Artigos da Federaçãooo

A Associação de Basquetebol de Coimbra realiza, no próximo dia 4 de novembro, a primeira formação do Plano de Formação de Dirigentes para a temporada 2023/24.

A primeira formação é dedicada à “Estatística no Basquetebol” e é dirigida a estatísticos sem formação. A ação terá lugar na sala de imprensa do Pavilhão Municipal Multidesportos Dr. Mário Mexia com início às 10h30 e terá a duração de 2h.

A formação é presencial, mas também pode ser realizada on-line. Todos os interessados devem inscrever-se, até ao próximo dia 2 de novembro, aqui!

Na Liga BCR, fase de pré-qualificação, os favoritos confirmaram as expectativas. A jornada arrancou em Paredes, no pavilhão Rota dos Móveis, com um triunfo sem contestação da APD Sintra frente à APD Paredes – 13-65. Ricardo Pires – 5.0  (25pts) e Rui Lourenço – 4.0 – (20pts) lideraram as pretensões sintrenses, ao passo que, na turma local, Paulo Araújo – 1.0 – (6pts) não se resignou perante a marcha do marcador – 02-18/06-18/01-17/04-12.

Em Grijó, o BCG/Hosp. Sta. Maria Porto, sem João Rumor (4.0), protagonizou uma exibição dominadora, na receção à APD Lisboa, que se apresentou sem Bruno Lopes (3.0) e Nélson Pereira (5.0). Os gaienses resolveram a contenda com um parcial de abertura elucidativo – 28-5 -, num dia de particular inspiração ofensiva. Pedro Bártolo – 2.5 – (22pts), Marco Almeida – 4.0 – (16pts) e Daniel Rodrigues – 4.5 – (16pts) lideraram a produção gaiense. No conjunto da capital, sobressaiu Ahmat Afashokov – 4.0 – (11pts) – 28-05/23-02/15-05/15-12.

No encerramento da jornada, a APD Braga superou categoricamente a Lousavidas, por 19-70, numa partida em que saltaram à vista os números rubricados por Hélder Freitas – 3.5 – (18pts) e Hélder Moreira – 4.0 – (16pts). A réplica lousadense partiu, essencialmente, de Alberto Baptista – 3.0 – (10pts) – 06-14/06-16/02-21/05-19

A contagem crescente para o “U14 Get-Together” continua e é já esta sexta-feira que se dá o início a mais uma edição do programa da FIBA.

Uma ação de formação destinada aos treinadores do escalão de sub14, que contará com a presença de pelo menos um formando de cada uma das 50 federações europeias, este momento formativo decorre nas instalações e tem o apoio logístico dos Salesianos do Estoril, emblema filiado na Associação de Basquetebol de Lisboa, de 27 a 29 de outubro.

A menos de 48 horas do começo desta importante formação, a FPB falou com Teresa Barata, antiga internacional portuguesa e atual selecionadora de sub14 femininos, sobre o impacto que receber o “U14 Get-Together” pode ter para a evolução do escalão. Importa salientar que é a segunda vez que Portugal é escolhido para receber este evento, com a primeira a acontecer em Braga, em 2012.

Falamos de um evento internacional e que conta com o apoio da FIBA, mas que aborda um escalão tão fundamental como é o escalão de sub14. Como vê a escolha de Portugal para receber este Get-Together pela segunda vez?

É sempre muito gratificante quando dão a Portugal a oportunidade de organizar estes eventos. A FIBA sabe que a FPB tem sempre muito cuidado com este tipo de organizações e fá-lo sempre muito bem e para os treinadores portugueses é ótimo, pois mais treinadores podem ter acesso a momentos de formação de muita qualidade.

O evento vai contar com a participação de vários treinadores estagiários de grau 1. Quão importantes são estes momentos de aprendizagem para aquilo que é a evolução de treinadores que lidam com este escalão?

Estes momentos de formação são sempre muito importantes para todos os treinadores e não só para os treinadores estagiários de grau 1. São momentos de grande partilha de conhecimentos e experiências, transmitidos por treinadores com muita qualidade e muito tempo dedicado a jovens destas idades. Tive presente em Braga, na 1.ª edição realizada em Portugal e já noutra realizada em Bruxelas e adorei. São sempre momentos incríveis de aprendizagem.

Vamos ter diferentes palestras que abordam diversos temas. Momentos como este ganham uma importância maior naquilo que é a criação de linhas guia para o trabalho num escalão como sub14?

Sim, é verdade. É sempre bom vermos como treinadores de outros países, trabalham nestes escalões. Os temas que vão ser abordados são de extrema relevância para o trabalho nesta faixa etária.

Como tem visto a evolução daquilo que é o trabalho na formação em Portugal, em especial no escalão de sub14?

O nível do basquetebol jogado neste escalão, decresceu um pouco de qualidade devido à pandemia. Muitos dos jogadores atualmente no escalão, já começaram a jogar depois da pausa da pandemia e não fizeram os anos de minibasquete, apresentando-se consideravelmente atrasados no seu reportório motor.

O nível de basquetebol neste escalão, depende muito da qualidade da intervenção que foi feita nos anos anteriores (minibasquete/ou outra atividade) e da qualidade da competição que existe no escalão de Sub-14. É muito importante que os resultados destas competições não sejam com diferenças superiores a 20 pontos, e que todos os jogadores joguem muito e isto infelizmente não acontece!

Quanto aos treinadores, existem muitos bons treinadores em Portugal a trabalhar neste escalão. Existem também muitos treinadores estagiários Grau I, cheios de vontade de trabalhar, mas sem qualquer orientação, apoio ou coordenação do clube onde trabalham.

Quando conseguirmos resolver estas duas situações, teremos certamente oportunidade de apresentar um melhor nível de basquetebol, neste escalão.

As inscrições para o Clinic Internacional já se encontram abertas e podem ser realizadas através do seguinte link. Em anexo é possível consultar o programa aberto a todos os treinadores interessados. Posteriormente o Clinic ficará disponível para todos os treinadores interessados, mediante pedido à ENB (Escola Nacional de Basquetebol).

Get-Together Programa

O GDESSA Barreiro perdeu (63-71) na receção ao Castors Braine, na terceira jornada da fase de grupos da EuroCup Women.

As anfitriãs até entraram a vencer, mas o vice-campeão belga reagiu e nunca mais teve de correr atrás do prejuízo.

Ao intervalo, o GDESSA encontrava-se a 13 pontos (33-46) de distância, mas a formação lusa subiu de rendimento no regresso dos balneários.

Já no último quarto, com um parcial de 10-0, o emblema da margem sul do Tejo chegou a colocar-se a apenas seis pontos (56-62) do Castors Braine, que acabou por resistir.

O GDESSA apontou oito triplos, converteu cinco dos sete lances livres a seu favor e mostrou agressividade defensiva que se traduziu em 11 roubos de bola e 24 turnovers do adversário. Contudo, a equipa portuguesa perdeu a luta das tabelas, principalmente no ressalto defensivo (13-31).

No capítulo individual, no GDESSA, sinal mais para as exibições de Ahlana Smith (20pts, 4/6 3P, 1res, 3ast, 3rb), Márcia da Costa Robalo (19pts, 5/10 2P, 3/3 LL, 4res,, 3ast) e Krystal Freeman (10pts, 5/9 2P, 3res, 1ast, 4rb).

As campeãs nacionais, que ainda procuram o primeiro triunfo na prova, voltam a entrar em ação na mesma daqui a uma semana, a 1 de novembro (19h), no reduto do London Lions.

Já são conhecidos os eleitos para o estágio da seleção nacional de 3×3 de BCR, que irá decorrer em Rio Maior, entre 3 e 5 de novembro. O apronto tem como propósito a preparação para a disputa da etapa de Madrid, entre 17 e 19 do mesmo mês, no âmbito do projeto HEPA Basket4all, que concentra Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Cada uma das nações irá acolher um torneio, inaugurando-se o circuito em Madrid.

A equipa técnica nacional, composta por Ricardo Vieira, Fernando Lemos e Daniel Pereira, promove a chamada de doze atletas para estágio.

CONVOCADOS

BC Gaia

Mamadu Djaló – 1.5

João Trigueiros – 2.0

Pedro Bártolo – 2.5

APD Lisboa

Ahmat Afashokov – 4.0

Filipe Nogueira – 4.0

GDD Alcoitão

Lassana Indjai – 1.0

Pedro André Gomes – 2.5

Afonso Tavares – 4.0

APD Sintra

William Benedito – 1.5

APD Leiria

Nuno Nogueira – 3.0

APD Braga

Sílvio Nogueira – 2.0

Hélder Moreira – 4.0

Diretor responsável: João Crucho

Na passada segunda-feira, no Teatro Thalia, em Lisboa, os árbitros Pedro Maia e Sónia Teixeira foram distinguidos na cerimónia dos Prémios de Obtenção de Resultados de Mérito Desportivo 2023.

Esta iniciativa do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto celebrou o valor e o mérito de êxitos desportivos conquistados nos mais altos patamares desportivos internacionais, por praticantes em regime de alto rendimento, que dignificaram o país e inspiram atuais e futuras gerações.

Pedro Maia, da AB Algarve, marcou presença na final masculina do Mundial de sub23 de 3×3, no passado dia 1 de outubro, entre EUA e Israel. Já Sónia Teixeira, juíza da AB Lisboa, arbitrou a final do Europeu de sub16 femininos em Matosinhos, Divisão A, a 27 de agosto de 2022, num encontro que opôs a França à Espanha.

Estivemos à conversa com ambos os juízes, sendo que Sónia Teixeira não esconde a alegria pela distinção: “A atribuição deste prémio representa reconhecimento. Tem, por isso, um forte poder motivacional e gera sentimentos de realização. Entre nós, a cultura do reconhecimento do mérito das pessoas não está cimentada, pelo que esta iniciativa do IPDJ me parece de particular importância para a promoção do desporto, valorizando todos aqueles que se destacaram pelos resultados alcançados, alguns deles verdadeiramente inspiradores. Partilhar este momento com as grandes figuras do desporto nacional é, certamente, algo de que nunca me esquecerei. Faço um balanço muito positivo da época 2022-23, tendo marcado presença nos diversos pontos altos das competições internas, destacando a final da Taça de Portugal masculina, e tendo atuado em bom plano a nível internacional, chegando aos quartos de final da Euroliga feminina e arbitrando a final do Europeu feminino de sub16”, afirma.

A árbitra de 46 anos recorda a final de Matosinhos: “Ser escolhida para arbitrar uma final é muito marcante: fazer parte integrante do jogo das decisões, representar e dignificar o meu país, é algo que me faz sentir que todo o trabalho e todos os sacrifícios compensaram, já que o caminho é longo e a competição de outros colegas é muita e de qualidade. Esta final do Europeu feminino de sub16, em particular, realizou-se em Matosinhos, pelo que teve a particularidade de me trazer à memória o feito que anos antes a nossa Seleção de sub16 femininos aí alcançou, e que presenciei in loco, sagrando-se vice-campeã europeia”, lembra.

Quanto a 2023-24, estas são as metas de Sónia Teixeira: “Os meus objetivos em todas as épocas passam por estar presente nas fases finais e nos pontos altos das principais competições. Mas não vale a pena definir grandes objetivos para uma época se não pensar jogo a jogo. E encaro cada jogo como o mais importante, trabalho para ter a melhor preparação possível e para apresentar um trabalho de qualidade. Se for bem sucedida e consistente em cada partida, e é isto que depende de mim, então com alguma probabilidade merecerei a confiança de quem decide para dirigir jogos em fases de decisões”, termina.

Por seu turno, Pedro Maia, árbitro da AB Algarve, mostra-se honrado pelo momento: “É uma grande honra receber este prémio de mérito. Significa o resultado do trabalho que venho desenvolvendo desde 2018, data na qual iniciei a carreira de árbitro de 3×3. A época 2022-23 correu especialmente bem, pois tive várias nomeações FIBA 3×3, entre elas o Europe Cup Qualifier e a Nation League Finals, onde tive a oportunidade de arbitrar a final masculina. Realizei, também, a final 3×3 dos Jogos do Mediterrâneo, na Argélia, e por fim, a final feminina do Mundial de sub23, na Roménia. Esta última final mereceu a atribuição do prémio Mérito Desportivo, o qual me honra muito”, reforça.

Aos 42 anos, Pedro Maia puxa a cassete atrás e fala da nomeação para a final masculina do Mundial de sub23 de 3×3: “O simples facto de estar nomeado para arbitrar um Campeonato do Mundo é, por si só, um motivo de alegria e emoção. Foi uma competição de cinco dias, com oito árbitros de vários continentes, em que trabalhámos para estar ao mais alto nível, técnica e mentalmente. Temos sempre como objetivo estar presente numa das finais, o que acabou por acontecer, com o reconhecimento do trabalho realizado durante a competição, do meu valor e, também, com um pouco de sorte à mistura, pois qualquer um dos oito árbitros presentes poderiam ajuizar as finais. A excelência faz-se de valor, trabalho e humildade. Acredito que já tenha um lugar de destaque na arbitragem 3×3 internacional, mas no ramo da arbitragem, se não houver empenho e dedicação, os títulos de mérito rapidamente se esvanecem”, alerta.

A terminar, o árbitro projeta os próximos tempos: “Na verdade, a época 2023 de 3×3 está praticamente a terminar. Na próxima semana terei o meu último evento internacional de 3×3, o Goa Challenger 2023, na Índia. Foi uma época com muitas nomeações e viagens. Destaco a nomeação, novamente, para o Mundial de sub23, na Polónia, onde realizei a final masculina. Os objetivos para 2024 passam por ter nomeações para as competições profissionais, tais como Woman Series, Challenger e World Tour.

Parabéns, Pedro e Sónia!

Esta quarta-feira (20h, transmissão na FPBtv, cujo acesso é gratuito), o GDESSA Barreiro recebe as belgas do Castors Braine na terceira jornada da fase de grupos da EuroCup Women.

O campeão nacional apresenta, até ao momento, duas derrotas, enquanto o seu adversário ganhou na ronda inaugural, tendo perdido há uma semana.

Nos respetivos campeonatos, o GDESSA não jogou no último fim de semana. A formação da margem sul do Tejo conta com três vitórias e uma derrota. Já o Castors Braine ainda tem um registo invencível na liga belga, decorridas cinco jornadas.

De referir que o Castors Braine foi finalista vencido do seu campeonato nas duas últimas temporadas.

Na antecâmara desta partida falámos com Maianca Umabano, atleta do GDESSA, que analisou este adversário: “Pelo que apurámos dos outros jogos, parece uma equipa bastante intensa dos dois lados do campo. Muito lutadora e agressiva e com grandes percentagens de lançamentos”, traçou o perfil.

Para a extremo, há ainda muita margem de evolução no emblema do Barreiro: “Acho que temos de melhorar em muitos aspetos. Ainda estamos no início da época e nota-se claramente isso na equipa. Temos várias aspetos defensivos e ofensivos que vão ser melhorados ao longo da época e com mais treinos de equipa. todos os desafios são bons para sairmos todas individualmente e como equipa da nossa zona de conforto. Estamos a jogar a uma intensidade e com equipas com muita qualidade, o que nos permite, para além de jogar, aprender também”, afirmou.

O GDESSA não jogou no passado fim de semana, algo que pode beneficiar a equipa, segundo a internacional portuguesa, que não atira a toalha ao chão, apesar das duas derrotas na prova: “Não ter um jogo poucos dias antes deixa-nos um pouco mais “frescas”, visto que o calendário de jogos tem sido maior do que o habitual. Claro que é muito difícil alcançar o primeiro objetivo, que era passar à próxima fase, mas acima de tudo deixar uma boa imagem da equipa e do clube e crescemos ao longo dos jogos!, concluiu.

A Seleção Nacional de NBA 2k voltou a afirmar-se como uma das potências do Velho Continente depois de somar mais uma série de boas exibições entre a elite europeia do basquetebol digital na terceira semana da eFIBA. Portugal venceu quarto jogos em cinco possíveis e apenas caiu diante da poderosa Espanha. No entanto, as boas prestações portuguesas aproximam a seleção da final regional que apenas se decide na próxima semana.

O dia começou com o confronto frente à Itália, que sorriu para a seleção das Quinas por 48-42. De início ao fim o resultado foi disputado, apesar de Portugal conseguir sempre manter o jogo à distância de 2 posses de bola durante a maior parte do tempo. Resultado que fica marcado pela superioridade em três dos quatro períodos por parte de Portugal, Itália apenas foi superior no 4.º período, que terminou 11-13.

Destaques da partida: Salazar (20pts, 4ast); Simon (6pts, 8res, 3ast, 3rb)

O jog0 mais esperado do dia era mesmo o duelo ibérico entre Portugal e Espanha, duas das potencias do basquetebol digital europeu. A seleção espanhola levou a melhor sobre Portugal (53-43), apesar triunfante entrada lusa no jogo – a equipa das quinas vencia ao intervalo (21-22). No 3.º quarto, a seleção espanhola conseguiu resolver o jogo de forma cerebral com um parcial 11-20. Apesar dos esforços dos atletas portugueses, Espanha confirmou a vitória.

Destaques da partida: Salazar (17pts); Henri_Jones (9pts, 12res)

A armada lusa não desanimou e diante da Alemanha voltou à carga. Levou a melhor por 17 pontos de diferença (40-23). O jogo perfeito do ponto de vista defensivo, tirou a Alemanha da partida ainda no 2º período, com os germânicos a ficarem em branco neste quarto. A boa capacidade defensiva de Portugal garantiu a vitoria numa partida de resultado reduzido.

Destaques da partida: Henri_Jones (9pts, 14res, 3 ast); PTCreative (12pts, 7ast); Simon (6pts, 7res, 3ast, 2rb, 2dl)

O quarto jogo do dia foi diante da Grécia, cotada como cabeça de série da classificação geral, mas que Portugal bateu por 56-43. Ao intervalo, a equipa das Quinas vencia por 30-18 e desde aí manteve o controlo do jogo até ao seu fim.

Destaques da partida: PTCreative (10pts, 3res, 10ast); Henri_Jones (18pts, 10res); DonKota (13pts, 2ast)

No último duelo, frente à Croácia, a seleção das Quinas ultrapassou novamente os croatas que já tinha enfrentado. Um jogo que ao intervalo estava favorável para Portugal (25-18) e que seguiu os mesmos contornos até ao final (52-44).

Destaques da partida: PTCreative (20pts, 9ast); Henri_Jones (14pts, 9res); Simon (4pts, 9res)

Com quatro vitórias em cinco jogos, a Seleção Nacional de NBA 2k voltou a demonstrar todo o seu potencial no contexto europeu garantindo uma subida na leaderboard da geral. Na próxima semana a Seleção está de regresso, novamente na terça-feira, para os derradeiros jogos que podem garantir a presença na final regional europeia. Todos os encontros têm transmissão na Twitch da RTP Arena.

O FC Porto recebeu e venceu o Bakken Bears, campeão dinamarquês, na segunda jornada da FIBA Europe Cup por 89-78.

Num jogo disputado no Dragão Arena, os comandados de Fernando Sá desde cedo assumiram uma posição dominante no encontro e demonstraram intenções de conquistar a vitória diante os seus adeptos. Logo nos primeiros dez minutos a equipa “azul e branca” conseguiu alcançar uma vantagem na casa das dezenas (26-16), conseguindo paulatinamente alargar a diferença no marcador. Ao intervalo os “dragões” venciam por 48-34, mas nos primeiros minutos do último a superioridade portuguesa ascendeu até às duas dezenas, momento em que os dinamarqueses conseguiram voltar a entrar no jogo.

Mais eficaz na hora de lançar ao cesto, com superioridade total na luta das tabelas, o FC Porto viu o Bakken Bears reduzir diferenças, mas sem evitar a derrota por 89-78. Cleveland Melvin (17pts, 4res, 2rb, 2dl), Anthony Barber (20pts, 8res, 2ast, 2rb, 1dl) e Phillip Fayne (13pts, 8res, 2ast) foram os mais esclarecidos na formação azul e branco.

Os “dragões” regressam à FIBA Europe Cup já na próxima semana para defrontar os turcos do Manisa BBSK, encontro agendado para as 15h30 de dia 1 de novembro.

É já este fim de semana que se realiza o “Get-Together sub14″, uma ação de formação destinada aos treinadores do escalão de sub14, que contará com a presença de pelo menos um formando de cada uma das 50 federações europeias, assim como uma presença significativa de treinadores portugueses.

A realizar entre os dias 27 e 29 de outubro, nas instalações dos Salesianos do Estoril, é a segunda vez que Portugal é escolhido para receber este evento, com a primeira a acontecer em Braga, em 2012. Na antecâmara deste evento, a FPB falou com Rui Nazário, selecionador nacional de sub14 masculinos, sobre a importância desta formação para aquilo que é o desenvolvimento dos treinadores portugueses que convivem com este escalão.

Falamos de um evento internacional e que conta com o apoio da FIBA, mas que aborda um escalão tão fundamental como são os sub14. Como vês a escolha de Portugal para receber este Get-Together?

Acho um privilégio para Portugal receber este evento de formação. É um reconhecer por parte da FIBA, o poder de organização demonstrado pela Federação nesta última década.

Quão importantes são estes momentos de aprendizagem para aquilo que é a evolução dos treinadores que lidam com este escalão?

É fundamental para o desenvolvimento da formação de treinadores, e por consequência, a formação de jogadores em Portugal, receber especialistas de determinadas áreas para nos transmitirem o seu conhecimento. Tive oportunidade de estar no último Get-Together, na Albânia, e para além dos conhecimentos adquiridos no pavilhão recordo os momentos de partilha de experiências e testemunhos entre todos os membros dos diversos países presentes. Foi muito enriquecedora esta experiência fora do pavilhão.

Vamos ter diferentes clinics que abordam diversos temas. O que podemos esperar deste evento e dos temas falados?

Pessoalmente, acho que os temas são interessantes e essenciais para o desenvolvimento a longo prazo dos jogadores. Quer o trabalho físico, quer o trabalho individual, 1×1, fundamentos, tomada de decisão, como se deve construir uma defesa partindo do 1×1 até ao 5×5, são temas muito importantes que condicionam a progressão dos atletas em escalões etários superiores.

Como tens visto a evolução daquilo que é o trabalho na formação em Portugal, em especial no escalão de sub14?

É sempre difícil fazer um balanço generalizado do trabalho desenvolvido no país, não só pela heterogeneidade existente nas diferentes regiões, mas também porque num determinado momento fico com a sensação que estamos no bom caminho e noutro ano já não é bem assim, mesmo em termos de ideias de jogo, formas de ensinar e critérios de utilização de jogadores em jogo, etc. Sem dúvida que os treinadores estão mais despertos para a realidade, há mais informação, existem orientações nacionais, mas todos nós temos de ter responsabilidades, precisamos de ser consistentes e de ter ideias mais claras acerca do que podemos e devemos fazer. Treinar mais não chega em sub14, é preciso treinar diversificado, individual e físico, e com mais exigência e intensidade.

Em termos de seleção nacional sub14, e pelo que conheço dos restantes países europeus, estamos ao nível dos melhores em termos de volume de trabalho. Temos também competido nos últimos cinco anos com a Espanha, Grécia (com a geração de 2005), e esta época finalmente posso afirmar que houve jogo no verdadeiro sentido do termo.

As inscrições para o Clinic Internacional já se encontram abertas e podem ser realizadas através do seguinte link. Em anexo é possível consultar o programa aberto a todos os treinadores interessados. Posteriormente o Clinic ficará disponível para todos os treinadores interessados, mediante pedido à ENB (Escola Nacional de Basquetebol).

Programa_Get-Together Programa

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina deu-se o arranque oficial com 19 encontros, disputados entre 19 e 22 de outubro.

Norte A

O CB Viana Tintas Bricor recebeu e venceu, por larga margem, o GDAS – 85-25 -, galvanizado pela prestação de Beatriz Ramos (13pts, 5res, 1ast, 2rb, 1dl). Do lado visitante, a mais inconformada foi Íris Braga (7pts, 6res, 1rb). O Vitória Sport Clube começou igualmente a época em alta, na receção ao SC Maria da Fonte – 70-42 -, desfecho com a marca de Maria Bruno (14pts, 18res, 1ast), ao passo que, nas forasteiras, deu nas vistas Inês Fernandes (8pts, 7res, 1ast, 1rb, 1dl). O BC Limiense completa o trio de vencedores na série, depois de superar o Futebol Clube de Vizela – 42-59.

Norte B

Com uma produção ofensiva elevada, a Juventude Pacense arrancou a temporada a ganhar, diante do CTM Vila Pouca de Aguiar – 106-65. Com Jana Ulbig (11pts, 6res, 6ast, 3rb) a assinar uma sóbria exibição, o Académico Futebol Clube vergou o Freguesia Campo Sobrado/Tog – 70-42 -, onde se notabilizou Maria Alves (17pts, 9res, 2ast, 5rb). O NCR Valongo ultrapassou o Club 5Basket/Intention – 63-55. Já a AAUTAD confirmou a tendência do anfitrião vencer nesta ronda, ao contornar a oposição do LAC Basquetebol Clube – 39-36.

Norte C

Na Maia, o CD Póvoa ditou leis ante o MBC Playground Star Sub22 – 34-61 -, muito por culpa do engenho de Ana Ramos (22pts, 11res, 4ast, 3rb). Nas maiatas, de louvar o empenho de Luana Campelo (4pts, 10res, 1rb). Por seu turno, a Juvemaia-ACDC levou de vencida o GDB Leça – 68-50. O CDJ Régio obteve o triunfo, no recinto do Guifões SC – 50-60 -, desenlace para o qual se revelou preponderante o desempenho de Tyzhea Hawkins (25pts, 3res, 1ast, 1rb). No conjunto de Matosinhos, ressaltaram os dígitos de Jada Smith (18pts, 14res, 3ast, 4rb).

Norte D

Em curta deslocação, o Coimbrões Basquete Sub22, alavancado por Leonor Carvalho (15pts, 14res, 2ast, 2rb), sorriu no frente a frente com o SC Vasco da Gama – 62-79 -, não obstante a atuação de Marta Borges (6pts, 4res, 4ast, 3rb). Em Vila Nova de Gaia, o GD Bolacesto amealhou os pontos em disputa contra a UAA Aroso – 68-62.

Norte E

Num dos duelos mais desnivelados da jornada, o Aveiro Ria Basket suplantou o Sangalhos Desporto Clube – 90-23. Em Águeda, o GiCA/Atz derrotou a AD Vagos Núcleo – 60-45 -, com Justina Cabezas (29pts, 8res, 2ast, 1rb; 31 val.) a atingir um rendimento notável na equipa da casa. A principal réplica assentou nas mãos de Carolina Gonçalves (20pts, 10res, 1rb). Guiado por Daniela Curado (9pts, 11res, 3ast, 4rb), o NDA Pombal superiorizou-se ao BCX – Basquetebol Condeixa – 59-47 -, emblema no qual se evidenicou Nayra Sequeira (12pts, 9res, 2ast, 1dl).

Sul A

O Bilstein Group/Lobos impôs-se categoricamente à União do Forte – 19-71. Daniela Ferreira (11pts, 6res, 2ast, 5rb) tomou as rédeas da equipa vencedora, enquanto a resistência local foi encabeçada por Adriana Antunes (4pts, 7res, 2ast, 3rb, 1dl). Em duelo equilibrado prevaleceu o Unidos/Farmácia Moderna face à oposição do Alenquer Basket Clube – 48-44.

Sul C

Fora de portas, o Gdessa Sub22, que teve como figura maior Milena Sucacuexe (25pts, 16res, 1ast, 1rb; 36 val.), mostrou-se dominador, no reduto do Clube Nacional de Natação – 34-58 -, coletivo cujo ascendente pertenceu a Isabel Pereira (8pts, 5res, 3rb, 1dl). Na mesma toada, o Seixal/Unu arrancou o triunfo na condição de visitante, no terreno do Ginásio Ocean Village – 53-61.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Clube Basquete de Viana.

No Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Masculina decorreram mais trinta encontros.

Norte A

O Famalicense AC Sub23 ditou leis no confronto caseiro com o SC Braga Sub23 – 60-49 -, pelo que conserva o registo sem mácula ao cabo de duas jornadas. De igual marco se pode gabar o CDJ Régio, vitorioso na visita ao terreno do Basket Clube de Coura – 69-72. O Basquete de Barcelos Sub23 caiu na deslocação ao campo do GDAS – 77-32. A jogar em casa, o BC Valença/Intermarché superou a oposição do BC Limiense.

Norte B

A Inedsport AD alcançou a segunda vitória em outros tantos encontros, ao bater o GDB Leça Sub23 – 59-93 -, façanha repetida pelo SC Vasco da Gama Sub23, que prevaleceu na receção ao Fides Gondobasket – 89-80. O CAA Salesianos Padaria Ribeiro capitalizou igualmente o fator casa, diante do CLIP Teams – 53-48. A UAA Aroso estreou-se a vencer, perante o MBC Zoo da Maia Sub23 – 52-47.

Norte C

O Guifões SC Sub23 triunfou em Trás-os-Montes, no frente a frente com o Mirandela BC O Cerdoura – 55-81. Fora de portas, a AAUTAD sobrepôs-se ao Paredes Basket – 41-65. Fecha o lote de invictos, no grupo, o Estrelas Brigantinas, que trouxe os dois pontos do despique com o Club 5Basket Sub23 – 64-77 -, no qual António Alves (13pts, 6res, 4ast, 3rb), nos locais, e Daniel Afonso (21pts, 21res, 2ast, 4rb; 41.5 val.), com uma atuação superlativa nos visitantes, reclamaram o protagonismo. Numa partida entre formações em busca da primeira vitória, a balança pendeu para o LAC Basquetebol Clube, no terreno do CBP – 70-71.

Norte D

O Basket Clube de Gaia superiorizou-se, com contundência, ao FC Gaia Sub23 – 78-36 – e ocupa o topo.

Norte E

O Illiabum Sub23 Exitcasa entrou a vencer na corrente temporada, infligindo a primeira derrota ao GDG/Rascunhos Urbanos – 76-68. Arlindo Martins (17pts, 11res, 3ast, 3rb, 4dl), nos homens de Ílhavo, e Yosvani Cuilanda (10pts, 6res, 1ast, 3rb, 1dl), na turma da Gafanha da Nazaré, foram os mais destacados.

Sul A

A União de Leiria consumou a vitória ante a ABA/IPCB Sub23 – 67-99 – e está isolada na dianteira. O Unidos/Universalis foi soberano no terreno do Stella Maris/Profresco – 41-70. Na Covilhã, o CDC/AAUBI levou a melhor sobre o Alenquer Basket Clube – 70-47.

Sul B

O Sporting CP Sub23 conquistou uma vitória ampla contra o AC Moscavide – 106-42. De igual forma, a Academia do Lumiar mostrou-se autoritária no duelo com o Odivelas Basket – 84-47. Já a UD Vilafranquense ultrapassou, sem sobressalto, o PNB Loures – 63-38. O Odisseia Basket encerra o quarteto invicto, uma vez que ganhou à União do Forte – 82-74.

Sul C

O Carnide Clube repetiu a receita da jornada inaugural e amealhou os dois pontos no desafio com o GDEMAM – 82-58. No Pavilhão Municipal da Malveira, o Belenenses levou avante as suas pretensões face ao Villamaro Mediação Imobiliária/Lobos – 53-62. O Estoril Basket Clube Sub23 abriu a temporada com vitória no recinto do Sport Algés e Dafundo – 57-66.

Sul D

Ancorado nos números de Carlos Valente (11pts, 11res, 3ast, 1rb), o Remax Évora André Resende foi mais forte do que o Real Clube Vale de Cavala – 71-57 -, onde ressaltaram os números de Ramalianes Silva (19pts, 9res, 2rb). Os Salesianos de Lisboa vergaram o AC Montemor/NS Vendas Novas – 83-37. O Clube Nacional de Natação transpôs a oposição do Maria Pia Sport Clube – 68-78.

Sul E

O Portimonense Sub23 surge à cabeça da série, na sequência do êxito obtido com o Os Bonjoanenses – 78-58.  No segundo posto, mas também ainda sem perder, a ACD Ferragudo derrotou o Ginásio Sub23 Ibéricafrio – 78-76. O Beja Basket demonstrou argumentos para superar os Tubarões – 58-47.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Estrelas Brigantinas.