Sem margem para erro

Para continuar a sonhar com uma presença na fase seguinte da Fiba Europe Cup o SL Benfica está obrigado a vencer este quarta-feira, em casa, às 21 horas, a equipa do Sopron.

Competições
24 NOV 2015

No fundo repetir a boa exibição e o resultado conseguido na 1ª volta na Hungria (78-65). Os campeões nacionais, contrariamente ao que é hábito na competição internacional, condicionaram o jogo interior do adversário, embora tenham que estar preparados para a eventualidade de não conseguirem repetir a eficácia da linha de três pontos (55% – 11/20) revelada no jogo da Hungria.

 

E para que isso aconteça seria muito importante que os encarnados, à semelhança do que sucedeu no 1º jogo, voltassem a dominar as tabelas (43-25) e condicionassem o adversário a uma percentagem de lançamentos de campo baixa (40.6% 1º jogo).

 

Os campeões nacionais têm sentido bastantes dificuldades em condicionar o sucesso atacante dos adversários nas áreas mais próximas do cesto, um problema que se constatou nos desaires mais recentes da equipa. A isto está associado o controlo da tabela defensiva, não permitir segundos lançamentos, mas também impedir penetrações e que a bola chegue fácil aos jogadores interiores adversários.

 

Os húngaros têm apenas uma média de 64 pontos marcados, pelo que há que mante-la, já que no ataque o Benfica não tem tido muitos problemas (74.8 pontos), com Daequan Cook, média de 24 pontos, a mostrar-se como um dos melhores marcadores da competição, e a contribuir decisivamente para que os encarnados registem 39.2% da linha de 3 pontos.

 

Como sempre existem coisas passíveis de serem corrigidas, umas mais fáceis, a eficácia da linha de lance-livre, muitos pontos desperdiçados, outras mais complicadas, como o controlo da posse de bola, cometer o menor número possível de turnovers. Garantir que a equipa consiga sempre lançar ao cesto, e que esteja sempre preparada para correr para trás.

 

Seria bem proveitoso para a eficácia ofensiva da equipa, que conseguisse elevar um pouco mais a percentagem de 2 pontos (48.2%), e este será um bom jogo para os benfiquistas tentarem explorar o seu jogo interior. No entanto, do lado contrário estarão jogadores como Edin Bavcic (2.09 metros), médias de 16 pontos e 9 ressaltos, Gergely Toth (2.05 metros) e Radulovic, um montenegrino de 2.07 metros. Isto sem descurar o perigo do jogo exterior, onde o base canadiano Hernst Laroche (11.5 pontos e 6.3 assistências) é, em teoria, a principal ameaça, sem esquecer o norte-americano Kevin Tiggs (9.3 pontos, 3 assistências e 2.5 ressaltos) e o croata Damir Rancic (9 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências).

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24 NOV 2015

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