Portugal não resiste ao poderio italiano no Challenger de Sub20

Terceiro dia de competição no Challenger de Sub20 masculinos que viu a Seleção Nacional perder diante da congénere italiana (81-50).

Depois de duas exibições bem conseguidas por parte da equipa das quinas, onde apesar das derrotas, Portugal conseguiu competir e causar dificuldades a adversários poderosos como a Croácia e a Espanha, a Seleção Nacional sentiu dificuldades para impor o seu basquetebol perante o poderio italiano.

Logo no quarto inicial o parcial italiano anteviu aquilo que seria um jogo complicado para as cores da bandeira nacional, já que no final dos primeiros dez minutos Itália já vencia com 16 pontos de vantagem (29-13). O fosso no marcador aumentou antes do intervalo, pese embora Portugal tenha permitido menos pontos marcados aos adversários. Com duas dezenas de pontos de vantagem ao intervalo, os sétimos do ranking europeu entraram ainda mais motivados e voltaram a fugir no marcador (65-31). A resposta lusa surgiu no último com Portugal a conseguir um parcial de 16-19, que fixou o resultado final em 81-50. André Cruz (7pts, 10res, 3ast, 1rb), Stanley Borden (11pts, 5res, 1ast) e Hugo Ferreira (8pts, 2res, 2rb) foram os atletas mais inspirados na equipa das quinas.

O capitão da Seleção Nacional, Hugo Ferreira, refletiu sobre o encontro e confessou que a equipa acusou o cansaço neste terceiro encontro de Challenger: “Sabíamos que os três primeiros jogos iam ser muito difíceis, apanhar Croácia, Espanha e Itália pela frente é algo a que não estamos habituados. Encaramos o jogo de frente e tínhamos na mente que podíamos repetir as últimas exibições contra a Croácia e Espanha e acho que tínhamos equipa para nos batermos com eles e fazermos outro jogo, mas eles estavam mais preparados do que nós. O cansaço levou a melhor. Estávamos muito cansados física e psicologicamente, mas foi uma mistura de tudo. Agora temos de descansar para no sábado e domingo continuarmos a representar Portugal da melhor maneira”, explicou.

Apesar das derrotas, o jovem base sente orgulho no grupo de trabalho e realçou os desempenhos contra as potências Croácia e Espanha, jogos em que Portugal foi sempre competitivo: “Tirando o jogo de hoje o nosso trajeto tem sido muito positivo. Deixamos uma boa imagem, apesar das derrotas e das pessoas olharem só para os números, no entanto o trabalho que fizemos nos dois primeiros jogos deve ser valorizado. Não é todos os dias que uma seleção portuguesa se consegue bater com Espanha ou a Croácia como fizemos. Hoje tivemos uma quebra mental porque demos tudo nos dois primeiros jogos e não foi suficiente e isso prejudicou-nos. Como capitão estou orgulho da equipa, hoje correu menos, mas vamos continuar na luta. Não desistimos de maneira nenhuma!”, vincou.

Depois de três dias consecutivos a competir, a Seleção Nacional vai ter nesta sexta-feira o dia de descanso antes dos últimos dois desafios no Challenger da categoria. No sábado, Portugal defronta a Albânia (19h30) e no domingo encerra a participação na prova em partida com os anfitriões da República Checa (16h30). Ambas as partidas podem ser acompanhadas em direto, aqui.