Portugal foi superior durante 25 minutos

A parte final do 3º período foi fatal para a equipa portuguesa, já que depois de estar no comando até essa altura, um parcial negativo de 3-23, comprometeu uma vitória frente à seleção da Hungria.

Competições | Seleções
20 AGO 2014

Embora não deixe de ser um resultado negativo, a derrota por 52-65 confirmou que a equipa nacional consegue equilibrar jogos, bem como continua a revelar falta de consistência no seu desempenho ao longo dos 40 minutos. Sinal que ainda existe um longo caminho a percorrer que terá necessariamente de ter muitas etapas, coincidindo algumas delas com dissabores inerentes a quem joga a este nível.

A Seleção portuguesa de basquetebol resistiu hoje à Hungria durante dois períodos e meio, mas depois encaixou um parcial de 23-3 e caiu por 65-52, dizendo um adeus "matemático" ao Europeu de 2015. Ao intervalo os comandados de Mário Palma comandavam o encontro (32-30), num claro sinal que se poderiam bater pela vitória. A má imagem deixada na 1ª parte do jogo de Portugal tinha sido um acidente de percurso, pena foi que a qualidade exibicional da equipa portuguesa não se tenha mantido nos segundos vinte minutos do encontro.

 

Depois de no domingo passado ter realizado um bom jogo frente à Geórgia, Portugal voltou a ter na Hungria um período negro em termos ofensivos. Marcar 10 pontos numa parte é meio caminho para que o resultado final não seja favorável. Portugal esteve bem durante 25 minutos, mas claudicou entre o terceiro e o quarto parcial. Em cerca de 11 minutos, os húngaros passaram a vantagem de 40-39 para 63-42, decidindo o encontro ainda com mais de cinco minutos por disputar.

 

No final do 3º período a equipa da Hungria já tinha dado a volta ao marcador (53-42), com um triplo de Krisztian Wittman, isto depois de ter massacrado a defesa portuguesa com a exploração do seus jogo interior. Um parcial de 10-0, favorável aos húngaros, à abrir o derradeiro quarto colocou um ponto final às hipóteses portuguesas de voltar a reentrar na discussão do jogo.

 

O facto de ter perdido bem cedo José Silva, que dava sinais de estar a subir de forma (26 pontos à Geórgia), em nada contribuiu para o sucesso do ataque da equipa liderada por Mário Palma.

 

O naturalizado Arnette Hallman, com 15 pontos, foi o melhor marcador do conjunto nacional, tendo anotado três triplos (em seis tentados) e conquistado nove ressaltos.

 

Mário Fernandes, com 9 pontos e Cláudio Fonseca com sete pontos e oito ressaltos, foram os outros elementos em destaque na seleção lusa, que, coletivamente, esteve quase perfeita da linha de lance livre, com 92,3 por cento (12 em 13).

Competições | Seleções
20 AGO 2014

Mais Notícias