Portugal não consegue ultrapassar oposição húngara

A seleção nacional de sub16 masculinos perdeu, esta sexta-feira, na meia-final do Challenger da categoria frente à Hungria.

Numa partida que se antevia como complicada, a equipa lusa teve um início forte, a sair por cima após os dez minutos iniciais com uma vantagem de dois pontos (11-9). O seu adversário respondeu no segundo período, aproveitando a queda nos níveis de eficácia portugueses para passar para a dianteira do marcador (22-19).

Os comandados de Nuno Freitas voltaram mais concentrados dos balneários e iniciaram a reviravolta, reduzindo para a margem mínima à entrada para os dez minutos finais e relançando a incerteza no marcador.

Portugal e Hungria trocaram lideranças ao longo de todo o período, ambas as equipas tentando distanciar-se para atingir a tão desejada final. A menos de 20 segundos do fim, a formação húngara teve bola para a vitória, mas a defesa lusa conseguiu fechar os caminhos para o cesto e o encontro acabou por seguir para o prolongamento.

Na etapa complementar, a seleção portuguesa não conseguiu manter os níveis de intensidade e acabou por perder por 63-54. Rúben Prey foi a grande figura da partida com 21 pontos, 23 ressaltos, três assistências, quatro roubos de bola e três desarmes de lançamento, com Tiago Filipe (9pts, 7res) e Pedro Santos (8pts, 8res, 2ast, 2rb, 2dl) também em bom plano.

Após o final da partida, Tiago Filipe confessou que a equipa acabou por acusar alguma ansiedade: “Tivemos um mau dia em termos de lançamento. Faltou-nos alguma calma e postura no ataque e existiram períodos do jogo em que estivemos muito precipitados e nervosos. Na fase final acho que estivemos pouco intensos e a frustração veio ao de cima”, explicou.

Portugal volta a entrar em campo este sábado (14h), frente à Ucrânia, na partida do 3.º e 4.º lugar. O atleta luso assevera que a seleção vai entrar determinada e com o objetivo de conquistar o terceiro lugar da competição.