Sílvio Nogueira: “Gostava de deixar a seleção na divisão B”
Jogador de 39 anos da APD Braga faz um prognóstico do seu segundo europeu
Atletas | Competições
13 SET 2023
Sílvio Nogueira, jogador da APD Braga, faz parte do lote dos convocados para o ECMC 2023, pela segunda vez, já que esteve, em 2019, no ECMC, na Bulgária. O extremo trabalhador, que se destaca pela sua polivalência, pode assumir funções na organização de jogo, como proporcionar a aproximação dos jogadores interiores da equipa das quinas de situações de finalização mais cómodas.
Número: #7
Palmarés: 6 Campeonatos Nacionais, 8 Taças de Portugal, 7 Supertaças
Referências na modalidade: Jogadores: Gregg Warburton, Pedro Bártolo; Treinadores: Ricardo Vieira e Óscar Trigo.
Jogos da tua vida: Primeiro título por Braga, em 2013, quando vencemos a Taça de Portugal. O penúltimo jogo na Bulgária, contra a Grécia, no Europeu C de 2019
Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): ECMC 2019
1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?
Espero que consigamos levantar o troféu, no final do Europeu, uma vez que é para esse objetivo que temos vindo a trabalhar juntamente com o Óscar e o Javier. A nível individual, espero acrescentar o mesmo que acrescentei quando fui ao europeu, na Bulgária, assim como dar o melhor de mim e todo o meu empenho.
2 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?
Penso que sou um jogador que pode ser fundamental ao nível de organização de jogo, mediante a equipa que esteja em campo. Também acho que, sendo um ponto baixo, posso ser importante para colocar os postes dentro da área restritiva.
3 – Até onde gostavas de chegar com a seleção nacional?
Já estou quase com 40 anos, por isso a idade começa a “pesar”, mas gostava de, pelo menos, deixar a seleção na divisão B. E estabilizá-la na B.
5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López, na equipa técnica, pode contribuir para a evolução da selecção?
Há certas coisas que nós já tinhamos, mas que esta nova equipa técnica soube despertar em nós, novamente, como, por exemplo, ver jogos de BCR e conseguir pôr em prática o que vemos. E, nesse sentido, acho que a vinda do Óscar e do Javier veio ajudar a colocar em prática aquilo que nós já sabíamos na teoria. Acredito que vamos levantar a taça e, com a continuação deles cá, a seleção vai ficar muito melhor.