Artigos da Federaçãooo

O SL Benfica superou o Esgueira Aveiro Trivglass por 86-53 e garantiu a presença na final dos Playoffs da Liga Betclic Feminina.

As “águias” traziam a vitória do jogo 1, disputado em Esgueira, e entraram em campo com a mesma determinação. Logo nos minutos iniciais conseguiram adiantar-se no marcador (21-14), seguindo-se um parcial de 21-16 no 2.º quarto. Com uma vantagem cifrada na casa das dezenas (42-30), a formação da casa regressou dos balneários mais forte do que nunca e limitou o Esgueira a apenas cinco pontos marcados. O parcial de 27-5 sentenciou por completo o jogo que entrou nos últimos dez minutos com um diferencial de 34 pontos. Sem capacidade para recuperar no marcador, o Esgueira conseguiu reequilibrar-se no último quarto, mas o Benfica fechou a partida com um 86-53.

Joana Soeiro (10pts, 3res, 13ast, 1rb), Raphaella Monteiro (22pts, 10res, 2rb), Marta Martins (12pts, 1res, 2ast, 1rb) e Carolina Rodrigues (12pts, 7res, 1ast, 1rb) foram os destaques no Benfica, já o Esgueira contou com as boas exibições de Gabriela Raimundo (14pts, 4res, 2ast, 2rb), Ana Raimundo (14pts, 5res, 4ast, 4rb) e Estefani Fajardo (8pts, 10res, 1ast).

Depois do GDESSA Barreiro, também o SL Benfica garantiu um lugar na final que se realizará no próximo fim de semana e que contará com transmissão na FPBtv.

O GDESSA Barreiro está na final da Liga Betclic Feminina depois de ultrapassar o Sportiva Azorishotels (61-71) no jogo 2 da meia-final dos Playoffs. A equipa da margem Sul do Tejo terminou o jogo com um parcial de 19-0, recuperando uma vantagem que apenas teve no arranque da partida.

Nos primeiros dez minutos o Sportiva conseguiu superiorizar-se e fechou o 1.º quarto na dianteira do marcador (22-20). No entanto, a maior vantagem das açorianas viria a surgir apenas no 2.º quarto, momento em que chegaram a liderar com uma dezena de pontos à maior. A vencer por 42-34 ao intervalo, a equipa da casa conseguiu equilibrar a partida e manter a margem para o GDESSA, mas no último quarto não conseguiu marcar qualquer ponto. O extraordinário parcial de 0-19 da equipa do Barreiro acabou por sentenciar a partida e dar ao GDESSA o passaporte para a final da Liga.

Susana Carvalheira (11pts, 1res, 1ast, 1dl), Vânia Sengo (14pts, 8res, 1ast, 1dl) foram as mais inspirada na equipa açoriana, enquanto na formação do Barreiro estiveram em grande plano Kamilah Jackson (20pts, 15res, 3ast), Márcia Robalo (17pts, 6res, 1ast) e Krystal Freeman (16pts, 10res, 2ast).

A Liga Betclic Feminina regressa no próximo sábado, dia 22 de abril, com o jogo 2 da meia-final entre SL Benfica e Esgueira Aveiro Trivglass a ser transmitido pela FPBtv.

Fim de semana é sinónimo de muitas transmissões basquetebolísticas em direto, nomeadamente na FPBtv (cujo acesso é gratuito), RTP2 e A Bola TV. O nosso canal vai transmitir todos os jogos da Liga Betclic Masculina, a grande decisão da eliminatória da Liga Betclic Feminina entre SL Benfica e Esgueira Aveiro TRIVGLASS e a corrida pelo título da Proliga, sem esquecer uma possível “negra” entre Sportiva AZORISHOTELS e GDESSA Barreiro, relativa à Liga Feminina.

O UD Oliveirense vs. Sporting CP também será acompanhado ao segundo na RTP2, enquanto o segundo jogo entre Benfica e Esgueira e o Ovarense GAVEX vs. Benfica, da Liga Betclic Masculina, merecerão igualmente emissão n’A Bola TV.

São estas as partidas para ver.

Transmissões na FPBtv:

21/04, 21h00 (menos uma hora nos Açores | Meia-Final da Liga Betclic Feminina (jogo 3) | Sportiva AZORISHOTELS – GDESSA Barreiro (caso seja necessário)

22/04, 11h00 | Meia-Final da Liga Betclic Feminina (Jogo 2) | SL Benfica – Esgueira Aveiro TRIVGLASS
22/04, 15h00 | Liga Betclic Masculina | UD Oliveirense – Sporting CP
22/04, 17h00 | Liga Betclic Masculina | Esgueira Aveiro OLI – Imortal LuziGás
22/04, 17h30 | Liga Betclic Masculina | Ovarense GAVEX – SL Benfica
22/04, 18h00 | Proliga | BSA Nacex – Portimonense Portipesca
22/04, 18h30 | Liga Betclic Masculina | Sangalhos Boomerang – Vitória SC
22/04, 19h30 (menos uma hora nos Açores) | Liga Betclic Masculina | Lusitânia Expert vs. FC Porto
08/04, 18h45 | Playoffs da Liga Betclic Feminina | Esgueira Aveiro TRIVGLASS – Quinta dos Lombos
08/04, 21h00 | Liga Betclic Masculina | UD Oliveirense – Ovarense GAVEX

23/04, 11h00 | Meia-Final da Liga Betclic Feminina (Jogo 3) | SL Benfica – Esgueira Aveiro TRIVGLASS (caso seja necessário)
23/04, 15h00 | Proliga | Galitos Barreiro – AD Galomar PREDICLUB
23/04, 15h00 | Liga Betclic Masculina | CAB Madeira – CD Póvoa ESC Online

Transmissão na RTP2:

22/04, 15h00 | Liga Betclic Masculina | UD Oliveirense – Sporting CP

Transmissões n’A Bola TV:

22/04, 11h00 | Meia-Final da Liga Betclic Feminina (Jogo 2) | SL Benfica – Esgueira Aveiro TRIVGLASS
22/04, 17h30 | Liga Betclic Masculina | Ovarense GAVEX – SL Benfica

Terminada a 5.ª jornada da 2.ª fase regular da Liga Betclic Masculina, depois de realizado o jogo em atraso entre CAB Madeira e Imortal LUZiGÁS (93-89 após prolongamento), o MVP da jornada surge do embate entre o Lusitânia Expert e o SL Benfica (75-91).

Makram Ben-Romdhane, do SL Benfica, foi o mais valioso da jornada, depois de ficar a apenas uma assistência do triplo duplo. O internacional tunisino marcou 15 pontos, conquistou 12 ressaltos e ainda contribuiu com nove assistências e três roubos de bola.

Além de Ben-Romdhane, também Cléusio Castro (26pts, 7res, 1ast, 2rb, 3dl – valorização 31), do Sangalhos DC Boomerang, Ivan Almeida (14pts, 9res, 7ast, 1rb – valorização 24), também das “águias”, Phlandrous Fleming Jr. (25pts, 4res, 7ast, 1rb – valorização 23.5) do Vitória SC e ainda Trevon Evans (17pts, 5res, 5ast, 2rb – valorização 21) do Esgueira/Aveiro/Oli, compõe o cinco ideal da jornada.

O 3×3 BasketArt volta a estar em foco este sábado, 22 de abril, com a inauguração oficial de um campo da autoria do artista João Domingos, mais conhecido como Bigod, em Benavente.

O recinto homenageia Michael Jordan, Scottie Pippen e Dennis Rodman, trio lendário de basquetebolistas dos Chicago Bulls nos anos 90, na NBA. A obra-prima situa-se na Rua Dr. António Gonçalo Sousa Dias, Valverde Campus, nas seguintes coordenadas: GPS 38°58’40.4″N 8°48’43.4″W ou aqui.

Na antecâmara da cerimónia de abertura, num sábado que vai envolver atividades durante todo o dia, entrevistámos João Domingos, que falou sobre as ideias que o inspiraram na criação e acerca da sua paixão pela NBA.

Qual é a sensação ao estarmos a poucos dias da cerimónia de abertura de um campo da tua autoria?
Sinto-me empolgado e um pouco nervoso, acho que é algo normal.

Como surgiu esta proposta? Em que ideias te baseaste?
A proposta vem no seguimento de uma atividade que desenvolvi em conjunto com CIMLT, de workshops com a comunidade. O município ficou com o meu contacto e a partir daí foi-me proposto fazer um projeto sobre Michael Jordan, mas fiz uma contra-proposta, de pegar nas três maiores lendas da minha equipa favorita de basquetebol, sendo que no momento do projeto estava em altas a série “The Last Dance”.

O campo é dedicado a um trio lendário dos Bulls. És um apaixonado pela NBA e pelo basquetebol em geral?
Sou apaixonado por desporto no geral, mas cresci com primos que eram loucos por NBA, que ficavam à espera das tranmissões dos jogos pela noite dentro. E eu era pequeno e ficava ali com eles, sem perceber muito bem o que se passava, mas com o decorrer do tempo fui crescendo e percebendo o que era, e fiquei Fã. Eram os Bulls que estavam a dar tudo naquele tempo, daí serem a minha equipa. Lembro-me de que o meu primo (melhor amigo do meu pai), estava emigrado nos Estados Unidos e num dos verões em que veio me trouxe uma bola de basquetebol e um chapéu dos Bulls. O que fez com que ainda ficasse mais apaixonado pela equipa e por estes três lendários jogadores.

Como foi o processo de criação do campo? Ao recordares todos os passos, qual é o balanço? Quais foram os maiores desafios?
O processo de criação foi muito bom, recordar os tempos com os meus primos foi muito bom, e quando fazemos aquilo de que gostamos ainda se torna mais fácil. O balanço foi positivo, mais um desafio superado, um trabalho árduo, mas que foi recompensado pelo resultado final, que não é só meu, mas de todos aqueles que podem usufruir do campo de basequetebol. Acho que tudo foi um desafio, mas o desafio de pintar no chão, onde não tempos muito a perspetiva do que estamos a fazer, e se estamos a fazer bem, acho que isso foi aquilo que mais me desafiou.

Para que as pessoas te conheçam melhor, fazes que tipo de trabalhos? Como é a tua atividade na área?
O meu trabalho é muito ligado às tradições locais, pelo que podem seguir no meu Instagram ou Facebook, onde será mais fácil perceberem o que faço. Neste momento vivo da pintura, o que é muito bom, mas também de produções artísticas, ou seja, trabalho para outros artistas visuais, algo que também a minha me fascina, deixo também o link se quiserem dar uma vista de olhos ao que desenvolvo para outros artistas.

O campo já se encontra registado no “Courts of the World”, plataforma da FIBA onde qualquer pessoa pode avaliar os campos, anexar fotos e vídeos. Este campo é o primeiro da rede 3×3 BasketArt na área da Associação de Basquetebol de Santarém.

Vai decorrer entre esta sexta-feira e o feriado do 25 de abril, em vários locais, o Clinic “Semana do Minibasquete”. Os treinadores espanhóis Mireia Capdevila e Xavi Rodríguez serão os preletores de uma iniciativa da Federação Portuguesa de Basquetebol/Escola Nacional do Basquetebol.

A FPB entrevistou ambos os técnicos, cujos currículos falam por si.

Xavi Rodríguez fala da seguinte forma sobre o minibasquete: “Para nós do minibasquete, mais do que dizer que é de grande importância, podemos dizer que o minibasquete é fundamental para a nossa Federação. É o alicerce sobre o qual todo o nosso desporto é construído. Sempre foi pioneira no trabalho do minibasquete, tanto com a formação de técnicos como na aplicação de regulamentos, procuranto sempre pensar no que é melhor para as crianças. Em 2006, o primeiro Congresso Internacional de Manresa realizou-se em Manresa”, recorda.

O diretor técnico da Federação Catalã aborda a importância do mininasquete para o futuro dos atletas: “Este é um momento decisivo no percurso dos jogadores. Sobretudo ao nível dos hábitos e do desenvolvimento motor e desportivo. Educar através do desporto, no caso o basquetebol. Também é decisivo para que eles se viciem no basquetebol e que joguem por muitos mais anos”, afirma.

O treinador, que conta no palmarés com títulos nacionais do país vizinho, mostra-se entusiasmado com o Clinic português: “Estou muito grato pelo convite da Federação Portuguesa de Basquetebol. E ao mesmo tempo, muito entusiasmado com a oportunidade de partilhar a nossa experiência no trabalho de minibasquete com vários treinadores de várias zonas de Portugal, de conhecer e trocar ideias e de rever velhos amigos”, termina.

Já Mireia Capdevila, sub-diretora das seleções catalãs e que esteve na equipa técnica da medalhada de prata Espanha, no último Europeu de sub16 femininos em Matosinhos, pretende que os jovens se apaixonem pela modalidade: “O minibasquete é uma etapa muito importante na formação de jovens atletas. Na minha opinião devemos atingir alguns aspetos fundamentais: que eles gostem de basquetebol, consolidem hábitos e se concentrem nos fundamentos básicos do nosso desporto”, refere.

A treinadora quer que o basquetetebol sirva de base educativa: “Este é um momento decisivo no percurso dos jogadores. Sobretudo ao nível dos hábitos e do desenvolvimento motor e desportivo. Educar através do desporto, no caso o basquetebol. Tabém é decisivo para que eles se viciem no basquetebol e que joguem por muitos mais anos”, vinca.

Mireia Capdevila também é a voz da satisfação com esta experiência no nosso país: “Estou muito por poder participar neste Clinic e estou ansiosa por partilhar ideias com os treinadores portugueses. Vai ser bom ver os diferentes pontos de vista e, acima de tudo, crescer com esta experiência”, aponta.

São estas as datas e locais das formações:

21 de abril (sexta-feira, 19h) – Montijo (Pavilhão Municipal)
22 de abril (sábado, 16h) – Vila do Conde (Pavilhão de Mindelo)
23 de abril (10h) – Famalicão (Escola Camilo Castelo Branco)
24 de abril (18h) – Aveiro (Pavilhão do CP Esgueira)
25 de abril (9h30) – Queluz (Pavilhão Henrique Miranda)

Na rubrica “Portugueses lá fora”, enaltecemos a prestação de Ismael de Sousa, do Santa Lucia Basket Roma, importante na vitória no primeiro jogo dos quartos de final do playoff da Série B. Em França, Yuri Fernandes, dos Hornets Le Cannet, e Christophe da Silva, do CAPSAAA Paris, também somaram triunfos.

Itália – Série B

Num jogo altamente emotivo, o Santa Lucia levou de vencida a equipa de Rimini, após quatro períodos de prolongamento – 84-87. Ismael de Sousa – 4.0 – contribuiu decisivamente para o êxito da formação romana, ao apontar 26 pontos, assumindo-se como o mais certeiro das suas cores a par de Salim Chakir (26 pts) – 7-16 / 14-6 / 16-16 / 15-14 / 9-9 / 10-10 / 6-6 / 7-10. Com a conquista dos pontos em disputa no primeiro jogo dos quartos de final do playoff, o histórico emblema do BCR europeu coloca-se a uma vitória de distância das meias-finais. Os finalistas da Série B garantem a promoção à Série A.

França

Christophe da Silva – 1.0 – continua em posição de apuramento para a Final Four da Nationale 1 MMO, fruto de mais um resultado positivo, desta feita na receção ao Dijon – 50-41. O extremo internacional A jogou toda a primeira parte, período que lhe rendeu quatro pontos na conta pessoal – 11-06 / 14-13 / 12-04 / 13-18. Por sua vez, Yuri Fernandes – 2.5 – afirmou-se como peça-chave no sucesso folgado, alcançado pelos Hornets Le Cannet 2, na Nationale 3, diante do Meylan Grenoble 2 – 82-18. O extremo luso registou 19 pontos, 10 assistências, 3 ressaltos e 3 roubos de bola.

A equipa principal dos Hornets Le Cannet, na qual Yuri Fernandes não gozou de minutos, saltou para o comando do escalão maior do BCR gaulês, Elite Nationale Bastide Medical, relegando o rival da jornada Les Aigles du Velay para o segundo posto – 71-67.

O CAB Madeira recebeu e venceu, após prolongamento, o Imortal LUZiGÁS (93-89) em jogo em atraso da 5.ª jornada da 2.ª fase do Grupo B da Liga Betclic Masculina, deixando as contas da despromoção ao campeonato da Proliga em aberto.

A formação de Albufeira começou melhor depois de aplicar um parcial de 20-25. A liderança algarvia viria a dilatar-se ainda no 2.º quarto, com o Imortal a ir para o descanso com oito pontos de vantagem (36-44). Apesar da desvantagem, a equipa madeirense nunca deitou a toalha ao chão e na segunda metade conseguiu reduzir distâncias. Já dentro dos últimos minutos regulamentares conseguiu alcançar o empate a 81, levando as decisões do jogo para o prolongamento. No tempo extra, os anfitriões revelaram-se mais eficazes e através de um parcial de 12-8 conseguiram confirmar a segunda vitória consecutiva no campeonato.

Realce para as exibições de Milan Milovanovic (20pts, 15res, 1dl), Michael Almonacy (25pts, 2res, 4ast), Diogo Peixe (14pts, 2res, 6ast, 2rb), Charles Speelman (14pts, 6res, 2ast, 1dl) e Nuno Sá (16pts, 4res, 1ast, 1rb) nos madeirenses, já na equipa algarvia sobressaíram Joshua Ferguson (24pts, 11res, 2ast), Earl Watson (20pts, 14res, 1dl), Marquise Moore (14pts, 7res, 6ast), Mojeed Ewuosho (14pts, 3res, 1ast 1rb) e Terry Nolan Jr. (15pts, 2res, 9ast, 2rb, 2dl).

A Liga Betclic Masculina regressa no próximo sábado, dia 22 de abril, com todos os jogos a serem transmitidos pela FPBtv.

Desde 2017 que o GDEMAM se tem associado ao Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância em parceria com a CPCJ de Sintra Ocidental e a Câmara Municipal de Sintra, através da realização de um torneio designado “Apenas o Coração Pode Bater”. Este torneio não foi realizado entre 2020 e 2022, devido aos constrangimentos provocados pela pandemia conhecida como COVID-19, mas este ano foi retomado, na sua 4.ª edição destinado a equipas mini 12 masculinas e femininas, mini 10 e mini 8 mistas. Foi realizado no passado dia 16 de abril, entre as 09:00 e as 17:00 e contou com as seguintes equipas:

MINI 12M

GDEMAM

CA QUELUZ

SIMECQ

SPORTING

CB QUELUZ

MIRA SINTRA

MINI 12F

SPORTING

CB QUELUZ

GDEMAM

MINI 10 MISTA

SPORTING (M)

SPORTING (F)

CB QUELUZ

GDEMAM

CA QUELUZ

MINI 8 MISTA

GDEMAM 1

GDEMAM 2

CA QUELUZ

Ao longo do dia foram realizados 42 jogos, com muitos concursos e animação pelo meio. Terminando com a entrega de medalhas e prémios no final. Estiveram presentes cerca de 160 atletas, 20 monitores e 25 árbitros disponibilizados pelo GDEMAM nos seus escalões sub14 e sub16 masculinos e femininos.

Na antecâmara de mais uma final de “carreira” a FPB entrevistou Paulo Marques, árbitro português que vai estar presente no jogo 1 da final da FIBA Europe Cup deste ano, entre o Anwil Wloclawek e Cholet Basket. Além disto, o árbitro português foi nomeado para marcar presença no EuroBasket feminino que tem lugar este Verão na Eslovénia e em Israel.

Para o árbitro de 45 anos, o nervosismo antes dos grandes jogos é normal, mas o foco no encontro acaba por ser total depois da bola ao ar inicial: “Sejam finais internacionais ou nacionais, existe sempre um sentimento de ansiedade e nervosismo. Só não o tem quem não “sente” estas ocasiões. E esse é o meu sentimento… Depois de começar o jogo desaparece dado que o foco no jogo é total. São jogos normalmente acompanhados de um grande mediatismo, com pavilhões cheios e muitos a acompanhar através da televisão. No pavilhão o ambiente é sempre muito “quente”, existe um grande entusiasmo por parte de todos os intervenientes, a começar pelo público e que se estende aos intervenientes em campo. Nestas horas antes do jogo pensamos sempre em querer fazer tudo bem: não falhar nenhuma situação que seja importante para o jogo e que tudo decorra dentro da normalidade”, explicou.

A preparação para estes momentos altos é feita ao longo do ano, o experiente árbitro afirma que sem consistência no trabalho não se é nomeado para as grandes decisões: “A preparação é feita durante toda a época. Só assim podemos receber estas grandes decisões. São muitas horas de trabalho físico e técnico que nos podem levar a ser consistentes durante todos estes meses de competição. E estas finais são a recompensa do que foi feito durante a temporada. Para estes momentos a preparação especifica é semelhantes aos outros jogos: scouting das equipas, estar mentalmente preparado para as situações que nos vão ser colocadas em campo e preparar o trio de arbitragem ao nível do nosso trabalho em equipa (comunicação, critério, mecânica, IRS). Tendo todo este conhecimento depois é aplicar as regras, interpretações e bom senso em campo para que tudo decorra dentro do que é esperado por quem nos dirige”, conta.

Depois de no ano passado ter experienciado uma série de jogos importantes, este ano as nomeações parecem estar a repetir-se para Paulo Marques. O árbitro portuense não esconde que, apesar de já ter estado à frente de grandes jogos e de se sentir realizado com a carreira, ainda faltam realizar alguns “sonhos”: “Todos nós queremos sempre mais e eu não sou exceção. Sou uma pessoa muito competitiva até comigo próprio. Costumo dizer que não gosto de perder nem a “feijões”. E assim estou constantemente a desafiar-me a chegar mais longe. Existem grandes competições que até hoje ainda não tive, como por exemplo o Campeonato do Mundo de Seniores (apenas fiz de Sub19), os Jogos Olímpicos e a Final Four da Champions League. Mas são patamares muito difíceis de atingir. Em primeiro lugar porque existe uma grande qualidade de árbitros por esse mundo fora e eu tenho de trabalhar muito para atingir esse nível. E depois temos também de ter a sorte do nosso lado onde em jogos chave as coisas nos corram bem. Se o feedback for bom por parte dos observadores teremos mais hipóteses de lá chegar. Mas humildemente digo que, ao dia de hoje, estou muito feliz com o que já alcancei na minha carreira como árbitro”, confessou.

As consequentes nomeações para os grandes momentos do basquetebol internacional têm sido uma tendência na arbitragem portuguesa, para Paulo Marques é mais uma prova que há qualidade na arbitragem nacional, mas que ainda há muito por fazer: “A crítica existe sempre e faz com que trabalhemos ainda mais para sermos melhores no próximo jogo. Ninguém fica mais chateado por falhar uma situação do que nós próprios. Mas o crescimento é também saber ultrapassar o erro e estar pronto para a próxima jogada. As nomeações internacionais provam que temos árbitros de boa qualidade, mas temos de continuar a trabalhar muito para atingir um nível de excelência. Penso que devemos trabalhar com todos os quadrantes da modalidade (jogadores, treinadores, dirigentes, público e árbitros) para transmitir um maior conhecimento das regras da modalidade (que são muitas) e ser assim de mais fácil perceção para quem visualiza os jogos. O Basquetebol é um desporto fantástico, com momentos de grande espetacularidade e quanto melhores forem os seus intervenientes, mais público vai ter, mais praticantes e também, espero eu, mais árbitros”, concluiu.

É já este fim de semana que o Município de Benavente apresenta oficialmente o seu campo 3×3 BasketArt à comunidade do basquetebol.

Uma homenagem ao lendário trio de basquebolistas que fez parte da equipa dos Chicago Bulls, da NBA, nos anos 90, composto por Michael Jordan, Scottie Pippen e Dennis Rodman, o campo situa-se na Rua Dr. António Gonçalo Sousa Dias, Valverde Campus , nas seguintes coordenadas: GPS 38°58’40.4″N 8°48’43.4″W.

Elaborado por João Domingos, mais conhecido por @bigod.pt no meio artístico, esta é uma organização conjunta entre a Federação Portuguesa de Basquetebol, a Câmara Municipal de Benavente, a Associação de Basquetebol de Santarém e a Associação de Jovens de Benavente.

O programa do dia pode ser consultado em baixo. Será um evento que começa de manhã, com uma atividade para crianças até aos 12 anos, seguindo-se um concurso de triplos e ainda um torneio de 3×3.

O campo já se encontra registado no “Courts of the World”, plataforma da FIBA onde qualquer pessoa pode avaliar os campos, anexar fotos e vídeos. Este campo é o primeiro da rede 3×3 BasketArt na área da Associação de Basquetebol de Santarém.

De tão repetidas, há frases que se tornam hábitos de linguagem, nem sempre estando presente o seu significado profundo. Dizer que o desporto é uma escola de virtudes continua a ser um princípio generalizadamente aceite, mas que precisa de ser evidenciado no dia a dia da prática desportiva para que corresponda a uma atitude efetiva de respeito pelos outros e por princípios éticos, e a uma real contribuição para a formação de caráter dos jovens.

A essência da Festa do Basquetebol Juvenil é a competição. As equipas representativas das Associações de Basquetebol de todo o país competem entre si pelos melhores resultados desportivos, mostrando os seus talentos e o trabalho de formação desenvolvido, mas a luta pela vitória a que ali se assiste não é uma guerra contra um inimigo. É uma competição com um parceiro que joga com as mesmas regras e que, pela qualidade do seu jogo e pela oposição que apresenta, ajuda o seu competidor a melhorar. Ao longo dos dias de competição são múltiplos os exemplos em que o calor das disputas entre as equipas de jovens se mantém lado a lado com as atitudes de companheirismo e respeito mútuo. A saudação entre os intervenientes no início e final do jogo é há muitos anos uma prática generalizada no basquetebol, que já se estendeu a outras modalidades. A ajuda a levantar do chão outro jogador, independentemente da equipa, tornou-se também uma prática habitual, particularmente evidente nos escalões jovens.

Há, no entanto, atitudes que, pela sua relevância e pelo contexto em que são assumidas, são particularmente reveladoras de quão interiorizado está nos jovens que praticam basquetebol um comportamento saudável e positivo relativamente à competição, e que por isso merecem o devido realce.

Na final de sub-14 feminina, disputada entre as equipas das Associações de Basquetebol do Porto e de Aveiro, a 3:53 minutos do final o resultado estava em dois pontos de diferença (38-36) e ambas as equipas perseguiam a vitória e o título de campeã. Na disputa de um ressalto entre várias jogadoras junto ao cesto do Porto, a bola saiu pela linha de fundo e o árbitro indicou posse de bola para a equipa do Porto. De imediato e de forma totalmente espontânea, a jogadora do Porto, Sofia Mota dirigiu-se ao árbitro e assinalou que tinha sido a última a tocar a bola, pelo que a posse de bola cabia a Aveiro. O árbitro alterou a decisão e mostrou à Sofia um cartão branco plenamente merecido. Sabe-se que uma posse de bola pode ser o suficiente para decidir um jogo, para mais numa final e com o resultado em aberto a poucos minutos do fim, mas a Sofia valorizou mais a verdade do jogo do que a vantagem que uma posse de bola podia trazer à sua equipa. O Porto acabou por vencer o jogo e a vitória certamente soube ainda melhor à equipa, graças à lisura da atitude da sua jogadora.

A atitude da Sofia Mota, uma jovem que hoje, 17 de Abril, completa 14 anos, é uma lição que só fará bem aos adultos, assim a compreendam e assimilem, e incorporem no seu próprio comportamento. A ética é uma das componentes fundamentais para que o basquetebol se afirme de forma diferenciada e sustentável na sociedade portuguesa. Sigamos os bons exemplos para que o basquetebol seja efetivamente uma escola de virtudes.