Portugal incapaz de superar Finlândia em jogo equilibrado
Derrota atira equipa das quinas para a luta pelo 13.º lugar no Europeu de Sub18 femininos
Seleções
6 JUL 2023
Um último quarto desinspirado esteve na origem da derrota de Portugal diante da Finlândia por 77-89, esta quinta-feira, no Campeonato da Europa de Sub18 femininos. A Seleção Nacional entrou a ganhar nos últimos dez minutos, mas um parcial de 2-13 no fim do jogo, a favor das filandesas, decidiu o resultado. Portugal volta a entrar em ação no sábado (12h), frente à Itália, em jogo a contar para a classificação entre os 13.º e 16.º lugares.
O equilíbrio foi a imagem de marca do encontro desta tarde, como o comprovam as 13 mudanças de liderança e o resultado dos três primeiros quartos: 21-21, 22-22, 20-18. E apesar de uma entrada melhor da Finlândia no derradeiro período, Portugal ainda encostou a um ponto (75-76) a 3’47” minutos da buzina final. O conjunto nórdico aproveitou, ainda, um total de 12 roubos de bola para capitalizar no ataque e assegurar o triunfo.
Na Seleção Nacional, a poste Clara Silva voltou a registar um duplo-duplo (20 pontos, 21 ressaltos e 2 desarmes de lançamento), enquanto Fatumata Djaló (20pts, 3res, 2ast), Ana Pinheiro (10pts, 5res, 3ast), Carolina Ferreira (6pts, 6res, 1ast, 1rb) e Inês Neto (6pts, 2res, 8ast) também deram bons contributos à equipa treinada por Agostinho Pinto.
“Entrámos com a consciência que o adversário era difícil, mas tínhamos vontade de mostrar a nossa qualidade e a nossa força. Nos minutos finais o jogo caiu para o lado da Finlândia, mas a nossa equipa está de parabéns pela prestação que teve. Estamos agora ficados em lutar pelo melhor lugar possível”, afirmou Margarida Pereira, treinadora adjunta da Seleção Nacional.
“Foi um jogo de muito trabalho e muita luta, e tivemos muita dificuldade em parar a #7, mas conseguimos impedi-la de ter facilidade na tomada de decisões na segunda parte. Foi um jogo rápido e tivemos problemas na recuperação defensiva, mas melhorámos ao longo da partida. Perder não é agradável, mas é uma oportunidade de evoluir e perceber o que temos de melhorar”, acrescentou a atleta Matilde Pereira.