Seleção Nacional: quem são os adversários de Portugal na derradeira janela de fevereiro?
Portugal (28.º na Europa) enfrenta duas seleções do top20 nos dias 21 e 24 de fevereiro
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Seleção Nacional Masculina | Seleções
17 FEV 2025
Eslovénia, Israel, Ucrânia, Portugal. Ainda tudo pode mudar no Grupo A da última fase de qualificação para o EuroBasket 2025 , já que há dois jogos para cada equipa e as contas – e o apuramento – estão longe de estarem encerrados.
Depois das grandes exibições lusas frente aos eslovenos em novembro (à data, eram a 6.ª melhor seleção europeia e a 11.ª mundial para os ranking FIBA), faltam dois duelos apenas para a tão ansiada qualificação, 14 anos depois – e precisam os comandados de Mário Gomes de vencer um deles (o que até pode nem ser necessário, bastando para tal que a Ucrânia perca um dos seus jogos). Foi um longo caminho percorrido para se chegar a esta fase em terceiro do grupo, lugar de apuramento, com adversários de alto nível em todos os momentos – no verão, recorde-se, Portugal venceu a histórica Argentina e disputou até ao fim a “batalha” frente à Seleção Olímpica do Sudão do Sul.
Agora, jogam em solo letão contra Israel, e em casa, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, contra a Ucrânia. Duas seleções também elas históricas, com um invejável currículo nas lides do EuroBasket.
Mas vamos por partes: afinal, quem são os adversários de Portugal nesta derradeira janela de fevereiro?
Israel
39.º no ranking mundial da FIBA, 18.º se contarmos só com as seleções europeias. A história do conjunto israelita no EuroBasket é longa e prolífica, com 30 participações e um segundo lugar, em 79, como o grande feito do país em Campeonatos da Europa (já venceu também, por duas vezes, os Jogos Asiáticos).
Yotam Halperin, Omri Casspi ou Lior Eliyahu fazem parte dos “históricos”, sendo que o extremo dos Portland Trail Blazers, Deni Avdija, é atualmente considerado a grande peça do conjunto do Médio Oriente. Avdija, tal como Neemias Queta, não participará nesta última janela; mas, tal como Queta, espera-se que, face ao apuramento, seja um dos nomes a considerar por Ariel Beit Halhami para o Europeu, no final do verão, para tentar fazer melhor que na última edição.
Em 2022, a Seleção de Israel terminou no 17.º lugar da prova, naquela que foi a sua 30.ª participação. O Basquetebol é considerado o segundo desporto mais popular no país, e os resultados – com a formação em destaque – estão à vista. A liga israelita também é conhecida pela sua competitividade (o Maccabi Playtika Tel Aviv disputa a EuroLeague – aliás, já conquistou seis troféus desde que ingressou na competição), tendo nas suas fileiras nomes como os ex-NBA Patrick Beverley e Bruno Caboclo. Na Seleção, o destaque tem sido para Yam Madar, Roman Sorkin, Tomer Ginat e o naturalizado Khadeen Carrington.
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Diogo Brito sobe para o cesto no último duelo com Israel, em fevereiro
Ucrânia
Se Israel é a 18.ª melhor seleção europeia, a Ucrânia não lhe fica atrás. Aliás, fica mesmo à frente: é 17.ª, tendo caído um lugar em novembro, e 37.ª na posição global. O Basquetebol ucraniano sempre contou com grande expressão e popularidade e mesmo após a dissolução da União Soviética, em 1991, continuou a ser um adversário de peso, com Artem Pustovyi e Oleksandr Kovilar à cabeça nestes Qualifiers.
Falar do legado ucraniano é falar de nove participações em Europeus e de uma participação no Mundial (2014) nos últimos 34 anos, o que atesta bem a qualidade do país de Leste. Svi Mykhailiuk (Utah Jazz) e Alex Len (Los Angeles Lakers), os dois ucranianos a jogar na NBA atualmente, representam na liga norte-americana um país que tem como figuras máximas Anatoliy Polyvoda, Alexander Belostenny, Slava Medvedenko ou Vitaly Potapenko. Cada um deles deixou a sua marca na história do Basquetebol ucraniano, o primeiro foi inclusive campeão olímpico pela União Soviética, em 1972.
Já a principal competição do país, a SuperLiga da Ucrânia, foi criada em 1992 e atualmente disputa-se entre 10 diferentes emblemas. Não tendo a atuar nas suas fileiras os nomes de peso que a liga israelita tem, é uma plataforma de sucesso para o lançamento dos jovens atletas ucranianos por todo o mundo – inclusive para aqueles que, dia 24, vão defrontar Portugal.
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Rafael Lisboa no último jogo contra a Ucrânia
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