«Resultados não são mero acaso»

A formação de Oliveira de Azeméis segue invicta na Liga, facto que não surpreende o jogador, que diariamente testemunha o trabalho realizado pelo plantel.

Atletas | Competições
20 OUT 2015

Na próxima jornada a equipa vai ser submetida a um duro teste, diante do Benfica, com quem a Oliveirense perdeu na pré-época.

 

Quatro jogos quatro vitórias é para já o saldo da participação da Oliveirense na fase regular da LPB. Surpreendidos pelo comportamento da equipa até ao momento?

 

Não, de todo. Ficaria surpreendido se achasse que estes resultados fossem um mero acaso. Estas quatro vitórias, pelo contrário, são o reflexo do trabalho árduo e empenhado de toda a equipa desde o primeiro treino. Estamos focados em treinar cada vez melhor e ao continuarmos assim não tenho dúvidas que os bons resultados se prolongarão, mesmo que para alguns isso possa ou continue a ser uma surpresa.

 

Na sua opinião, qual tem sido a base do sucesso deste ciclo positivo que faz com que a equipa se mantenha invicta na competição?

 

Estando o campeonato no seu início, penso que nesta fase o sucesso de uma equipa passa pela forma como esta funciona, precisamente, em equipa. Felizmente no nosso caso a União não está só presente no nome do clube mas também é visível em todos os momentos.

Outro ponto relevante foi termos conseguido integrar rapidamente os novos atletas. Isto para além de criar a tal União que referi anteriormente, permite que consigamos atingir o objetivo fundamental de cada semana: treinar cada vez melhor e vencer o(s) jogo(s) do fim-de-semana.

 

Já defrontaram esta temporada o SL Benfica, o vosso próximo adversário, e as coisas não correram muito bem para o vosso lado. Foi notório que sentiram imensos problemas para ter sucesso no ataque. Consegue enumerar quais os principais problemas defensivos colocados pelo SL Benfica nesses encontros?

 

Sim é verdade, mas correram mal apenas no terceiro jogo que disputamos com eles (final do Troféu António Pratas). Nos restantes dois jogos (fase de grupos do mesmo Troféu) para além de termos estado a um bom nível, fomos capazes de discutir o resultado até ao final. Quanto aos problemas defensivos, é notório que a capacidade física e individual dos seus atletas normalmente fazem a diferença. Contudo, cabe-nos a nós arranjar soluções para esses e outros problemas.

 

Olhando para a dupla composta por Daequan Cook e Jeremiah Wilson, e o impacto que a sua chegada teve no jogo do SL Benfica, acha que perde em comparação com Jobey Thomas e Seth Doliboa? E quais os principais cuidados a ter com cada um deles?

 

Acho que não me cabe a mim estar a fazer comparações entre atletas, principalmente quando não lido com eles no dia-a-dia. Pelo que vi teremos de ter cuidado com o jogo exterior de ambos e com a capacidade de ressaltar do Wilson.

Contudo, penso ser importante referir que não vamos jogar apenas contra dois atletas. Todos os seus jogadores têm capacidade para nos criar problemas, por isso o nosso foco não pode estar só num ou noutro atleta, mas sim no coletivo.

 

A equipa tem sido bastante eficaz a lançar ao cesto, especialmente de dois pontos, nos últimos encontros. Acha que a percentagem de lançamentos será o capítulo do jogo mais decisivo? Ou aponta outro como sendo mais importante para bater o campeão nacional?

 

Claro que a percentagem de lançamentos é sempre importante num jogo de basquetebol, no entanto os ressaltos e os turnovers podem ser fatores mais decisivos em encontros deste género. Ou seja, teremos de ser capazes de não permitir segundos lançamentos nem aumentar o número de posses de bola da equipa adversária (cometendo TO), pois só assim é que teremos mais hipóteses de sair vencedores, quer seja contra o SL Benfica, quer seja contra outra qualquer equipa da LPB.

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20 OUT 2015

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