Portugal prepara para duelo com a Grécia

Contagem decrescente para o encontro da quinta jornada da fase de qualificação para o EuroBasket 2023 entre a seleção nacional portuguesa e a congénere da Grécia, marcado para esta quinta-feira, pelas 20h30, no Pavilhão Multiusos de Odivelas.

Portugal tem pela frente o atual líder do grupo, equipa que contabiliza quatro vitórias em outros tantos jogos e que procura selar o apuramento. Por outro lado, a equipa das Quinas mantém vivas as hipóteses de se qualificar, mas terá que levar de vencido o conjunto helénico antes da deslocação a Manchester.

Na antecâmara do embate, o selecionador nacional, Ricardo Vasconcelos, e a poste lusa, Maria Kostourkova, falaram à FPBtv.

“A Grécia é atualmente a 7.ª melhor equipa da Europa e tem um conjunto interessante de jogadoras”, começa por caracterizar Ricardo Vasconcelos. “Não apresentam um grupo muito extenso, mas têm até oito jogadoras de um nível muito elevado, habituadas a confrontos internacionais de EuroLiga.

Uma formação muito apoiada no seu jogo interior, o técnico acrescenta: “As postes são as principais referências, são quem dá consistência ao grupo, nomeadamente a [Artemis] Spanou que é o pilar e o equilíbrio da equipa”, atenta.

“São muito maduras no momento de tomar decisões e têm um jogo simples, mas muito adaptado aos seus pontos fortes”, afirma o selecionado nacional. “Temos de ser uma equipa forte defensivamente, que crie dificuldades e não as deixe jogar de forma confortável”.

Maria Kostourkova, internacional pela equipa das Quinas, também destaca a experiência grega, mas recorda o jogo da primeira volta: “Na Grécia tivemos um jogo muito equilibrado e isso dá confiança. Agora jogamos em casa, temos esse fator de jogar em Portugal, e isso vai ser importante”

“Acho que o último jogo contra elas mostrou-nos que é possível ganhar. Elas têm uma equipa muito forte e experiente, com qualidade, mas acho que é possível vencer”, atenta a poste portuguesa. “Vai ser um jogo complicado e tudo é importante para vencer. Termos o pavilhão cheio seria uma grande ajuda e pode ser decisivo”, conclui.