Retificar frente à Rep. Checa
Esta quarta feira, Portugal e República Checa disputam um importante jogo tendo em vista o apuramento para o Eurobasket 2015.
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12 AGO 2014
As duas seleções foram derrotadas na jornada inaugural, se bem que as contas para a equipa nacional estejam bastante mais complicadas, uma vez que perdeu em casa e por uma diferença pontual bastante alargada. Para o jogo de Nymburk, os comandados de Mário Palma terão de dar continuidade à boa prestação defensiva do jogo frente à Hungria, já no ataque a equipa terá de jogar de uma forma mais fluída, cometer menos turnovers e aumentar a sua eficácia ofensiva. O adversário é de enorme valia, pelo que será uma boa oportunidade para os atletas portugueses demonstrarem que conseguem ser competitivos.
Portugal não terá tarefa fácil na próxima quarta-feira, como comprova o jogo disputado pela República Checa frente à forte equipa da Georgia. Durante mais de 30 minutos os checos equilibraram o encontro, uma vez que a 6.54 minutos do final perdiam pela diferença mínima (57-58). Nos momentos finais, à semelhança do que sucedeu com Portugal, a República Checa cometeu muitos erros, perdeu muitas bolas e falhou muitos tiros em aberto.
O resultado de 73-62 favorável aos georgianos é pois bastante enganador, mas revela que o próximo adversário de Portugal também pode ser pressionado e destabilizado nas suas movimentações ofensivas. Ainda assim, existe muita qualidade na equipa da República Checa, onde se destacaram o estreante Patrik Auda, que com os seus 2.06 metros anotou 18 pontos. Outro jogador interior que pode fazer mossa nas áreas próximas do cesto, bem como no ressalto, um dos principais problemas revelados por Portugal nos primeiros 20 minutos frente à Hungria, é Andrej Balvín, que terminou o encontro frente à Geórgia com 9 pontos e 7 ressaltos, sem esquecer os seus 2.16 metros.
O conjunto português, nos jogos de preparação, sentiu sempre imensos problemas para se ajustar a equipas com atletas altos, pelo que este será mais um enorme desafio à capacidade de superação dos jogadores interiores portugueses, na esperança que Cláudio Fonseca tenha já adquirido um pouco mais da sua forma desportiva.
Os atiradores portugueses passaram um pouco ao lado do jogo com a Hungria, e nunca é demais lembrar e dar ênfase à importância do jogo exterior para o sucesso ofensivo da equipa portuguesa. Nada como ser paciente, estar pronto e confiante, para concretizar as situações de lançamentos criadas pelas ações ofensivas da equipa.
Sem desconfianças, prontos para a luta, desejosos de corrigir os erros, e positivos quanto aos aspetos menos felizes do último jogo, terá de ser o estado de espírito e a forma correta de abordar o próximo deste apuramento.