«Queremos ganhar em Carcavelos»

No próximo sábado, às 18.45, as açorianas voltam a jogar no continente. Aliás, é o terceiro encontro consecutivo fora de portas, mas a capitã não crê que isso constitua um problema que impeça a equipa de perseguir o objetivo a que se propôs: um lugar nos primeiros lugares da tabela classificativa.

Atletas | Competições
26 NOV 2015

O adversário do fim-de-semana é um conjunto com muito valor, mas as insulares, moralizadas pelo triunfo em Torres Novas, só pensam na vitória.

 

O Boa Viagem nestas sete primeiras jornadas até agora disputadas teve um desempenho expectável? Ou falhou em algum jogo?

 

Já tivemos pontos altos e pontos baixos e nem todas as partidas correram como o esperado. Podíamos, definitivamente, ter feito melhor em alguns jogos. Falhámos em alguns aspetos e isso trabalha-se diariamente. Não nos podemos esquecer que é uma equipa praticamente renovada, em que as jogadoras ainda estão a aprender a jogar juntas e a conhecerem-se dentro de campo.

 

A equipa vem de uma vitória moralizadora conseguida em Torres Novas. Coincidiu igualmente com uma das melhores prestações ofensivas da equipa. Algo melhorou, ou mudou, para que conseguissem somar mais pontos?

 

Os resultados só aparecem com trabalho e a equipa tem crescido à medida que o tempo passa. Nos treinos vamos aperfeiçoando o que corre menos bem nos jogos e era consciente que a parte ofensiva estava a ser uma lacuna. A melhoria no ataque foi fruto desse trabalho e empenho em mudar esse aspeto, não só contra o Torres Novas mas  para todos os outros jogos. Estávamos motivadas e trabalhamos a semana toda para esse jogo, sabendo que o Torres Novas era um adversário direto e que era importante conseguirmos a vitória.

 

Na sua opinião, a atual classificação da Quinta dos Lombos, próximo adversário, não corresponde ao valor da equipa? Quais julga serem os seus pontos fortes?

 

Ao longo dos anos a Quinta dos Lombos demonstrou ser uma equipa com bastante qualidade e alto nível competitivo. Acho que o facto de estarem no fundo da tabela não vai fazer com que o jogo seja mais fácil. Enfrentamos todos os jogos com a mesma postura e sabemos que vai ser um adversário duro, no entanto o nosso objetivo é sempre ganhar e fazer o melhor. A Quinta dos Lombos tem boas individualidades e acho que o seu ponto forte é sobretudo o 1×1.

 

Terceiro jogo consecutivo disputado no Continente, mais uma viagem, mais desgaste. A questão física, e a menor rotatividade da equipa, nunca se revelou um problema?

 

As viagens desgastam sempre, não é a mesma coisa do que jogar em casa ou jogar fora, mas no mesmo território, sem ser preciso esperar em aeroportos e apanhar avião. De qualquer forma é uma situação inevitável e não deixamos que atrapalhe os nossos objetivos, que passa por conseguir disputar todos os jogos, com a mesma garra. Em relação à menor rotatividade, é claro que influencia na disponibilidade física, principalmente se jogarmos contra adversários que rodam mais o banco, mas só se torna um problema se o virmos como tal. A nossa preparação vai ao encontro dessa realidade e todos os elementos da equipa trabalham para que possam dar o seu contributo dentro do campo. Estamos num bom caminho para que, futuramente, essa situação possa ser invertida.

 

Como descreveria a equipa do Boa Viagem, e que faz dela uma equipa competitiva e que possa ter a ambição de querer vencer em Carcavelos?

 

É uma equipa diferente ao que o clube tem apresentado nos últimos anos, mas igualmente competitiva e com as mesmas ambições. É um grupo jovem com características interessantes. Queremos ganhar no sábado, em Carcavelos, e o máximo de jogos possíveis. Temos objetivos bem definidos e a ambição de um lugar mais próximo do topo. Esperamos colocar em prática tudo o que se trabalhou ao longo da semana, sendo uma equipa consistente e lutadora.

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26 NOV 2015

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