Portugal já conhece adversários do Europeu de BCR (Divisão C)

A Seleção Nacional de basquetebol em cadeira de rodas já conhece os adversários do Europeu, Divisão C.

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10 ABR 2019

Portugal vai ter pela frente, no Grupo A, a estreante e anfitriã Bulgária, a Hungria, nação que conta apenas com uma participação oficial, e a poderosa República Checa, repleta de jogadores profissionais, com experiência na divisão A no currículo e que refutou a subida ao escalão B, depois de alcançar a promoção em 2017 precisamente graças a uma vitória frente a Portugal. O selecionador nacional, Marco Galego, e o selecionador adjunto, Ricardo Vieira, sublinham que o objetivo é a subida de divisão e perspectivam um Europeu interessante, sem facilidades.

 

Nota: Foto de Jorge González Marqués

 

República Checa, Hungria e Bulgária representam o primeiro obstáculo para a Seleção Nacional de BCR na luta pela subida ao escalão B da modalidade. Após o final anticlimático do Campeonato da Europa C – ECMC – de 2017, onde Portugal não só perdeu nas meias-finais perante a novamente rival República Checa, como sucumbiu à República da Irlanda na disputa do terceiro posto, os comandados de Marco Galego e Ricardo Vieira partem com ambições redobradas e inequívocas de regressar à Divisão B, embalados pelo melhor ciclo preparativo de que há memória, mas cientes de que só a melhor versão permitirá corresponder ao repto proposto. O selecionador nacional, Marco Galego, considera que calhou em sorte a Portugal o país mais forte no certame (República Checa), fator que não o impede de afirmar que “foi um bom sorteio, no sentido em que fazemos mais um jogo [o grupo B tem menos uma equipa] e chegamos às meias-finais mais bem preparados”. Já o selecionador adjunto, Ricardo Vieira, embora frise que “preferia outro grupo”, corrobora as palavras de Marco Galego ao salientar como “vantajoso ter um jogo mais do que o grupo B”. Relativamente aos adversários, salvaguardando ambos para a necessidade de não entrar em euforias precoces, Ricardo Vieira vinca que a “Bulgária tem apenas 4 anos de BCR” e que o país, juntamente com Grécia, Hungria e Sérvia, “pela proximidade geográfica”, tem desenvolvido intensamente a modalidade no último ano. Num hipotético cruzamento com a República da Irlanda, na teoria, a equipa mais forte do Grupo B, os técnicos enfatizam a incógnita em torno do seu potencial, uma vez que alguns dos seus melhores jogadores não marcaram presença nos últimos compromissos oficiais e amigáveis, inclusive no Torneio Internacional de Gaia em maio de 2018. Contudo, realça Marco Galego, Portugal irá defrontar a Irlanda, em julho, encontro enquadrado no Torneio de Barcelona. “Logo aí conseguiremos ter um scouting intensivo deles”. Ainda sobre o Grupo B, Ricardo Vieira destaca as “dificuldades de renovação” da Sérvia e define a Grécia como “provavelmente a seleção mais fraca do grupo”.

 

Independentemente dos adversários, convergem os treinadores para a necessidade de continuar a trabalhar para rumar a Sófia nas melhores condições físicas e psicológicas, atendendo até à brevidade da competição, que irá decorrer de 29 de julho a 4 de agosto.

 

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10 ABR 2019

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