Rescaldo da participação de Portugal no Torneio Internacional de Badajoz
A Seleção Nacional de Sub18 Masculinos participou pela 14.ª vez no Torneio Internacional de Badajoz, onde fez dois jogos contra o CB Fuenlabrada e o CB Badajoz.
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29 MAR 2018
Portugal começou por defrontar o CB Fuenlabrada num encontro bastante equilibrado onde nos instantes finais a equipa espanhola soube gerir melhor as posses de bola, tendo maior acerto na finalização.
Na primeira parte, Portugal esteve bem a defender, mas teve uma pobre percentagem de lançamentos, com inúmeras situações de finalização perto do cesto que não conseguiu concretizar, mas mesmo assim o resultado era favorável a Portugal por sete pontos.
Na segunda parte, o CB Fuenlabrada colocou maior agressividade defensiva e Portugal teve algumas dificuldades na circulação da bola e em atacar o cesto adversário. A menor solidez defensiva da turma lusa, nomeadamente no 1×1 na bola, permitiu ao adversário situações de finalização sem oposição com elevadas percentagens de lançamento. O resultado manteve-se equilibrado até ao fim, mas o maior acerto do adversário e algumas más decisões de Portugal acabaram por ditar o resultado final.
No segundo jogo, a equipa das quinas defrontou o CB Badajoz, num desafio bastante intenso onde um triplo nos instantes finais acabou definir o resultado final (58-56) a favor da equipa da casa. Portugal esteve muito bem na defesa durante todo o jogo (uma melhoria relativamente ao primeiro), colocando muitas dificuldades ao adversário.
A solidez defensiva manifestou-se na boa defesa da bola e num bom desempenho coletivo no bloqueio direto, solução ofensiva muito explorada pelo adversário. Portugal comandou durante todo o encontro, mas acabou por permitir que o adversário passasse para a frente na última posse de bola.
O objetivo central do miniestágio e do torneio de Badajoz foi observar um conjunto de jogadores que estão referenciados pela FPB numa situação competitiva de maior exigência.
O pouco tempo de preparação (apenas um dia com dois treinos) acabou por condicionar os mecanismos coletivos da equipa, mas permitiu aos selecionadores nacionais tirar algumas informações valiosas sobre o comportamento dos jogadores em situações de elevada exigência competitiva.
De destacar o empenho, a atitude e o compromisso dos atletas durante os três dias de trabalho e o seu comportamento em todos os momentos institucionais em representaram a seleção nacional.