube da FIBA 3×3 ou aqui.


Ibrahim Mandjam: “Há muitos jovens a sair para ligas mais competitivas, o que será benéfico para a selecção”

Sede de cesto e entrega total são garantias dadas por Ibrahim Mandjam à selecção nacional de BCR, no campeonato da Europa C, que vai decorrer em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. De 18 a 24 de Setembro, Portugal vai lutar por uma das duas vagas de subida à divisão B, com o “reforço” do poste formado na APD Sintra, que há muito perseguia a meta de figurar nos eleitos para uma grande competição. Recém-contratado pelo campeão italiano Amicacci Abruzzo, Ibrahim Mandjam oferece novo fôlego ao jogo interior da equipa das quinas e intensidade máxima em todas as acções.

Número: #11

Palmarés: 2ª divisão com a APD Sintra “B”, Melhor marcador do Torneio Internacional de Barcelona 2022, MVP Taça de Portugal 2017

Referências na modalidade: Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço, Márcio Dias. A nível internacional, Brian Bell (poste dos EUA). Treinadores: Ricardo Vieira, Jorge Almeida e Óscar Trigo.

Jogos da tua vida: A experiência na Finlândia (EPYG) mudou a forma de viver o BCR. Levámos um choque, especialmente o jogo contra a França, em que fomos massacrados. Não vou esquecer. Acabou por ser bom, ao mostrar-me que para chegar àquele nível os treinos que fazíamos não eram suficientes. Depois disso, voltámos do torneio e passámos a treinar todos os dias. Mudou a minha forma de ver o BCR. Marcou-me muito aquele jogo. Foi um torneio que mudou a minha vida.

Europeus passados: Participação nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude (EPYG) 2019 e no Torneio Internacional de Barcelona 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

É ganhar. Não tem como fugir muito disso. Subir à divisão B é o único objectivo.

2 – Será o teu primeiro europeu. Em que aspectos achas que podes ser útil à selecção e causar impacto?

Vai ser uma nova experiência. Estou ansioso e pronto para vivenciar isso. Posso ser útil a fazer pontos, na luta pelo ressalto, a ajudar na defesa.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Jogador forte, agressivo, veloz. Tenho facilidade em penetrar na área adversária. Gosto de lutar por todas as bolas.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

Gostava de experimentar uns Jogos Paralímpicos um dia. Mas sei que isso é quase impossível. Envolve um processo de trabalho de muitos anos. Estamos no caminho para que isso possa vir a ser possível. Num plano mais real, chegar à divisão A, experimentar um europeu e enfrentar das melhores selecções do mundo. Com essa geração que temos, talvez haja possibilidades, se continuarmos a trabalhar. Há muitos jovens a sair para ligas mais competitivas, o que será benéfico para a selecção. É um dos motivos para eu próprio sair.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Podem mudar a selecção, principalmente em termos de mentalidade. A forma como trabalhamos, a intensidade que se emprega e a forma como vivemos o BCR. São pessoas com uma experiência brutal, já participaram em Paralímpicos, não precisam de apresentação. Com a ajuda deles, se o projecto continuar, não tenho dúvidas que há grande possibilidade de se chegar à divisão A. Trabalham a uma intensidade mais elevada. Nunca tinha trabalhado com tanta intensidade como no último estágio [em Grijó, VN Gaia, em Julho].

6 – Tiveste uma longa travessia até à obtenção da nacionalidade. Como viveste esse processo?

Foi frustrante para mim. Participei em alguns estágios e não poder ir a europeus por causa de não ter a nacionalidade foi frustrante para mim. Mas ainda bem que já está tudo resolvido.

7 – Tens um trajecto particular. Como foi a tua iniciação no BCR?

Em 2014, quando fiz a amputação, a minha psicóloga recomendou que praticasse algum desporto. Primeiro, foi Atletismo. Jogava Futebol, por isso nunca fez muito sentido para mim aquilo. Quando comecei a fazer Fisioterapia no hospital, recomendaram-me falar com o Hugo Lourenço. Não estava com a mente para isso, por ter acabado de fazer a cirurgia. Até que encontrei um dia o Renato Fonseca, que me convidou e eu aceitei. Em 2017. A primeira vez que me sentei, queria logo lançar. Depois do treino, não queria voltar mais. Mas o Renato insistiu. Comecei a ir a todos os treinos e a participar nas competições.

 

 


Women’s EuroBasket 2025 ruma à Chéquia, Alemanha, Grécia e Itália

Já são conhecidos os países que vão acolher o Women’s EuroBasket 2025, ano que marca a 40.ª edição da principal competição de seleções da Europa. No verão de 2025, a elite do basquetebol europeu viaja rumo à Chéquia, Alemanha, Grécia e Itália para disputarem o campeonato da Europa. A fase de grupos decorre em cada um dos países organizadores, com a etapa seguinte da prova a concentrar-se em Atenas, Grécia.

Um total de 36 nações, incluindo os quatro anfitriões, competem na qualificação. No entanto, os países que recebem a prova são colocados no mesmo grupo, com as restantes 32 equipas a serem sorteadas em oito grupos de quatro equipas, disputando as 12 vagas finais.

O sorteio da qualificação está marcado para dia 19 de setembro na House of Basketball (sede da FIBA) em Mies, na Suíça. A primeira janela internacional decorre em novembro de 2023.


Portugal bate campeãs da Europa e avança para as “meias” do europeu!

E fazem história novamente! A seleção nacional de 3×3 femininos entrou com tudo no último dia da FIBA 3×3 Europe Cup 2023 e venceu as campeãs da Europa, França, garantindo um lugar nas meias-final da competição!

Numa exibição a roçar a perfeição por parte do conjunto luso, que faz a sua segunda participação consecutiva nesta prova, Portugal mostrou a sua intensidade desde cedo e nunca permitiu que a formação francesa se sentisse confortável.

Frente às campeãs europeias em título, vice-campeãs mundiais e as líderes do ranking europeu – Portugal ocupa a 22.ª posição – as comandadas de Américo Santos nunca reduziram a velocidade e seguraram a diferença até final, festejando efusivamente mais um marco histórico.

O jogo das meias-finais tem início marcado para as 15h30 e transmissão no canal YouTube da FIBA 3×3. Portugal mede forças com os Países Baixos.

 


Calendário da Taça Vítor Hugo já é conhecido

Decorreu esta quarta-feira, na sede da Federação Portuguesa de Basquetebol, o sorteio do calendário da XV Taça Vítor Hugo, competição que dá início ao calendário competitivo do basquetebol feminino sénior em Portugal.

Agendada para os dias 15, 16 e 17 de setembro, a prova decorre em Aveiro, nos pavilhões do CP Esgueira e do Clube dos Galitos, e coloca em campo todas as equipas participantes na Liga Betclic Feminina 2023/2024.

Ditou a sorte que a primeira eliminatória seja a seguinte:

Após a primeira eliminatória, os seis vencedores e os dois melhores vencidos avançam para os quartos de final.


Christophe da Silva: “Queremos subir à divisão B e da melhor forma: ficar no primeiro lugar”

Quando Portugal entrar em cena, no seu jogo inaugural do campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, no dia 19, diante da Arménia, Christophe da Silva (1.0) já poderá registar o quarto europeu na lista de participações. Muito a pensar em prolongar a sua longevidade na modalidade e na selecção, o experiente jogador regressou ao CS Meaux, pelo qual se sagrou campeão francês, em 2017, ano que coincidiu igualmente com a sua primeira chamada às fileiras da equipa nacional para disputar o Europeu C, em Brno, República Checa.

Veloz, competitivo, caracteriza a sua forma de jogar por um elevado compromisso com as necessidades do colectivo, desempenhando com competência a missão de aproximar os colegas mais altos de áreas privilegiadas de finalização, trabalho pouco visível aos olhos do espectador comum, mas imprescindível.

Número: #5

Palmarés: 1 Campeonato da 1ª liga francesa

Referências na modalidade: Ondra Pliska, Audrey Cayol, Robin Poggenwisch e Mattijs Bellers

Jogos da tua vida: Contra o Bidaideak Bilbao, em 2017, na Taça Andre Vergauwen, actual Euroliga 1.

Europeus passados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa? O que nós queremos todos é subir à divisão B e da melhor forma: ficar no 1° lugar.

2 – Será o teu quarto europeu. Em que aspectos achas que podes ser útil à selecção e causar impacto?

Espero que a minha experiência em grandes competições seja uma mais-valia para a nossa selecção nacional. Penso que poderei ajudar no trabalho de equipa e ter um impacto ofensivo, colocando os nossos atiradores em boas situações de lançamento, tanto fora, como dentro da área restritiva.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Eu sou um jogador de baixa pontuação, com um perfil mais trabalhador que lançador; conduzo os jogadores altos em boa posição de lançamento. Os meus pontos fortes são a visão de jogo, os bloqueios e calmar o jogo.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

É claro que será chegar à divisão A, mas temos de dar um passo de cada vez, chegar à divisão B e manter Portugal a este nível.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Dão-nos outra dimensão defensiva, o que nos dará mais confiança nos nossos ataques. Já conseguimos aumentar a nossa intensidade defensiva e coordenar melhor os nossos ataques em apenas algumas estágios, pelo que é evidente que a sua experiência vai continuar a ajudar-nos a melhorar em todos estes aspectos.

6 – Cumpriste toda a tua carreira em França, num nível mais alto. Ao longo destes anos, como avalias a progressão da seleção e onde temos de melhorar para subir o nosso nível?

Em sete anos, nós melhorámos em cada europeu, a selecção está numa boa dinâmica. A criação da equipa de sub-23 vai trazer-nos novos jogadores, o que deverá tornar o futuro da selecção principal mais seguro. Agora o que falta é ter jogadores mais experientes, que têm de sair do campeonato de Portugal para progredir. Nós podemos ver isso nas melhores selecções que não são têm os melhores campeonatos, como Grã-Bretanha, Países Baixos, Polónia.

 


Portugal faz história e atinge “quartos” da Europe Cup 3×3!

Chega ao fim a fase de grupos da FIBA 3×3 Europe Cup 2023 e Portugal faz história ao qualificar-se, pela primeira vez, para os quartos-de-final da competição, que decorre em Jerusalém, Israel, de 5 a 7 de setembro!

E foi até ao fim! Na fase de grupos, Portugal esteve em bom plano e bateu-se de frente com a Lituânia, terceira no ranking europeu, no jogo de abertura do grupo C. A equipa das Quinas entrou melhor na contenda e esteve no comando da partida durante grande parte do jogo. Contudo, com o aproximar da conclusão do jogo as adversárias lituanas, já habituadas aos grandes palcos europeus, reagiram e conseguiram chegar ao empate a poucos segundos do final do tempo regulamentar.

Com um empate a 13 após os 10 minutos, o encontro seguiu para prolongamento onde a Lituânia mostrou maior acerto e selou a vitória por 15-13.

Laura Ferreira, com seis pontos, foi a melhor marcadora, seguida por Emília Ferreira (4 pontos), Márcia da Costa Robalo (2 pontos) e Joana Soeiro (1 ponto).

 

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Portugal voltou a entrar em campo na mesma tarde, pelas 16h30, para enfrentar a Hungria. Um encontro em que a vitória era obrigatória para manter vivo o sonho do apuramento, a equipa lusa entrou com tudo e somou o desejado triunfo (16-10).

Com elevada intensidade ofensiva e defensiva desde o apito inicial, as atletas portuguesas demonstraram bastante crença na luta pela bola. Apesar das tentativas de reação adversárias, as comandadas de Américo Santos mantinham cabeça fria e conseguiam segurar o resultado até final, celebrando a vitória final.

Emília Ferreira (13 pontos, 7 ressaltos) esteve em evidência, seguida por Márcia da Costa Robalo (1 ponto, 4 ressaltos), Laura Ferreira (1 ponto, 3 ressaltos) e Joana Soeiro (1 ponto, 1 ressalto).

Atingida a melhor classificação de sempre na competição, Portugal entra em campo esta quinta-feira, pelas 7h30, para enfrentar as primeiras classificadas do grupo A.


Acreditações abertas para a Supertaça Mário Saldanha e Taça Vítor Hugo

Já se encontra aberto o processo de acreditação para os órgãos de comunicação social que desejem marcar presença na Supertaça Mário Saldanha e para a Taça Vítor Hugo, competições que abrem o calendário competitivo do basquetebol sénior masculino e feminino, respetivamente.

No que toca à Supertaça Mário Saldanha, agendada para dia 16 de setembro, SL Benfica e Imortal LUZiGÁS medem forças no Pavilhão Multiusos de Odivelas a partir das 19 horas. Os meios de comunicação que desejarem estar presentes devem enviar pedido de acreditação para comunicacao@fpb.pt indicando “SUPERTAÇA MÁRIO SALDANHA” no assunto do email, seguido pelo nome e função do jornalista/fotógrafo presente.

Quanto à Taça Vítor Hugo, que decorre de 15 a 17 de setembro em Aveiro, nos pavilhões do CP Esgueira e do Clube dos Galitos, coloca em campo todas as equipas participantes na Liga Betclic Feminina em 2023/2024. Os meios de comunicação que desejarem estar presentes devem enviar pedido de acreditação para comunicacao@fpb.pt indicando “TAÇA VÍTOR HUGO” no assunto do email, seguido pelo nome e função do jornalista/fotógrafo presente.

O processo de acreditação encerra a 14 de setembro.


Portugal ataca Europeu com ambição

É já esta tarde, dia 6 de setembro, que a seleção nacional feminina de 3×3 inicia a sua participação, pelo segundo ano consecutivo, na FIBA 3×3 Europe Cup, prova que esta época decorre em Jerusalém, em Israel.

Colocada no Grupo C com Lituânia (14h40) e Hungria (16h30), a equipa das Quinas procura melhorar os resultados obtidos na edição anterior da competição. Na antecâmara dos primeiros encontros, a FPB, falou com Emília Ferreira, Joana Soeiro, Márcia da Costa Robalo e Laura Ferreira, sobre o que esperar da prova e como correu a preparação.

“Esperamos dois jogos duros e difíceis mas não impossíveis de ganhar. São duas seleções de nível mundial e bastante distintas na forma de jogar uma da outra”, assevera Emília Ferreira, poste de Portugal. “A Lituânia é uma equipa que procura muito o tiro exterior enquanto que a equipa húngara procura muito ser vertical ao cesto”, atenta.

Para Joana Soeiro, base do conjunto luso, os adversário são “duas seleções muito fortes com várias jogadoras muito experientes no 3×3”. “No entanto, já provámos que podemos ganhar a qualquer país aqui presente e vamos acreditar no nosso potencial”, afirma.

“São duas equipas muito habituadas a jogar a este nível, principalmente a Lituânia, que já anda nestes palcos há vários anos. A Hungria também participou em vários Women’s Series ao longo do verão e parece estar bem preparada”, explica Márcia da Costa Robalo. “Espero jogos intensos, com um ritmo elevado. É um grupo forte e sabemos que para conseguir resultados vamos ter que estar ao nosso melhor nível”.

A internacional portuguesa, Laura Ferreira, que atualmente é a atleta portuguesa com maior número de pontos no ranking da FIBA 3×3, destaca a experiência dos adversários: “Participaram várias vezes na Women’s Series e experiência é algo que não lhes falta. Para além disso são conjuntos que se conhecem muito bem e por isso não vai ser fácil, mas estamos prontas para o desafio”, atenta.

 

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“Acredito que vamos dar muita luta! Estamos motivadas, conquistámos uma etapa da Women’s Series e estivemos a bom nível nas outras por isso não tememos a experiência das adversárias porque também temos a nossa”, conta Laura. “Sinto que é um grupo equilibrado, mas estamos preparadas para dar o nosso melhor e nunca desistir. Vamos atacar esta competição da melhor forma possível”.

Nesta que é a segunda participação consecutiva da seleção feminina na elite do basquetebol europeu de 3×3, Márcia considera que a experiência adquirida na Women’s Series assume um papel importante na preparação: “A participação na Women’s Series dá-nos algum conforto porque estamos mais vez com estas equipas e temos oportunidade de as defrontar-mos. Sinto que isso é a grande diferença em relação ao ano passado e temos mostrado que somos uma equipa que quer ser respeitada quando se disputa um europeu”, elabora.

“Ainda que seja preciso participar em mais etapas da Women’s Series para podermos pontuar mais e subir no ranking mundial, todos os momentos de competição internacional que tivemos este verão faz-nos chegar aqui e acreditar que tudo é possível”, acrescenta Joana Soeiro. “Estamos no caminho certo e confiantes no nosso trabalho!”

Para Emília Ferreira, o objetivo é só um: vencer. “Queremos ganhar o campeonato da Europa! A nossa participação na Women’s Series foi bastante positiva, principalmente quando conseguimos alcançar, pela primeira vez, a vitória na etapa de Friburgo. Nas últimas etapas os resultados não foram tão bons mas a verdade é que serviu para ajustarmos e melhorarmos alguns pontos no nosso jogo”, confessa.


José Miguel Gonçalves: “Temos de assumir os objectivos a que nos propomos”

A duas semanas da estreia lusa no campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, de 18 a 24, desvendamos o perfil dos protagonistas. Arrancamos com José Miguel Gonçalves, 28 anos, base/extremo da APD Braga, dono de um currículo pejado de conquistas com a turma minhota e onde consta uma experiência no BCR internacional, ao serviço do Basketmi Ferrol, da 2ª liga espanhola. Conhecedor do jogo, cerebral, exímio na distribuição, claramente o factor distintivo no seu desempenho, o atleta classe 3.0 parte para o seu quarto Europeu, semeando expectativas altas em torno do que poderá oferecer à equipa das quinas, atendendo à sua maior maturidade competitiva.

Número: #4

Palmarés: 5 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal e 6 Supertaças

Referências na modalidade: Phill Pratt e Pedro Gonçalves

Jogos da tua vida: Meias-finais do campeonato nacional em 2017/2018.

Europeus disputados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

O objetivo é claro e único, vencer a prova em que vamos participar. Sabemos que há equipas que podem surpreender dependendo de quem constar do plantel, mas temos de assumir os objetivos a que nos propomos e para os quais temos investido tanto.

2 – Será o teu quarto europeu e possivelmente aquele em que poderás ser mais importante. Em que aspetos achas que podes ser útil à seleção e causar impacto?

Chego a este Europeu mais experiente e mais consciente do que posso fazer dentro deste grupo. Dentro do campo creio que posso ser importante a trazer alguma calma e organização ao jogo, em particular nos momentos em que jogamos com muito coração e pouca cabeça. Fora das quatro linhas, quero aproveitar a minha “idade intermédia” e ser uma espécie de ponte entre os veteranos e os rookies.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Sou um jogador analítico e disciplinado, que gosta de jogar um basquetebol pausado, onde todos sabem e executam o seu papel dentro de campo. Tento sempre ser um elemento potenciador no quinteto onde estou inserido e trabalhar nos intangíveis, na comunicação, no extra passe, nas ajudas defensivas, fazendo os possíveis para que no fim se ouça “A Portuguesa”.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção? Tens uma meta definida?

Estabilizar na divisão B e deixar de ser a seleção “ioiô”. Creio ser o objetivo imediato de todo o grupo, criar as bases para que a próxima geração possa continuar a trabalhar com qualidade e a sonhar com voos mais altos.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode mudar para melhor a seleção?

Trazem muita experiência e conhecimento ao grupo, experiência essa adquirida ao levar outra seleção nacional para o alto nível. Eles já fizeram o caminho que nós queremos fazer e isso serve de motivação adicional para trilharmos esse percurso no BCR nacional.

6 – Pelas tuas características, ofereces alguma versatilidade nas posições que podes ocupar. Onde é que te sentes mais confortável?

Sou um confesso saudosista do base “à antiga”, bola no centro e passe ao lado para iniciar o ataque. Contudo, esse estilo de basquetebol ficou no passado e hoje é um jogo muito dinâmico nas movimentações, seja a meio campo ou a campo inteiro. Ainda assim, é no topo da área restritiva que prefiro estar, na defesa e no ataque.

 

 


Clinic Nacional de BCR 2023 estreitou laços com o basquetebol convencional

O Clinic Nacional de BCR 2023 tomou lugar no pavilhão de Ventosa do Bairro, Mealhada, nos dias 2 e 3 de setembro, e teve como preletores o seleccionador nacional Óscar Trigo e o treinador-adjunto da equipa das quinas Javier López. A formação suscitou o interesse de doze formandos, oriundos dos vários emblemas do BCR nacional, bem como de alguns técnicos do basquetebol convencional, com um olhar curioso sobre as diversas expressões da modalidade.

Cláudia Mané, treinadora do Montijo Basket Associação (MBA), nos escalões de sub-18 e sub-21 masculinos, não é uma estreante nos momentos formativos de BCR e salientou o potencial de aprendizagem que lhes está inerente. “É o terceiro clinic de BCR que faço. Quando estava na arbitragem, privei com o Augusto Pinto [presidente do Comité Nacional de BCR (CNBCR)] e o João Crucho [vice-presidente do CNBCR e Team Manager da selecção nacional] como oficiais de mesa. Penso que os treinadores de basquetebol convencional não têm noção do que é um clinic de BCR. Há uma aprendizagem enorme que se pode retirar daqui. Espero vir mais vezes”, afirmou.

A badalada percepção, mas talvez pouco fidedigna, de que o BCR e o basquetebol convencional são mundos opostos “cai por terra” rapidamente para os que se desafiam a esmiuçar esta variante Paralímpica. “Há uma diferença nos fundamentos, porque temos a cadeira e não o andar a pé. Mas os conceitos, as filosofias, a maneira de trabalhar conseguem transferir-se tanto do basquetebol convencional para o BCR, como o inverso. É uma situação de win-win. Vou citar o exemplo do trabalho de lançamento em esforço. A forma como o Óscar e o Javier o apresentaram, contrariado, com oposição, é a minha filosofia de treinar lançamento. Adorei o modo como o abordaram”, frisou a antiga árbitra e jogadora de seleção.

Para o sucesso e o impacto da formação, contribuiram igualmente os atletas presentes, da seleção nacional e da APD Leiria, cujo desempenho, orquestrado por Óscar Trigo e Javier López, teve como espectador, no último dia, Orlando Simões, ex-seleccionador nacional de sub-20 masculino, membro da equipa técnica da selecção nacional de seniores masculinos que participou no Eurobasket 2007 e atual comentador da RTP. “Gostei muito de ver, tive a possibilidade de ver um grupo de alta competição, treinadores espanhóis a treinarem bem, como eu gosto, e os atletas também. Deixou-me água na boca para o futuro e para eventualmente vir a ter alguma ligação com o BCR”, adiantou.

O conceituado técnico, no ano 2000, então empregado na Direcção Geral dos Desportos, acedeu “ao pedido de ajuda de um grupo criado em Aveiro”, que tinha como fito a constituição de uma equipa de BCR. Só a saída para o Ginásio Figueirense motivou a quebra inevitável do vínculo com o projeto. Volvidas duas décadas, Orlando Simões não quis desperdiçar o ensejo de se realizar uma atividade de BCR perto de casa. “Quando vi que era aqui próximo, tentei conciliar com a minha vida pessoal para comparecer. Quer no treino, quer a comentar, gosto mesmo de me preparar. E pode vir a surgir a possibilidade de comentar um jogo. Nada melhor do que estar presente para aprender. Na fase seguinte, vou estudar as regras”, revelou, abrindo a porta para dar voz à modalidade em todos os sentidos.


“Vamos disputar cada posse de bola como se fosse a última do torneio!”

A FIBA 3×3 Europe Cup 2023 arrancou esta terça-feira, mas o percurso português na prova começa apenas amanhã, quarta-feira, quando medir forças com a Lituânia e Hungria na fase de grupos.

A disputar a prova pelo segundo ano consecutivo, a seleção nacional feminina de 3×3 preparou-se ao longo do verão com várias participações em etapas da Women’s Series.

Na antecâmara do jogo inaugural na competição, o selecionador nacional, Américo Santos fez o balanço dos adversários de Portugal: “Se olharmos para o ranking europeu, somos atualmente a 22.ª equipa do ranking (a pior classificada neste torneio com a excepção do Luxemburgo, que se classificou através de uma vaga especial). Considerando que a Lituânia é 3.ª do ranking europeu e a Hungria a 8.ª, é fácil interpretar que somos os menos favoritos e os que têm menos possibilidade de passar à próxima fase do grupo”, afirma.

“Mas isto é 3×3, onde tudo pode acontecer. Sabemos que atualmente podemos vencer qualquer equipa. Por isso sem qualquer receio, sem qualquer desrespeito, olhos nos olhos com todo e qualquer adversário o objetivo é sempre ganhar”, elabora.

“Conhecemos muito bem a Lituânia e a Hungria, duas nações com enorme paixão e respeito pelo jogo de basquetebol independentemente de ser 3×3 ou 5×5. Duas equipas altamente experientes na modalidade com presenças em múltiplos campeonatos do Mundo e da Europa. No único jogo que fizemos contra a Lituânia o ano passado conseguimos a vitória e ainda não jogamos qualquer jogo contra a Hungria”, assevera.

O técnico detalha os pontos fortes dos adversários e deixa uma mensagem: “Têm estilos de jogo ofensivos e defensivos completamente distintos aos quais teremos que nos adaptar e superar. Acreditamos que temos boas hipóteses de nos qualificarmos em 1.º lugar no grupo e é com isso em mente que vamos disputar cada posse de bola como se fosse a última do torneio”.

“Não paramos de lutar, não paramos de jogar , não paramos de sonhar!”, conclui.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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