Recta final preenchida

À entrada do Pavilhão Municipal vendiam-se rifas…Por 50 cêntimos ficávamos habilitados a um conjunto de pirex e com o dever cumprido, por ajudar o clube organizador.

Associações
19 JUL 2006

A tarde de domingo era de sol, contribuímos com prazer e ganhámos o direito de entrar no pavilhão, em busca da festa. Durante segundos antecipamos o cenário e ao transpôr a porta confirmamos
as melhores expectativas: campo cheio, gente nas bancadas, mais de 120 crianças a divertirem-se em torno do basquetebol, num encontro organizado pelo departamento de basquetebol do TAC, com o apoio da ABIT. “Está tudo a correr bem”, “venho porque gosto”, ou “estou a pensar em continuar”, foram as palavras ouvidas logo à entrada, num mini-inquérito feito junto das atletas dos Vitorinos, entusiasmadas com os jogos e envergonhadas com a entrevista.

Opiniões confirmadas pelo que víamos e pelas conversa com Cesário Relvas, o organizador. “O Minibasquete é importante. Todos os clubes têm apostado nos minis e acho que é uma boa aposta”, revela o técnico, contente pela iniciativa… “Este é um mundo muito pequeno, para sermos independentes… Todos deviam organizar para bem do basquetebol e para bem dos próprios clubes. Organizando aprendemos também a estar no basket… Valeu a pena. Está bonito e ainda vai haver surpresas e é bom…”. As surpresas foram a presença da mascote da ABIT, que fez o sucesso habitual; os circuitos de técnica individual; o Jogo do Saber (um questionário sobre o basquetebol) e a entrega de troféus e diplomas de participação. Algo que animou os atletas e entusiasmou os pais na bancada, que aos poucos começam a aparecer em maior número. APOSTA GANHA O XI Encontro de Minibasquete da época contou com a presença de 129 atletas. Um número que fica perto do recorde de 140, conseguido esta época, e dentro da média, que ultrapassa a centena de participantes. Números que a ABIT quer manter no último encontro da época, que decorrerá durante as Sanjoaninas, e que são um bom prenúncio para o futuro, segundo o director técnico da associação. “Os clubes têm feito um bom trabalho e a actividade das ‘escolinhas’ também tem dado frutos. Por outro lado também temos mais atletas nos Encontros, o que aliado aos treinos tem como resultado, mais qualidade… E já vemos miúdos que, no futuro, podem ser grandes jogadores…”, refere João Ávila, alicerçado nos números. No dia 21 de Maio estiveram presentes nove equipas de Minis B e cinco de Minis A. TAC, Boa Viagem, AngraBasket, Lusitânia e Vitorinos, foram os clubes presentes, aos quais se juntaram a Escola da Terra- chã, de São João de Deus e Infante D. Henrique. Entre elas disputaram 36 jogos, que deram boas indicações para as próximas participações dos terceirenses que vão representar o Minibasquete da ABIT no Torneio Nacional do Faial e no Jambore Nacional de Trancoso (ver caixa). Segundo João Ávila, os nossos atletas de ‘palmo e meio’ estão prontos para os desafios… “Tenho a certeza que podemos ter boas participações. No ano passado no Torneio de Nacional em Santa Maria, por pouco não vencemos. O que quer dizer que já temos um escalão de minis com qualidade, comparativamente com outras boas equipas do país, que costumam participar neste torneios…”. Optimismo dos técnicos, que poderá ser confirmadono mês de Julho.

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19 JUL 2006

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