Portugal quase consumou a reviravolta

A seleção Sub 20 Masculina, apesar de uma excelente 2ª parte onde demonstrou caráter e desejo de vitória, não conseguiu anular a desvantagem acumulada durante os primeiros vinte minutos.

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23 JUL 2016

Portugal a pouco menos de três minutos do final conseguiu reduzir para a diferença mínima, mas nos instantes finais os romenos foram mais fortes e acabaram por vencer o encontro. Uma vez mais a formação lusa revelou inconstância no seu rendimento, fruto de períodos do jogo em que permitiu parciais negativos que a obrigaram a ter que correr atrás do prejuízo.

 

Os comandados de André Martins equilibraram o jogo até aos 5-5, mas depois sofreram um parcial de 0-17, que colocou a equipa romena confortavelmente no comando do jogo. Até final do 1º período, a diferença manteve-se praticamente inalterável (26-11), sendo que no 2º período Portugal não conseguiu anular a desvantagem. Pelo contrário, o fosso tornou-se ainda maior, com a Roménia a marcar o dobro dos pontos de Portugal durante os primeiros 20 minutos (44-22).

 

O descanso fez bem a Portugal que veio dos balneários transfigurado para melhor. Com um defesa exemplar, apenas 6 pontos sofridos durante o 3º período, a equipa nacional começou a mostrar a sua qualidade e competitividade. À entrada do derradeiro quarto perdia por dez (40-50), a meio do período a diferença, depois de um triplo de Francisco Amiel, já só era de quatro (51-55), e a 2.45 minutos do final, depois de mais um triplo, este da autoria de Carlos Cardoso, perdia por um (54-55). A Roménia responde na mesma moeda (58-54), e até final do encontro os jogadores portugueses não foram capazes de manter a eficácia ofensiva.

 

Apesar de ter ganho mais ressaltos ofensivos (16-13), Portugal perdeu a luta das tabelas (36-51), mas teve o mérito de provocar 27 turnovers à equipa adversária, tendo roubado 18 bolas. Os jogadores portugueses voltaram a não estar com a mão quente a lançar ao cesto (16/47 -34% de 2pts  e 6/28 – 21.4% de 3pts), mesmo da linha de lance-livre (6/10). A Roménia beneficiou de 29 lances-livres dos quais converteu 26 (89.7%).

 

Carlos Cardoso, autor de 18 pontos, 6 roubos de bola, 5 ressaltos e 3 assistências, exibiu-se em grande nível, tal como Francisco Amiel, com 8 pontos, 9 assistências, 5 ressaltos e 4 roubos de bola, que protagonizou uma exibição muito completa. Nuno Sá ficou a um ressalto de registar um duplo-duplo (10 pontos, 9 ressaltos e 3 roubos de bola), e Diogo Brito não deu o contributo à equipa neste encontro.

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23 JUL 2016

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