Segunda parte foi decisiva

Pelo quarto ano consecutivo, e desde que é disputada em Oliveira do Hospital, o SL Benfica marca presença na final da Taça Hugo dos Santos, sendo que no jogo deste domingo, frente ao FC Porto, tem a possibilidade de alcançar igual número de vitórias.

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13 FEV 2016

O triunfo no encontro da meia-final, frente à Ovarense Dolce Vita (61-45), assentou numa boa 2ª parte da equipa encarnada que, sem deslumbrar no ataque, mostrou-se mais forte defensivamente na etapa complementar.

 

O conjunto de Ovar começou muito bem o jogo (8-0), a reduzir a zero a produção ofensiva do Benfica durante vários minutos. Os vareiros vinham com a lição muito bem estudada, já que na defesa privilegiavam a defesa do jogo interior do Benfica, correndo riscos assumidos nos lançamentos exteriores.

 

Uma estratégia que funcionou na perfeição durante toda a 1º tempo, chegando mesmo a criar muitas dúvidas aos jogadores encarnados no momento de lançar ao cesto. Raven Barber era a principal referencia ofensiva da equipa vareira, que no final do 1º período vencia por 11-6. Até ao intervalo, os benfiquistas melhoraram um pouco, deram mesmo a volta ao resultado (22-21) se bem que continuasse evidente a superioridade das defesas sobre os ataques.

 

No recomeço da etapa complementar, os atiradores encarnados começaram a mostrar-se mais eficazes nas situações confortáveis de tiro que iam tendo, provocando do lado contrário alguns sinais de individualismo nas ações ofensivas. Carlos Lisboa conseguiu encontrar no banco soluções de jogadores que resolvessem alguns dos problemas revelados pela equipa nos dois lados do campo, e João Soares e Cláudio Fonseca são dois bons exemplos.

 

O 3º período foi claramente favorável ao Benfica, que à entrada do último quarto já dispunha de uma vantagem de quinze pontos (41-26). Sem terem estado brilhantes nos lançamentos de longa distância (10/32 – 31%), os atiradores encarnados ainda assim somaram trinta pontos, bem como coletivamente souberam aproveitar com grande eficácia algumas situações de contra-ataque resultantes de uma má seleção de lançamentos da Ovarense.

 

Os vareiros não desistiram até final, subiram a sua pressão todo campo, conseguiram alguns roubos de bola, mostraram-se mais agressivos a utilizar o drible, mas já era tarde para correr atrás do prejuízo.

 

Daequan Cook (19 pontos, 5 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) foi importante na resolução de alguns problemas ofensivos do Benfica. Tendo sido bem secundado por Carlos Andrade (9 pontos e 9 ressaltos) subiu de rendimento com o decorrer do jogo, e João Soares (8 pontos  e 3 assistências) que saltou muito bem do banco.

 

O norte-americano Raven Barber rubricou um duplo-duplo (12 pontos e 12 ressaltos), Nick Novak acabou por ser o melhor marcador da Ovarense com 14 pontos, e Jo Harris (11 pontos, 6 ressaltos e 4 roubos de bola) acabou por fazer um jogo completa, pena foi os turnovers cometidos.

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